quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O Ginásio

Finalmente inscrevi-me num ginásio! Digo finalmente porque há anos que ando a dizer o mesmo: “que devia ir para o ginásio”, “que devia fazer exercício físico”, “que só me fazia era bem”... Enfim, as lenga-lengas de quem fala, fala e não faz nada!

Desta foi de vez!!! E estou muito contente com isso! Sempre pensei que mal metesse os pés numa passadeira, tinha três ataques e lá teriam que chamar o 112 e a polícia e não sei quê! Mesmo antes de carregar no botão do start, mesmo antes da máquina começar a funcionar lá estaria eu estendidinha no chão! Mas não!!! Ali estou eu, de pedra e cal, a andar, cada vez mais depressa, sem me sentir mal, a rir e a conversar! Conclusão: afinal não estou assim tão mal!

Por outro lado, uma das minhas desculpas para não me inscrever era o facto de ter que me deslocar sempre imenso para, já cansada, conseguir finalmente chegar ao ginásio. Tramei-me! Tramei-me porque o Sr. A. resolveu abrir um ginásio mesmo ao lado da minha casa! Quando digo ao lado é mesmo ao lado, ‘tão a ver? Tipo uma porta ao lado... tipo 3 metros ao lado...

E o que eu pensava que era uma chatice aquele ambiente cheio de rapagões, todos grandalhões, aos urros e aos gritos, a levantar pesos que ninguém no seu estado normal quer levantar, carregados de garrafas com líquidos intragáveis, com músculos nos braços mais largos que as minhas duas pernas juntas?! Ora toma que te enganaste outra vez! É verdade que já dei de caras com um ou dois, mas é gente pacífica que ao fim de cinco minutos já desistiu de urrar porque ninguém tem coragem de os acompanhar! Afinal é diferente! Afinal há pessoas muito mais velhas que eu, miúdos novos e acima de tudo, pessoal que só se quer sentir bem e passar um bom bocado! É verdade que às vezes lá aparece uma rapariguinha que passa o tempo a correr na passadeira e a falar ao telefone sobre o namorado da amiga e o que fez e deixou de fazer mas pronto, eu acho que ela vê demasiados episódios do Sexo e a Cidade...

Gosto muito do ambiente! Para além de ter um personal trainer jeitoso, simpático e que se preocupa comigo, o Sr. A. trata-me por “poderosa” e convida-nos para tomar café! O pessoal novo é tratado por “tu” e, por mais que isso pudesse ser considerado ofensivo, não o é. Sentimo-nos mais integrados, como se estivéssemos no meio de amigos a relembrar as aulas de educação física no preparatório!

Ainda por cima não vou ao ginásio sozinha! Levo comigo a Bluedressed e o P.! Ah pois é, bebé! E que bom que é!

Entretanto, estou a pensar ir um destes dias a uma aula de yôga. Depois conto-vos como foi! Prometo que conto e logo vos digo se me aguento naquelas posições esquisitas. Se não passo a ter um braço permanentemente para trás das costas, uma perna a fazer um ângulo de 180 graus e se a cabeça ainda se mantêm entre os ombros ou já anda a saltitar de pé em pé...



P.S. – eu gostava mais de ter posto aqui uma fotografia do Jean-Claude van Dame mas pronto...
Zabudákebidu pufavidedá mapássuzu zazú kukêma pulu!

(tradução: aaaaahhh... zabu... zaar... zabêba... zacuma... já começa bem! Ora, zaar...)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

4037! 4038! 4039...


PARABÉNS!!!

Parabéns Bluedressed! Parabéns a mim!!! Parabéns ao nosso menino, ao nosso mais que tudo, ao nosso rebento!!! Calma que eu e a Bluedressed não temos nenhuma criancinha! Modernas mas nem tanto!

Estamos de Parabéns!!! E perguntam vocês porquê e perguntam muito bem!!! Estamos a comemorar a visita 4037!!! É verdade...

Estou mesmo a ver as vossas caras e a pensarem: mas esta gaja é parva ou quê? Mas a que propósito é que vão comemorar 4037 visitas?! Se fossem 4000! Ou 5000!!! Isso é que fazia sentido! Ou comemorar um ano de blog! Isso sim, era de se comemorar e fazer uma festa! Mas não, estas malucas resolvem comemorar uma data que nada tem de especial!

