É inevitável! É um pensamento que me ocorre cada vez que vejo roupa estendida. Para além de reparar se está branca ou não, se usam pijamas a cair de velhos por considererem que não vale a pena investir neste tipo de roupa, vejo sempre como a estendem.Lembro-me que, a par de fazer sopa, foi das tarefas que achei mais complicadas. Foi então que, umas vezes perguntando à minha avó, outras vezes vendo como ela o fazia, comecei a pendurar a roupa. Sempre do avesso e lá com as outras técnicas/manhas/artifícios. Sim, porque isto de estender a roupa também tem o seu quê de arte, principalmente quando há falta de espaço. Lembro-me dos malabarismos da minha colega de quarto para conseguir estender a roupa, já que as cordas eram partilhadas com mais umas quantas gajas. Geralmente eram camisolas e calças de ganga espalhadas pelo quarto, às escondidas, porque não era permitido.
E o mais curioso é que, até numa tarefa tão simples, conseguimos trocar opiniões e aprender com os outros. Eu, por exemplo, aprendi outra forma de pendurar cuecas. Poupa-se mais espaço e secam mais depressa. Ah pois é! Já ela… acho que não aprendeu nenhuma técnica comigo...
Enfim, esta lenga-lenga toda é para dizer que fico horrorisada com a roupa da minha vizinha e com a forma como ela a pendura. Já para não falar das vezes que fica esquecida…
2 comentários:
É só para dizer que já fui elogiado pela vizinha de cima pela forma como estendo a minha!
Boa! Tens direito a uma fitinha azul, que é a do nível intermédio, tsá?
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