quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Para bom entendedor...

É só para informar que não tenho tempo nem pachorra para gente parva, cobarde e mal resolvida!

(Para bom entendedor meia palavra basta, certo?)

Ai… que dor!


Hoje venho aqui falar-vos de uma coisa muito, muito, mas muito chata: contra-indicações de medicamentos. É verdade. Não sei se têm o hábito de as ler, sempre que vos prescrevem nova medicação. Eu tinha mas, desde que a nossa Sociedade da Informação evoluiu e deixei de ter tempo para fazer as 3000 coisas de que preciso diariamente, deixei de o fazer.


É realmente muito frustrante quando começamos a tomar algo, para uma coisa que precisamos de tratar e, de repente, começamos a sentir coisas anormais, nada vulgares no nosso corpo. Recordo-me de um dia, ainda nos tempos da licenciatura, acordar de madrugada e ter os lábios idênticos aos da Bárbara Guimarães, já para não falar de erupções cutâneas monstruosas (equiparáveis aos lábios, portanto). Conclusão: lá tive de continuar com o meu joelho empenado. Outra vez, foram as pernas inchadas. Conclusão: lá continuei com uma inflamação na garganta. Agora, é uma agitação nos órgãos relativos à fase final do sistema digestivo que não é brincadeira. Gostaram deste eufemismo? Ãh? Tudo isto para dizer que tenho gases, flatulência, bá. E qual vai ser a conclusão: vou continuar com o mesmo problema. O pior é que comprei duas caixas daquilo, tomei apenas metade de um comprimido como o médico disse e isto assim é uma grande chatice porque a vida não está para brincadeiras destas. E posto isto tudo, tiro uma conclusão final: vou mas é deixar-me de merdas, continuar doente, porque se deixo de ficar empenada pela doença, começo a ficar escangalhada pela cura. Daí que, meus Fofos, conselho de utente/doente contra-indicativa: deixem-se de lamúrias, vão andar para o calçadão e bebam sumo de laranja. Eu até ia se… vou ali ao wc e já acabo isto…

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

E flecte e cruza e vai à frente! E repete!

Hoje é um dia triste para a nossa História da Música. Os REM anunciaram o final da sua carreira.


Eu, a princípio, não liguei muito e até brinquei com o acontecimento. Na realidade, não foi mais do que o meu habitual comportamento de: “Odeio isto porque me apetece odiar.”. A verdade é que não gosto muito de REM mas, ao pesquisar uma música deles no Youtube, descobri que afinal até gosto mais do que o que eu pensava. Para variar, e tal como acontece com outros artistas, é a década de 90 que mais me impressiona neles.


Para lhes dizer um adeus muito sentido e como só a Bluedressed sabe dizer, aqui vai um vídeo muito supimpa: o senhor anorético, acompanhado da giraça sirene dos B52, numa aula de aeróbica que não é brincadeira.


Goste-se ou não se goste, todos temos uma reacção ao final da banda. Não é propriamente triste, pois já estavam intermitentes há algum tempo, daí que a sua passagem a modo offline não seja grande surpresa.


Bidas, olhem, a nossa vida continua, a deles também, daí que aproveitem, divirtam-se com a música e… pronto, bamo-nos bendo, “shiny happy people”!


“Xim, êu açaitso suoléinemêintse servite o Estadzo dza Répuoublica Portsuguêisa e honrar o meu cargo, tsá?”


E não é que eu agora tornei-me, de um momento para o outro, numa cidadã exemplar e consulto o Diário da República todos os dias? É verdade! Ali vou eu, qual lobo vorazmente à captura da sua presa, ler a dita publicação, mas electronicamente, entenda-se. Sim porque em papel, diga-se, é um estorvo do caráças e ainda por cima não se pode deitar fora. Bem, mas adiante.


