Miss Bluedressed is back on her mission again, and this time she’s going to talk to you about commas. Sim, meus Fofos, vírgulas, pontuação. Casos em que não se devem usar nunca e casos em que o uso é facultativo. A propósito, esta maravilhosa árvore genealógica que vedes em cima é uma metodologia de estudo usada pela Gramática Generativa, de que falei no post/charopada anterior.
Todos sabemos quando NUNCA devemos usar uma vírgula, certo? Entre o sujeito e o predicado. Ora, conseguem identificar o sujeito e o predicado da frase em cima? O sujeito é “o gato” e o predicado é “come” (para nós, é suficiente considerarmos apenas isto). O “a sopa” é aquilo que, no tempo em que eu aprendi estas coisas, se chamava de complemento directo.
Ora, meus amigos, NUNCA ponham uma vírgula entre “o gato”, o “come” e “a sopa”, mesmo que a sopinha seja de letras. Nunca! Não se faz, é uma grande maldade, porque eles querem caminhar juntos e ser muito felizes. Usem, sim, se quiserem, a vírgula se estes três elementos tiverem filhinhos (é promíscuo, mas paciência), “na tigela”. “Na tigela” tem o direito de ser livre e passear por onde quiser, se não vejamos: O gato come, na tigela, a sopa. O gato come a sopa, na tigela. Na tigela, o gato come a sopa ou, muito à frente e poético, O gato, na tigela, come a sopa. Se forem pessoas simples e humildes, podem simplesmente dizer: O gato come a sopa na tigela. Ninguém morre por isso.
Conselho de amiga: se têm dúvidas quanto à utilização da vírgula em certas situações, não a usem. Mais vale pecar pela sua ausência do que pela sua má utilização!
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