Ontem deu-me para as saudades.
Na minha adolescência vivi e sofri a ouvir este senhor. Sofri por ele e secalhar até com ele. Coisas de chavala. Nunca pedinchei nada à minha mãe, mas, cada vez que ia à finada Virgin Megastore nos Restauradores (tendo percorrido 90 quilómetros para quase esse único propósito), levava-me ao desespero saber que estava ali um álbum, um single de remisturas desisteressantes, que não iria ter. Até as remisturas eu ouvia atentamente, com e sem fones, para perceber diferenças. Sabia os singles todos de cor…
Depois chateei-me com ele porque deixei de gostar da música que estava a compor, lá para 2002.
Ontem, pela primeira vez desde que tenho internet, fui ao Youtube ver o que havia por lá. E há isto: um concerto no Rock in Rio, em 1991. Aqui, o Grande Artista, como o chamo agora, tinha um relacionamento com o Anselmo Fellepa, brasileiro, que veio a falecer com um derrame cerebral, dizem, relacionado com a SIDA. É graças a este senhor, meus Fofos, que temos o ‘Older’ (e graças a essa outra grande senhora, a Maria Joana, pessoa descontraída, informal e liberal).
Adoro vê-lo nesta época. Acho que está extremamente bonito, adoro o brinco dele, adoro tudo. E a sua voz continua a ser a minha preferida.
Meus Fofos, este senhor, apesar de todas as coisas que tem feito (não vou dizer asneiras porque, para além de não o poder julgar só ele as poderá avaliar), continua a ser inteligente, elegante e muuuuito masculino.
Escolhi esta música porque, apesar de não ter sido composta por ele, marcou-me muito. Faz parte do álbum de tributo ao Freddie Mercury.
Meus Fofos, George Michael
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