Leio aquilo e ainda me surpreendo com algumas coisas: “Oh! Tanta nomeação!”, “Oh, aposto que esta ganhou mas nem se esfalfou toda para isso”, entre outras exclamações, mais ou menos blasfémicas e difamatórias para a honra dos envolvidos. Mas o que me faz realmente passar da cabeça, meus fofos, não é a Kiki que conduz um BMW vintage e que foi para a Secretaria de Estado ser assessora, não! O que realmente me indigna, meus fofos, é que a praga que se alastra por este país a dentro já chegou às mais altas instâncias respeitáveis e institucionais do nosso país: ele são vírgulas logo a seguir ao sujeito, ele são vírgulas a seguir a um verbo transitivo, logo, antes do complemento directo… e fico triste. Fico triste porque estes senhores têm de saber fazer bem as coisas, têm que dar o exemplo e assim não conseguem. Fico triste, pá. Mas… esperem, esperem lá… querem….  querem ver que afinal é a Kiki que redige o DR?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu prefiro em gel, se tiverem , por favor.


Já aqui vos falei de como gosto de um bom filme ou série ou livro ou o que seja que fale do obscuro. Sim, é verdade, a minha noção de “bom” é diferente da vossa, a minha liberdade acaba onde a vossa começa… vamos lá saltar essa parte porque nós já nos conhecemos há muito tempo e não há cá paciência para merdas dessas.

Pois que voltei a ver uma série desse género, pela qual sou completamente viciada e olhem que não me vicio nas coisas com muita facilidade. Isto já vai na 4ª temporada, a coisa cai às pinguinhas semanalmente, como sabeis mas, para os mais ávidos, há sempre a porta das traseiras, que eu uso regularmente. Este caso não foi excepção, caso contrário o suspense matar-me-ia. E quando estava a ver aquilo, a pensar: “Meu Deus, isto é brilhante! Que texto, que actores!”, dei comigo a pensar o seguinte: “Oh diabo!” (e o resto vou contar em discurso indirecto que é mais fácil, tá bem?). Quer-se dizer, e pensem também comigo: isto é suposto ser uma série que tem como grande tema os vampiros. Vampiros que não envelhecem, não têm doenças, essa coisada toda. Ora, vamos na 4ª temporada, isto já dura há alguns anos, digo eu, pelo menos uns dois, não percebo muito disto… cum caneco! Se a série se prolonga, as pessoas mudam obrigatoriamente! A Sook, quer dizer, as actrizes começam a ganhar certas banhocas, os moços pés de galinha (sim, porque uma gaja nunca ganha pés de galinha, mesmo que estejam ali escarrapachados) e depois como é que fazem? Vão ficar todos como naqueles episódios de flash back, em que metem quarentonas com pitós, para parecerem adolescentes, porque não tiveram dinheiro para arranjar uma gaja que diz “Tsá tsudzo beim?” assim desta maneira disforme, por quinze minutos? Eu sei que Hollywood tem técnicas de maquilagem avançadíssimas, mas às tantas deixa-se de conseguir disfarçar o inevitável. Mas, não, não prestem muita atenção ao que eu digo. Continuem a escrever a série, por favor, porque vi hoje o último episódio e não me aguento de comichões para ver o próximo.

Fenistil, pessoal, alguém? Fenistil…

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Já consegui, já consegui!


Meus fofos, em primeiro lugar, gostaria de apresentar as minhas sinceras desculpas pela minha demasiado longa ausência, mas vicissitudes tecnológicas impediram-me de estar presente entre vós. Pronto, eu digo a verdade: estive em férias de sonho durante dois meses: fui à Índia, a Marrocos, à Austrália, ao Matcho Pitcho, à Tailândia, tudo por esta ordem, por isso já estão a perceber por que é que demorei tanto tempo.


Infelizmente, não pude trazer souvenirs para todos vós e o da própria LittleGirlBlue não chegou nas melhores condições, isto aqui só para nós. Vou ter que o pôr a restaurar o mais rapidamente possível, mas já estou a ver que me vai sair mais caro o arranjo do que sei lá o quê. Bem, eu ainda vou ver se me desenrasco de outra forma. Agora é verão, há muita feira por aí, a ver se encontro algo que disfarce.