Pois bem, meus amores, podiamos... por acaso até podíamos porque o blog é nosso e ninguém manda em nós! Pois podíamos mas não queremos! Queremos (4038) comemorar o que nos apetecer e quando nos apetecer! Tal como um dia destes vimos cá partilhar com vocês o aniversário de 1 ano, 4 meses e 7 dias de vida do nosso menino!

Portanto... venham dar-nos os parabéns!!! Venham saltar connosco! Se tens entre 18 e 22 anos e queres juntar-te (4039) a nós (ai desculpem! Não era isto que queria dizer...)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Máje vôcê téme ume côrraçau muto quênt. Fáje êssa cárra porrquê? Oh! Váije chorrárre? Acháje-me fêiô, é isse?
Ê chegue-me a ele e disse: “Venhêm cá esses osses, hómên!”

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

“Oh, I beg your pardon, Miss. Please, after you!”
“Oh, pardon, monsieur. Non, non, après vous!”

(Estes maganes! Ê bén vi a perninha esticada pra ê caíre! Pensas o quê? Tanse!)

Eu nasci, tu nasceste, ele nasceu. Todos nós nascemos. Vamos lá ter calma, pessoal!

Fruto de circunstâncias familiares (e podem acreditar, não pensem que isto aconteceu ou está a acontecer a mim, como tal, é mais uma estratégia para nos ludibriar acerca dos meus factos pessoais, ãh!), tenho contactado com algumas questões relacionadas com a natalidade, pré-natalidade, neste caso. As inúmeras idas ao médico, os inúmeros exames. De facto, tenho vindo a perceber: 1º, que a ciência está muuuuito evoluída, ouve; 2º, que uma gaja já é mãe antes de o bebé estar cá fora. Mas para “serious statements” terei que fazer outro post, ou então não, porque a Bluedressed não é cá gaja de dizer coisas fofas, fazer “ooooh” e bater com a mão no peito. A Bluedressed é, sim, gaja para lançar reptos, levantar questões! Calma, calma.

Bem, aaaa... o que realmente gostaria de dizer é o seguinte: eu concordo que haja um acompanhamento rigoroso, consciente e controlado, tanto da futura mamã (oooooooh! Such a sweet word!) como do bebé (cutchi, cutchi). Não concordo é com o facto de este controlo levar à supervisão exagerada, sufocante, conduzindo as pessoas à obsessão ou à loucura, com o pânico de não estarem a cumprir os padrões médicos estitpulados.

Meus amigos, se uma pessoa não tiver a cabecinha no lugar, fica obcecada e maluca! Eu apoio todas as medidas que conduzam à segurança da mãe e do feto, ao zelo pela sua saúde, mas os padrões são isso, são elementos construídos para as pessoas se regularem. Se está tudo bem, para quê lançar o pânico? Nós também não nascenos? Não estamos bem? E nossas mamães também!

Calma, meus fofos, tende calma. Falam em depressão pós-parto? Pudera! Uma gaja já anda aflita não sei quantos meses antes!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Que nojo!!!

As ruas de Lisboa estão um nojo! Que vergonha! Que tristeza!

Eu adoro Lisboa! É a minha cidade e adoro-a! É linda! Sinto saudades dela quando estou longe, de vez em quando tenho de ir para a Baixa, para o Chiado, passear nas ruazinhas de Alfama e da Bica! Não tenho dúvidas nenhumas que é uma cidade linda e sem ela a minha vida não tem tanta graça! (E não, não estou em diva melancólica...)

Mas como está suja a minha cidade... As ruas cheias de lixo, os passeios pegajosos e mal cheirosos... Não me venham dizer que é porque não chove!!! Não se atrevam! Porque chover, choveu muito o inverno passado (demais para o meu gosto!) e com a água que gastam a “regar” as estradas enquanto a relva seca porque alguém (ir)responsável não consegue ver que quem passa de carro é que leva com a água e o verde fica a 3 metros para a esquerda ou para a direita, bem podiam lavar as ruas!

