Irra! E, para que conste também, um ponto de exclamação é mais do que suficiente para manifestar uma opinião com mais ênfase, mas este assunto de que vou tratar a seguir tira-me tanto do sério que pus logo 3!
Amigos, o que eu vou aqui dizer vai ficar bem registado, está bem? Há gente burra, mas burra, que nunca parou para pensar sobre isto (e olhem que não custa muito) e não sabe distinguir uma coisa da outra. Há gente que não consegue distinguir, na escrita, entre o Pretérito Perfeito do Indicativo de um verbo e o Presente do Indicativo que leva junto de si um pronomezinho. Vamos lá ver se, para aqueles que se incluem no grupo dos burros, esta argolada vergonhosa desaparece de uma vez!
Imaginemos o verbo importar. Tem dois significados, certo? Certo. Quando eu digo assim: “Importas-te de me passar a salada?”, estou a usar o Presente do Indicativo com um pronome que já não me lembro como se caracteriza, mas é um clítico. Agora, se eu disser: “Importaste isso da China?”, estou a usar o Pretérito Perfeito do Indicativo, na segunda pessoa do singular. Por isso, sempre que é Pretérito, meus amigos, sempre é passado, algo que já foi para as galinhas, não é separado com um hífen, a não ser que, numa conversa eu diga: “Então e importaste-te de fazer isso?”. Aí temos as duas situações: o passado do verbo mais o pronomezinho. Amigos, mais atenção: não é “cais-te”, é “caíste” e assim sucessivamente. E falo assim desta forma mais ríspida para ver SE GANHAM VERGONHA! Shame on you!
Muito obigada! Mais aliviada!
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