Não, não estou bronzeada. Também fui aos Alpes suíços, é verdade, foi a minha última paragem, e tive a oportunidade de me banhar nos excelentes lagos que eles lá têm. Dizem que o bronze da suíça não dura muito, como o do Algarve, e de facto estou a constatar isso porque cheguei ainda não fez uma semana e ninguém diria que me andei a “promenar” por esse mundo lindo.


Olhem, são bidas e também não vim para aqui discutir estas coisas.




PS: Quem alguma vez chegou a considerar que eu fui de facto a algum destes sítios, exceptuando os Alpes suíços, pode deixar desde já de se considerar meu amigo.

domingo, 21 de agosto de 2011


- Oh mãe, tenho fome!
- Não tens nada, eu é que tenho!
- Cala-te, ‘que eu tenho mais fome o que tu!
- Oh mãe, ele é mentiroso!

domingo, 26 de junho de 2011

As paredes floridas… mas não muito, por favor…

Em conversa com a LittleGirlBlue e a minha querida CC, em que o tema era recuerdos musicais, chegámos a estes senhores.

Fizeram um sucesso do caráças nos noventas e, diga-se de pasagem, o filho do Bob Dylan tem muito melhor aspecto que o pai. Livra!



P.S. - A Bluedressed continua sem conseguir postar textos, portanto, este bonito video e texto que o acompanha é da autoria da outra menina, 'tá? 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Oficina dos Alfinetes

Fofos (ou fofas, neste caso serão, decerto, as mais interessadas!), nossos fofos, eu e BlueDressed perdemos a cabeça e resolvemos arranjar um maninho aqui para o nosso mais que tudo!

Desta vez, e para vos mostrar a todos as coisas bonitas que sabemos fazer, criámos A Oficina! A dos Alfinetes! A Oficina dos Alfinetes é o nosso novo blog e tem uma vertente completamente diferente! Apresentamos lá os nossos trabalhos em vidro, em madeira, em tecido e feltro e bijuteria!

Deixo-vos aqui o link para passarem por lá, nos seguirem, divulgarem pelos vossos amigos! Para darem as vossas opiniões, fazerem os vossos comentários e, claro está, se gostarem de alguma coisa é só entrarem em contacto connosco!

http://aoficinadosalfinetes.blogspot.com/

Esperamos que gostem!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

I bersk you!

E depois do meu último texto em modo de desabafo, venho aqui falar-vos também de canais temáticos de música.


Às páginas tanta, e fruto, possivelmente, da evolução dos meus gostos musicais de gaja, a coisa começou a pender mais para o alternativo ou, se preferirem, indie, vá, e com uma grande predominância pela música industrial. Por isso, e por causa também dos 30 estarem a bater à porta, deixei de achar interessante estar colada à televisão, a devorar pop trash.


Ora, mas no entanto porém, há alturas em que não se consegue fugir a um bom visionamento dos canais musicais (e, ainda por cima, com a era digital vim a descobrir que há o National Geographic Music [por momentos, quando o descobri, pensei que seriam gravações de leões a rugir, golfinhos a… falar lá no dialecto deles, bá, já que não sei como se chama o linguajar deles, mas não], canal de música africana [por favor…] e outra dibersidade). E não me ataquem, meus Fofos,alegando que eu vi porque quis, porque gosto é de vir dizer mal para aqui… não, não, não! Queriam que eu fizesse o quê? Que saltasse da passadeira, parasse o treino a meio e me fosse embora? Oh! E então o que é que eu constatei? Eu estava ali a transpirar, ai, ai, aquelas coisas e, por momentos, no abstrair da minha dor e sofrimento, ãh, senti a minha mente ausentar-se daquele local e senti-me entrar, fresquinha e sequinha como uma alface, maquilhadinha e cheirosinha… na Berska, meus Fofos… na Stradivarius… na Pull & Bear… A sério… foi horrível! Foi o despedaçar do que restava do meu sonhosinho de adolescente! Foi com tristeza que percebi que os video clips de hoje não são mais que um desfilar, um corropio de roupa destas lojas… Ainda por cima com a tv sem som, parecia que estava na Fashion TV em mau e não no National Geographic Music!