Não me digam que a culpa é dos lisboetas! Quer dizer... é, em parte, admito. Não somos propriamente o povo mais limpinho, lá isso é verdade. Há quem não consiga esperar dobrar uma esquina para pôr o lixo no caixote... o pessoal gosta de cuspir no chão (povo de machos à séria!)... levantar a tampa do caixote do lixo e meter, efectivamente, lá dentro o saquinho do lixo deve dar cabo das cruzes... e o mal que faz à coluna pôr as embalagens ou as garrafas dentro dos vidrões?! Bem, ui! Até a mim me doeu só de falar! Já para não falar nos cocózinhos dos nossos amigos de quatro patas cujos donos devem ter problemas de enxaquecas e baixarem-se para apanhar o “presente” do seu amigo, é altamente perigoso!!!

Sei isso tudo mas andar na rua e sentir que cheira mal... já ter nojo de andar de sandálias, andar a torto e a direito a desviar papéis e folhas de jornais, embalagens de bolachas e pastilhas, maços de tabaco e, acima de tudo, olhar para a frente e ver a cor escura e nojenta que a bonita calçada portuguesa adquiriu nos últimos tempos, é triste! Sentir os pés a colar numa espécie de gosma viscosa, castanha e preta, é triste!

Por favor, limpem as ruas de Lisboa! (Credo, isto parecia um slogan de campanha autárquica mas garanto-vos que não é!) E nós, pessoal, vamos lá a ser um bocadinho mais civilizados que já temos idade para isso, tá?!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Por êintre as montánhas moBedêiças,
seinto meus pés a afundare!
Por êintre as montánhas moBedêiças,
lá estás tu a querêir-me lixare!

És tu que quêires as coisas
mas dizes para eu as fazêare.
Se tudo der para o tuorto,
sou eu que me Bou f***re!

Lágrimas nôu chorarêi,
Ai nôu, nêm um bocadêinho
Pois pessuoas como tu
Bêm para mim de carrêinho!


Este poema é composto por três quadras com o esquema rimático ABAB, ABCB e ABCB.

Reparem como a erudição e o brejeirismo andam a par nestas magníficas quadras, a forma mais popular de versejar. É a prova de como dois expoentes conseguem conviver, a par da concretização escrita de variações fonéticas.

O tema versa sobre uma situação comum do quotidiano, denotando-se igualmente a interpretação e repercussão exercidas sobre a voz que profere as palavras.

Please! Get laid!

Não se assustem! Tenham calma porque não me estou a dirigir a vocês! Simplesmente é uma coisa que me apeteceu gritar no Domingo à noite, quando estava a ver televisão.

Eu estou numa fase em que devoro a Sic Mulher (meu Deus, nunca pensei dizer isto. Eu devoro a Sic Mulher... oh não...). Enfim, preconceitos ultrapassados...

Eu vejo, no dito canal, um certo e determinado pUgrama, que repete umas trezentas vezes (vezes que, dessas todas, vejo umas cento e vinte e só ao fim-de-semana), pUgrama esse que se dedica às artes decorativas, remodelativas e bricolativas. Não é que eu tire muitas ideias daquilo, mas confesso que não tenho grande disponibilidade para ver filmes noutros canais, videoclips da Lady Gaga noutros canais ou programas sobre catástrofes iminentes, noutros canais. Vai daí vejo este programa que agora tem um novo apresentador, que antes bailava e agora dedica-se à televisão, e tem também uma decoradora que agora tem umas enormes madeixas louras.

E vai daí que este Domingo o apresentador dançante e a decoradora loura não paravam de babar um para o outro. Meu Deus, até me fazia aflição! Só me apetecia gritar para a televisão: “Get laid! Pleeeaase!”. Coitadinha. É que ela já vem babando há alguns programas. Isto deduz a minha mente: ora sete vezes sete quarenta e nove e vão dois, mas como eu não sou muito boa a matemáticas... comigo é mais.... botânica... hah! Bem, já me estou a esticar. Por isso, esta é hoje a mensagem que tenho para transmitir. Se algum de vós os conhecer, façam-lhes lá um arranjinho. Sei lá... Ah, já sei. Por exemplo, façam como o candidato do pUgrama anterior: simulem a falta de bateria e deixem os dois sozinhos no meio do nada, sei lá... mas dêem-lhes uma ajudinha, se aquilo não desengatar entretanto, porque eu sou uma moça muito sensível e estas coisas começam a constranger-me e depois deixo de ver o pUgrama e depois eles perdem uma espectadora e depois eu venho para aqui dizer que isto me aflige e sabe Deus se isto vos aflige a vocês também e depois eles já não perdem só uma teleespectadora perdem uns trezentos ou quinhentos! Não dá, não dá!

