Todos nós temos aquelas caixinhas, baús ou gavetas em que colocamos lá para dentro coisas que não sabemos onde pôr. Sejam elas porque não precisamos mais, não gostamos ou provocam-nos tanto embaraço que queremos que desapareçam da nossa vista.
Ora, há poucos dias aconteceu-me algo semelhante. Não que eu tenha a caixinha do embaraço, tenho, sim, a caixinha do passado, mas estava eu muito bem a passear pelo perfil cibernético da minha prima quando me deparei com uma fotografia. Ah pronto! Ah pois é! O efeito que essa fotografia teve foi igual ao de quando abrimos a tal caixinha, baú ou gaveta e descobrimos: “Eh pá, mas eu ainda tenho isto?”. Trata-se de uma fotografia muuuuuuuito antiga, de há 13 anos atrás, e estão lá todos os primos... Nunca a tinha visto e foi tirada num momento muito especial. E foi muito engraçado recordar aquele momento em particular e, mais generalizadamente, lembrar-me de como a minha vida era na altura em que ainda era uma estudante do Secundário, com fortes determinações, total desencaixe do meio em que me inseria e uns quantos quilinhos a mais. E mais uma vez profiro sempre a mesma exclamação: “Estou melhor agora”. Olha, ainda bem...
1 comentário:
Não. O melhor, ainda está para vir.
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