Pronto, isto é uma visão muito sectorizada e preconceituosa, talvez, mas prontes, é o que há por aqui… O pessoal, quer queira quer não, já tem 30 anos e ainda tem um palmo de testa para pedir um pouquinho de originalidade e… produto musical sólido, não?




(Sim, é verdade! Andam para aí uns bandalhos que não me deixam publicar mensagens. Valha-me a boa vontade da LittleGirlBlue!)

segunda-feira, 6 de junho de 2011



- E ela êia no tercêiro cóupo e bebeue aquela mearda tôuda assim dum só drago, tás a bêare, têipo…
- Shot.
- Ya, têipo essa mearda, tás a bêare, e a gaija taba ali a inchar-se tôuda, tás a bêare…
- Ya…
- E eu dêisse-lhe lóugo: “Oube lá, oh pôuta, mas tu achas que bebêando trêas gotes”
- Shots…
- Ôu isso, ou o c*******o, “que me méates mêado? Eu bebi, Séite, oubistes, baca? Séite, enquanto tu bebêastes um e mêio!”. Bêimba, aquela gaija, pá… bêimba, mêasmo…
- Pois…

Há requisitos para se estar numa mesa de voto? Se não há, devia!!!

Fui votar. Fui, como fui sempre até hoje! Portanto, até aqui nada de novo! Novo, novo foi a má educação e as trombas de quem estava na mesa de voto!

Eu não preciso que saibam falar inglês ou percebam alguma coisa de quimica quântica! Muito menos precisam de falar francês e tocar piano! Mas devia ser requisito obrigatório para se estar numa mesa de voto, saber, pelo menos dizer "bom dia" e "obrigado"!!!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

As merdas já não são a mesma coisa, quando acontecem… bidas…

Quando eu era teenager consciente, tinha uma vontade muito grande, um desejo ardente, mesmo. Esse dessejo era poder ver canais temáticos de música. Na altura, devorava música pop em todas as suas vertentes: fixava letras, vasculhava o seu significado, papava video clips, ouvia horas seguidas de rádio. Esse desejo ardente fez-se acompanhar da minha descoberta da língua inglesa e também da minha vontade de aperfeiçoar a pronúncia. Por isso, para além de gostar de ver canais temáticos musicais, gostava também de poder ter visto BBC e outros canais que tais. Infelizmente, no sítio onde vivia, a televisão por cabo era um mito, uma coisa que diziam que existia lá para as cidades grandes. Por isso, todas as coisas que eu gostaria de ver exerciam sobre mim um fascínio enorme, uma curiosidade arrebatadora.

Finalmente, pude ter a dita televisão na minha casa mas, hélas, it was too late… o fascínio e o mistério, a que só a adolescência sabe conferir um carácter ainda mais especial, tinham desaparecido.

Agora, volvidos uns seis anos após a aquisição da dita e já na era digital, mal passo pelos canais de música e pouco me interessa a actualidade britânica.

Moral da história: o ditado diz que mais vale tarde que nunca mas, meus Fofos, há merdas que, quando finalmente acontecem, já não são a mesma coisa e não servem quase para nada… Bidas…




P.S. - Embora pareça que o texto é aqui da miúda, desenganem-se, é da Bluedressed que anda a modos que chateada com a senhora net e não consegue pôr textos por aqui...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Um alfacinha em Timor!

Tenho estado a assistir a um colóquio bem interessante sobre Timor.
(In)felizmente, tenho o condão de bloquear as comunicações que pouco me interessam e a estar atenta a pormenores nos quais depois me ponho a pensar e venho aqui partilhar convosco.