Sejamos amigos, ‘bora lá, meus Fofos. Eu não posso fazer mais do que isto. Quer dizer, sempre posso ligar para a produção, mas imagine-se que eles não querem expor o romance assim publicamente já? Ou não querem de todo? Estrago-lhes a vida?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pedinchice!...

Meus Fofos,

Este blog é da LittleGirlBlue, é meu... no fundo, é de todos nós. Desta forma, é com toda a satisfação que aqui anuncio a forte adesão que o nosso CABB tem tido! Às vezes não é fácil deixarmos os nossos filhos, por nós gerados e criados, tomarem as suas asas e partirem... seguirem os seus caminhos... pelo vento suão... pela nortada...

Poesia adiante... após grande debate com a nossa LittleGirlBlue, cedi... meus Fofos... eu cedi... eu abri o meu coração, o nosso menino CABB estará pela primeira vez a ser alimentado, nutrido, pela sua madrinha. Para comprovarem da veracidade do que digo, seguem alguns excertos do nosso debate:


“Bluedressed, ò Bluedressed, deixa o Ricardo Ribeiro entrar no nosso CABB!!! vá lá!!! Ele é bom rapaz!!!! Simpático e coiso! Bem educado e tal! Não sejas má pra mim ohohohhhh... ai desculpa, esta não é dele! Gosto dele!!!”

“Oh LittleGirlBlue tu sabes que isto os critérios... isto os critérios... eu mal conheço o rapaz. Vi-o só uma vez assim ao de longe. Já sabes como eu sou... eu... tenho de pensar... não sei bem... Vamos ver, vamos ver.”

“Tu és uma grande preconceituosa!!! Tu ouve-me lá bem isto!!! Ouve!!! E diz lá que não sentes um pimpilar... um rufar dentro de ti... um... um... ai... um... sei lá... um ou vários!!! Os que te apetecer!”

“Um pimpilar? Um gongo? Oh! Oh meu Deus! E... e não é que estou a começar a sentir alguma coisa? Oh!”

“Eu não te disse Bluedressed da Conceição?!”



(Eu sabia que a Bluedressed não ía resistir! Gajaqueégaja não resiste a um vozeirão daqueles e a um bom pimpilar!)


Do que eu gosto é de motoristas de autocarros!

Eu gosto de motoristas de autocarros! Gosto! São simpáticos (a grande maioria...), são as pessoas com quem passo mais tempo logo de manhã e antes de tomar café (e não é toda a gente que me aguenta de manhã cedo e ainda por cima antes dum café...), dão imenso jeito e geralmente até são bem giros, o que sabe bem assim logo pela fresca!

Portanto, eu gosto dos motoristas de autocarros e por isso perdoo-lhes alguns disparates. Uma acelaradela fora de sítio, uma conversa mais demorada com outro motorista, um ou outro atraso... perdoo. Agora o que não dá para perceber é porque é que alguns conduzem tão mal! Será que tiraram a carta por correspondência? Fizeram o exame numa estrada deserta, sem paragens, sem pessoas e sem carros?

É que eu não gosto nada de ter a sensação de que na terceira travagem em menos de dois minutos, vou sair disparada pela janela! Não gosto, pronto! Se ainda fosse aquela coisa de cair para cima do gajo giro que está ao nosso lado, ou pisar a velhota que está sentada... “Ah, e tal, desculpe lá! Muita curva muita travagem... desculpe lá!” Pronto, isso ainda compreendia mas quer dizer... não exageremos!

Ensinem estes rapazes fofos e simpáticos! Expliquem-lhes que não é a acelerar e a travar desenfreadamente que se conduz um autocarro! Que o pessoal não quer partir o pescoço nem nada disso!
Vá lá, calminha! Calminha que eu até gosto de vocês! Calminha que devagar se vai a Londres!*



* Piadinha roubada ao Tobias Monteiro/Mariza na peça As Vampiras Lésbicas de Sodoma!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Morcegada!

