quinta-feira, 31 de março de 2011

Há homens muito medricas!

Eu, LittleGirlBlue, digo isto porque acontecem coisas que não cabem na cabeça de ninguém! Ou pelo menos, na minha! Ora topem lá bem esta cena:

Estou eu no ginásio, descansadinha da vida, na bicicleta... ali a pedalar, na maior, sem pressas, naquela de fazer só um bocadinho de exercício físico! Ao meu lado, um quarentão que mete conversa com toda a gente mesmo naquelas alturas em que o pessoal quer é estar a curtir uma musiquinha enquanto corre, ou a pensar nas coisas boas da vida enquanto pedala e transpira um bocadinho...

Até aqui o quadro parece bonito, até ao momento em que esse mesmo quarentão resolve meter conversa comigo! Estava tudo bem até ao momento em que ele repara que eu estou na bicicleta dois níveis acima dele!!! O horror, a tragédia abatem-se sobre ele!!! Deve ter pensado: "mas como é que esta chavalinha anda para aqui a pedalar na maior dois níveis acima de mim e eu aqui a esforçar-me pra caraças e estou abaixo dela?!"

Vai daí que resolve passar para o memso nível que eu! E aquilo é que foi pedalar!!! Pedalar mesmo à maluca!!! Eu confesso que estava um bocadinho receosa que ele caísse para o lado... E ele ali, macho, forte, alto e espadaúdo a pedalar que nem um doido! Pois... mas só pedalou assim durante pouco mais de dois minutos... É que começa a mudar de cor, a transpirar, a transpirar, a transpirar e... parou!!! Pois claro!!!
Eu pensei: "Ò meu amigo, mas porque é que julgas que eu estou aqui a pedalar devagarinho qual passeio junto ao rio, nas calmas?"

Meus amigos do sexo masculino, não vale a pena concorrerem comigo! Primeiro porque eu não estou nem aí, nunca gostei de concursos! Depois porque estou no ginásio para me sentir bem e não para me fazer de forte e em último... meu caro amigo, mesmo que fosse essa a intenção, há outras formas de me fazer olhar para ti!

Ai, ai...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Mas quem é que vos disse que eu quero saber lá do casameno dos outros tansos da Inglaterra, ãh? Que seca!
Alguém me consegue explicar o que estava um camarão a fazer na minha lata de feijão frade? Bem, secalhar é melhor não me responderem. Meeeeeeeeeeedooooooooo!

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Poesia

Ontem foi o Dia Mundial da Poesia. A poesia é muito bonita para mim e, como tal, vou aqui apresentar uns versos escritos em sua homenagem:


A Poesia

De ideias é feita,
De rimas adornada
A poesia sempre leio,
Quando estou para aí virada.

Mil histórias eu já li
Que me encheram o coração
E depois de fechar o livro
Rezo sempre a oração.

Dois Pais Nossos, uma Avé Maria
Para minha alma melhor pernoitar
E para que durante o dia
As horas não custem a passar

A poesia é sonho,
A poesia é magia
E com um grande bem-haja acabo
A todas as grandes poetisas

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ai! O que este magane me faz fazer por ele! Sê na t’amasse tante assim, Jaquim…

E ainda sobre o Carnaval…

Eu, tal como a LittleGirlBlue, não gosto do Carnaval. Não tenho nada contra o dito nem contra quem gosta dele. Simplesmente não tenho pachorra (nem dinheiro, acrescente-se) para comprar tecidos e mandar fazer fatiotas às modistas ou então, como a nossa LittleGirlBlue disse e muito bem, comprar uns fatos todos disformes e iguais a tantos outros no chinês. Já para não falar de resistência física para me aguentar em pé até às 8h da manhã…

Mas apesar de não gostar do Carnaval, e fruto da posição estratégica da minha casa, levo todos os anos (e de Sábado a 3ª feira) com aquela música que, escusado será dizer, também adoro. É a cachaça que afinal não é água, é não sei quem que não pára de pedir a chucha, é a seca (preocupante) que assolou o terreno e agora só há poeira… E isto tudo com 48 000 watts de potência! Ah pois é… bebé… Mas, no meio isto tudo, sinto-me na obrigação de fazer uma correcção. Quer dizer, acho eu que é uma correcção. Na volta quem escreveu a música sabia muito bem do que estava a falar. Ok, até podia saber, mas induz em erro milhares de pessoas que só sabem da missa a metade.

Ora, meus amigos, passa-se o seguinte: como sabem, a Daniela Mercury canta, toda contente, sobre o seu amor lá com um senhor anónimo e estabelece a romântica comparação com o amor da Julieta e do Romeu. Pronto… é… romântico, quiducho, bem intencionado, no fundo, mas… eu não queria ser desmancha prazeres, não tenho personalidade de cortes, mas olhem que me parece que aquilo não correu muito bem para os dois. Vejam lá, tenham cuidado com o wur vão fazer! É que, antigamente, não havia televisão e jornais, o pessoal não inventava cenas! Agora, na volta, ainda descamba em suicídio colectivo! Eu estou a alertar!