Ora, o colóquio é sobre Timor... até aqui tudo bem! Mas porque é que nestas coisas há sempre pessoas que tentam vir aperaltadas e vestidas a rigor para a ocasião mas que nunca resultam como pensavam que iriam resultar? É que ver uma alfacinha de gema com panos timorenses a servir de cachecóis ou de blusas que por acaso até são do Senegal mas pronto, vá, como são étnicas, devem ter pensado que ficava bem, não resulta meus amigos! Neste caso, minhas amigas! Os timorenses presentes vestidos como toda a gente e algumas pessoas a pensar que se encaixam melhor ou que vão chamar a atenção sobre elas, de roupa tipicamente timorense! É que não joga! Uma coisa não joga com outra! Fica esquisito, pronto! Ou então é só impressão minha...

Felizmente nunca me deu para assistir a uma conferência sobre a NASA vestida de astronauta! Ou sobre alimentos transgénicos vestidinha de espiga de milho! Ou mesmo assistir a um espectáculo do Ricardo Ribeiro vestida de Amália Rodrigues!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Chambre, zimmer, room

Há já algum tempo que parece que os autarcas se começaram a preocupar com o bem-estar dos seus munícipes. Ele é espaços verdes a dar com um pau nas localidades e, a enfeitar esses espaços verdes, máquinas de circuitos: bicicletas, cenas para os braços e outros entreténs para enervar os pais ao verem os filhos a quererem empoleirarem-se lá.

Mas a ideia desses circuitos e dessas maquinetas (que eu uso com uma perna às costas, sim! Porque já levantei uma barra olímpica de 20 kilos!) é a transversalidade, ou seja, dar para o menino mas também para o velho chato que, lá por ser velho mas estar rijo que nem o ferro, acha que pode passar à fente de todos nas filas para os transportes.

E foi isso mesmo que vi. Não vi cá em Lisboa, vi numa outra localidade, mas deparei-me com uma senhora, nos seus 60 ou 70 anos, na jiga-joga dos braços! Adorei! A sério, fiquei muito contente porque pude constatar naquele momento que estavam a cruzar-se duas realidades distintas e quase intocáveis: uma maquineta esquisita em pleno jardim (à beira mar plantado, literalmente) e uma senhora de saia e lenço na cabeça que, secalhar, a encontraria com mais facilidade, achava eu, na arte da sedução dos chambres!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pois, ‘tou mesmo a ver que é primavera

E o que é que acontece na primavera?



Pois é, pois é… the birds, the bees, the fleas, the monkeys and the bugs! Yes, bugs! And where do they do it? On my banana! Yes! On my banana!

Faz uma gaja pausa no trabalho, senta-se à sombrinha por causa do calor avassalador (que não está, tenham lá paciência) e começa a comer a sua banana. E vê o quê? Eh pá, vê dois insectos em pleno… em pleno… em pleno sexual intercourse, pousados na casca! É nojento, é nojento!

É claro que eles não acabaram bem, não é verdade? Então não há a pacatez do lar? Um tronco de uma árvore? Tinha de logo ser… Cambada de exibicionistas, era o que eram!


PS: eles acabaram cruelmente esmagados pela minha colega.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Não, Joãozinho!

Num momento tão importante para o país como o que aconteceu hoje à noite, com o anúncio do pedido de intervenção de ajuda financeira internacional, não pude deixar de reparar em duas coisas: a primeira, que, no comunicado do Primeiro-Ministro, se ouvia um pavão descontrolado (provavelmente a perguntar à sua pavôa se o jantar já estava na mesa) e, segunda, o líder do maior partido da oposição conseguiu dizer duas vezes “de há uns anos a esta parte” e mais uma vez isoladamente “a esta parte”.

Olhem, sabem o que vos posso dizer? As merdas acontecem!