Nesta altura do ano é vê-los aos magotes, todos juntos, todos amigos, todos uma grande família! E todos vestidinhos de igual, principalmente! São os morcegos!!! Ahah!!! Enganei-vos! Não, não são os morcegos! São o pessoal que começa o novo ano escolar na universidade. Veteranos! Ou nem tanto...

Não me levem a mal! A sério, não me levem a mal porque primeiro, não vale a pena estarem a chatear-se com isso e segundo, eu não vou criticar ninguém nem dizer mal disto ou daquilo, por mais estranho que isto possa parecer... Vou até fazer uma sugestão!

Nunca tive um espírito muito académico, é verdade! Aquela coisa das praxes e os rituais que as envolvem, são coisas a que nunca achei graça, nunca dei importância e sempre achei que não era a forma, pelo menos para mim, de me sentir integrada e de conhecer pessoas.

Não gosto de tunas e muito menos de fardas, embora tenha que admitir que há alguns trajes que me despertam a atenção... consistem em saias, camisinhas e coletes, casacos e capas… a parafrenália do costume mas, o que tem graça é que quem veste as saias são os rapazes! É vê-los, todos grandalhões, com ar de maus, a beber jolas e a falar grosso... de saia!!! É assim a modos que sui generis e ao mesmo tempo excitante! Ou não... Bom, adiante! Voltando ao que estava a dizer, decididamente a minha veia académica deve ter ficado algures perdida numa vida passada! É assim... bidas!!!

Mas, como comecei por dizer, só aqui vim fazer uma sugestão. Por favor, arranjem um traje de verão para este pessoal!!! Principalmente para as raparigas! A sério! Elas bem podem dizer que não mas como é que alguém aguenta camisa, colete, casaco e ainda a capa com este tempo?! Por favor... Já para não falar daquelas collants (eu a-bo-mi-no collants!!!) e saia travada de fazenda?! Minhas meninas: estão 30 graus lá fora!!!

Para além disso, aproveitem e façam um renovação do design da coisa! É que sapatinhos desses já nem a minha avó usava há 20 anos atrás!!!

- E depois vou ao supermercado comprar água.
- Pensava que era bolos.
- Não! Eu não me meto nessas coisas, ‘que eu não sou drógada!

Menos, “fáxavor”!

Bom, podia vir para aqui discutir a utilidade das caixas multibanco mas isso seria um verdadeiro disparate! Isso eu não discuto mas posso discutir outras coisas.

Eu até simpatizo com o bonequinho do multibanco. Tem um ar um bocado parvo mas isso também muito boa gente tem e não é por isso que deixamos de gostar dela, não é?!

O que eu não percebo mesmo é a utilidade daquela senhora anã que está dentro da caixa multibanco (como diz o meu amigo G.), que nos ordena em alto e bom som para retirarmos o nosso dinheiro! Ora vejamos:

1º - se eu vou a uma caixa multibanco e peço para levantar dinheiro, tenho a certeza absoluta que não me vou esquecer dele na máquina!

2º - se for para algum invisual saber que o seu dinheiro já está à vista, esqueceram-se com certeza que a pessoa não vê! E não que não ouve! Ò senhores, a pessoa é cega! Não é surda! Não é preciso uma gritaria daquelas!!!

3º - Eu não tenho muito dinheiro. Ora, se não tenho muito dinheiro, se alguém me roubar o dinheirito que estou a levantar eu não vou ficar muito feliz! Nada feliz mesmo! Sendo assim, não tenho vontade nenhuma de estar a chamar a atenção para esse facto!

Agora pergunto eu: como é que eu posso passar despercebida com a tal senhora anã que está enfiada dentro da máquina, aos gritos, a dizer: “Por favor, retire o seu dinheiro!” Não é preciso minha senhora! Agradeço muita a sua chamada de atenção mas dispenso! Portanto... menos, minha senhora! Menos!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Uma dúvida existencial...

Às vezes assaltam-me dúvidas existenciais! Por exemplo: porque é que cada vez que toca um telemóvel o pessoal vai todo à procura do seu mesmo sabendo que não é o seu que está a tocar porque o som não é nem vagamente parecido?!