E a banda sonora,


Voltas?
Volte!
Prometes que voltas?
Premete que volte!
A que horas?
Na sê. Tenhe que ver as horas do comboie.
Mas voltas?
Volte.
Voltas?
Volte…

sexta-feira, 4 de março de 2011

O Carnaval!

Como este é um blog sui generis e nem eu nem a Blurdressed desejámos as Boas Festas a ninguém, achei que devia pelo menos vir aqui, não desejar um Feliz Carnaval mas dissertar acerca desta festividade.

Para que fique bem assente e para começar em beleza, aviso já que detesto o Carnaval! Detesto!!!

Passado este meu desabafo... hoje vi três desfiles de Carnaval de criancinhas com menos de 7 anitos! Fofos, muito fofos, devo dizer-vos! Mas... comecei cá eu a pensar... quando eu era miuda (e não vamos falar de há quantos anos isso foi...)o pessoal mascarava-se mas de outra forma. Quer dizer, quem nos fazia a roupinha eram as mães, quem nos pintava as caras eram os pais, íamos desencantar os chapéus e os vestidinhos dos avós, pediamos roupa emprestada aos vizinhos... enfim, pelo menos era o que eu fazia bem como os meus colegas e amigos!

É que, cheguei eu à conclusão, lá fofas as criancinhas eram, quanto mais não seja pelas carinhas de sono que levavam mas... que pena, eram todos iguais! Mais de 20 homens-aranha! mais de 37 sevilhanas! 5 ou 6 batmans (acho que o Batman está a descer no ranking!) Escudeiros, cavaleiros e Dartacãos pr'aí uns 49! Aqueles fatinhos luzidios, ainda com os vincos das embalagens não têm assim muita graça!

Não sou nada saudosista mas confesso que ainda conseguia achar alguma graça ao Carnaval quando o pessoal se mascarava de minhota e cowboy, de palhaço ou de bebé, com um ar manhoso mas cheios de personalidade!

Confesso aqui que a única vez que gostei do Carnaval foi quando me mascarei de Emília (do Sítio do Picapau Amarelo. A boneca de trapos, lembram-se dela?). Com um vestidinho da minha mãe, umas meias cheias de remendos que a minha fez, uma cabeleira de tecidos que a minha mãe também fez com tanto amor e carinho e com a cara maravilhosamente pintada pelo meu pai!

Percebo que hoje em dia, as mães têm mais que fazer do que passar um fim de semana agarradas à maquina de costura e que os pais tenham medo de demonstrar poucos dotes artísticos para a pintura mas que era muito mais giro, era! E era tão fácil! Ver o meu maninho, pequenito, mascarado de índio, com um pijaminha laranja cheio de fitas e um arco e uma flecha que o meu pai lhe ofereceu é das melhores recordações que tenho do Carnaval!

Como diria a Bluedressed: Bidas!!!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Fosse eu um Gato Fedorento...

Tivesse eu assistido a uma cena destas mais cedo e tinha-me candidatado a "5º elemento" dos Gato Fedorento!

Estão a ver aquele sketch maravilhoso dos Gato, do concurso das doenças? De certeza que estão a ver!

Eu hoje vi o sketch ao vivo e a cores!!! E em directo!!!

Só não teve foi tanta graça porque nenhuma das senhoras era tão alta quanto o Ricardo Araújo Pereira nem tão fofinha quanto o Zé Diogo Quintela...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ora deixa cá ver…

Hoje, e a bem da diversidade e do interesse cóltural e científico deste nosso espaço de ideias, resolvi colocar um post aberto ao público, aos nossos estimados Fofos. Sim. Algo que vós podeis ler e pensar assim: “Ora aqui está uma coisa em que me dão lugar para comentar”. Exactos.
Ora então… um tema assim… de interesse… rebuscado intelectualmente… de que teor… político? Social? Económico-financeiro? Sim! Ah, já sei! Tecnológico! Isso… tecnológico… Ah! Essa é fácil… Eu sou uma moça muito dada às tecnologias, porque sou… e também sou uma moça muito dedicada às artes da culinária (estão a ver? Aqui estou a introduzir a cóltura. Sim, com certeza, cóltura! Porque o que cozinhamos é o reflexo do sítio onde vivemos, do nosso anvirroneman e também das pessoas com quem vivemos – social e cóltural, Fofos). Ora, existe algo que se me faz espécie. Quer dizer: uma pessoa compra uma máquina de fazer pão (tecnologia), compra aquelas farinhas já com os preparos todos (economia) e corre tudo bem, pãozinho enorme, saborosinho e coiso. Se faz as receitas pelo livro que acompanha a máquina (literatura e ciência experimental), já o pão fica a metade (Física). Isto requer uma análise do fenómeno (Lógica) para eu não ficar tão desanimada (Psicologia, perdão, PsiQUIatria).

Digam lá. Querem algo mais erudito e rebuscado que isto? Não conseguem! Tirem o cavalinho da chuva porque não con-seguem!

terça-feira, 1 de março de 2011


“Pois é… as merdas acontecem…”

Serei eu uma grande puta reactiva ou pró-activa? Despoleto eu a putice ou ajo em reacção?