Pois que a mim… pois que fui alvo esta semana de uma cena muito triste.
Este inverno resolvi começar a andar mais de perna ao léu e vai daí comprei um vestidinho. Vai daí também e encontrei, por acaso, numa loja dos chinenses uns collants magníficos que vim a descobrir que são polares (!). E pronto, a Bluedressed lá anda toda contente, trá lá lá, e regressa do trabalho como? De transportes públicos, claro. E o que faz? Senta-se, claro, porque está cansada. E o que é que vê à sua frente? Um Qué Frô, também sentado. E passado um quanto tempo o que vê a Bluedressed? O Qué Frô a inclinar a cabeça para o lado para ver se consegue ver as cuecas da Bluedressed… Oh… meu… Deus…
Eu disse-vos que era uma cena triste. Triste e infrutífera porque de certeza que não conseguiu ver nada, se bem que eu, às páginas tantas e pela falta de hábito, penso que estou de calças… e que sou um homem e sento-me daquela maneira meio deselegante como os homens se sentam: “Este banco é todo meu!” e, pimba, perna aberta! Qual esparregata! Sim, eu sei. Nem todos os homens se sentam assim. Vocês também, pá, não perdoam! Fogo, pá! Fogo!
Qué frô? Não… não qué… frô?
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