Então com as mulheres é certinho com’ó destino! Lá desatam todas a abrir as malas, a revolver o seu interior, a meter a mão lá dentro e, em desespero, a tirar tudo de lá de dentro, a espalhar por todo o lado toda a traquitana (im)pensável! E quando nem mesmo assim se consegue encontrar o maldito do telemóvel (entretanto, o que verdadeiramente estava a tocar, já se calou!), atiram-se as tralhas para o colo (o nosso e o dos outros...), espalham-se pelas mesas de cafés, pelos bancos dos transportes públicos, em cima da cama... enfim, em qualquer lugar!

Tudo isto para depois dizermos: Ah! Afinal não era o meu...
“Ai, eu já não consigo comer mais!”
“Ai, nem eu..”
“E a mim só me falta este bocadinho…”
“Oh, caraças! Foi mesmo ao lado. Já acabaste? Vá, despacha-te lá a comer isso!”
“Aha! Acertei, acertei! Eheheheh! Sou mesmo boa nisto!”
“Vá, dá-me aí o teu pacote, é a minha vez.”
“Eh pá, foi por pouco!”

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Roncos do Diabo

Porque são do melhor que se faz em Portugal, eis... Roncos do Diabo!!!

Meus Fofos, eu não consigo deixar de expressar a minha incondicional fascinação por esta música, por este álbum, por esta voz. Ouçam o 'High Violet' dos 'The National', por favor!

'Bloodbuzz Ohio' aqui vos apresento. E estão perante o mais recente membro do CABB, Clube das Amantes de Baixos e Barítonos. Oh, se estão! Mas, não sei porquê, cheira-me que não vamos ficar por aqui.

"Há gente que fala tanto, tanto, tanto ao telefone... (pausa para respirar fundo) que faz autênticas TESES de doutoramento ao telefone!"


by LittleGirlBlue

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Prima da tia da vizinha da amiga da minha mãe...

Eu hoje venho aqui falar duma coisa que me anda a atormentar e quanto mais eu penso mais eu cismo, como é que gente tão socialista desiste de fazer o socialismo... ai meus fofos (como diz a Bluedressed) desculpem lá, enganei-me! Esta ideia é de outra história! É do Sérgio Godinho! (ou Sérgio Gordinho, como o chamava o meu irmão quando era miudito! Agora já não é... miudito! Nem é miudito nem chama o Sérgio de Gordinho! Bom... adiante!) Estava eu a dizer que esta frase é duma musica muito antiiiiiiiiiiga e que eu adoro: Venho Aqui Falar!

Bom, mas não era do Sérgio Godinho que eu vos vinha aqui falar. Só vim aqui falar duma coisa que me anda a atormentar! Passo a explicar...

Não gosto, é que não gosto nada, mas mesmo nada, desta ideia que se vem desenvolvendo entre alguns serviços da nossa praça de que somos todos uma grande família! Olhem, #$&*% (depois da hora de deitar as crianças eu explico esta simbologia... se for preciso...)!!! Que ideia parva!!! Mas a que propósito é que instituições bancárias têm a lata de dizer a outra pessoa, num mail profissional, se eu sou colega dela?! Ou prima? Ou irmã? Ou vizinha? Ou simplesmente se lhe vendo o pão ou passeio o cão?! Eu sou eu, ela é ela! Ou não?!

Mas há mais! Há pois há!!! Que parvoíce e falta de bom senso é a de uma rede telefónica que nos trata por tu quando temos a infelicidade de levar com a mensagem de voice-mail?! Mas donde é que eu conheço aquela senhora?! Andou comigo na escola, foi? Querem ver que somos parentes e eu não sei?!

Eu sou uma rapariga moderna, “prá frentex”, despachada, liberal e aceito quase tudo! Mas nestas coisas sou muito chatinha! Chamem-me o que quiserem! Antiquada, que não sei quê... que sou assim e assado... Tenho pena mas esta promiscuidade entre a minha pessoa e as instituições é coisa que não me agrada! Não sou prima da senhora da dita rede telefónica e nem quero saber os pormenores das contas bancárias deste e daquele apesar de serem meus pais, amigos ou primos!

Vamos lá a ter um bocadinho de discernimento! Ou internem-me que estou a ficar velha!!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Não fui eu, eu juro que não fui eu...

Mas podia ter sido! Muahahah!