A maldição dos gatos dourados, ou a seca de ouvir outra vez falar no mesmo



Eu sei! E eu sou a primeira a revirar os olhos sempre que o assunto é o mesmo, mas aquilo é um emanar de criatividade blogueira, meus Fofos! Perdoai-me!

Do que estou a falar eu? Claro, das lojas dos chineses! E, mais uma vez, trago-vos uma história que envolve, também e mais uma vez, o drama e o horror (a tragédia desta vez ficou de fora… bidas…).

Como se costuma dizer, uma desgraça nunca vem só. E vai daí que, quando vou para o trabalho, e no meio dos solavancos do autocarro e de obrigar as chavalecas a pedir licença para se sentarem ao meu lado, passo sempre por uma certa e determinada loja dos chineses. Sim , é claro que passo sempre, não é verdade, faço sempre o mesmo caminho… ok… podem, podem… podem fazer a inevitável piadinha (e muito usada pela minha banda natal) do: “Então, como está o teu trabalho?”, “ Está bom, está no mesmo sítio.”. Ai… pois… e vai daí (retomando o fio à meada) que essa loja tem sempre na montra, não uns manequins manetas, mas um gato. Um gato… mas um gato dourado! E que dá ao braço para cima e para baixo, de forma ameaçadora, como que a rogar uma praga se não olharmos para ele e dissermos olá, ou pior, se não entrarmos na loja e não comprarmos qualquer coisinha. Mas o pior, sim há pior, é que não é só um. Eles são vários, senhores, vários. E de vários tamanhos! Pequeninos, grandes! E todos dourados e com ar ameaçador! E movendo o braço para cima e para baixo sincopada e sincronizadamente (ou não fossem eles chineses, não é verdade)! Meeeeeeeeeedoooooooo, muiiiiiiiiiiiiiiiito meeeeeeeeeedooooooooo!!!!!

(Obrigada pela vossa atenção e aqui fica o meu compromisso de não voltar a tocar no assunto loja dos chineses nos próximos 10 posts)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sorry, but I can’t hear you!

Há já algum tempo que não venho para aqui protestar, por isso acho que chegou a hora. O motivo é o seguinte: como pessoa citadina, que mora na capital e trabalha na capital, demoro eternidades para chegar ao trabalho e utilizo mais do que um transporte. Ora, o que faço para passar esse tempo da melhor forma? Não, não leio (porque confesso que ler aos solavancos e às pinguinhas não me dá muito jeito), ouço música. Aqui há atrasado, tive de comprar uns fones novos (e que, por acaso, só ainda não deram o berro porque já estou farta de enrolar fita cola no fio para ver se aquilo aguenta mais um bocadinho) e são daqueles encastráveis, tipo tampão. O que é que isso quer dizer, meus fofos? Exacto, que não consigo ouvir mais nada para além da minha música. Pois… E isto de se andar sempre nos transportes públicos faz com que se criem rotinas e códigos de entendimento implícito. Ok, até parece engraçado, pessoas que não se conhecem conseguirem comunicar através de comportamentos subtis e padronizados… mas… daí a eu ter que fazer uma ginástica mental… abram a boca, meus senhores, abram a boca! Ora, eu estou sentada no autocarro e uma pessoa chega-se a mim e fica ali especada. Não é preferível dizer: “Com licença” ou “Dá-me licença”, para dizer que se quer sentar no banco ao lado? Mas isto acontece principalmente com chavalecas. É aquela inimizade que se cria à partida entre mulheres, só porque sim, porque faz parte, é tradição e tem de ser… Oooohhhh, não tenho pachorra para isso! Abram a boca, bacanas, peçam licença, porque eu não me levanto enquanto vocês não explicarem o que pretendem com o vosso colanço! É que lésbica não sou, nem tenho aspecto de tal, por isso… pedir um cigarro… dentro de um espaço fechado… Ai, não há cu para a má educação deste pessoal. É que há muito que deixou de ser só atrofianço da idade!