terça-feira, 28 de dezembro de 2010

- Uhuuuuu!
- (Amanda-o agora ‘que ele não ‘tá a ver.)
- És um otário, Juvenal. Eu amo é o Fernando! Isto é pelo que me fizeste sofrêre!

Campeonato natalício

Acho que os meninos Jesus de pano pendurados nas janelas e varandas de Lisboa estão a pregar uma abada nos Pais Natal de látex que sobem escadas e rastejam pelas paredes dos prédios!

Cá para mim, os Pais Natal vão descer de divisão... Vamos a ver como se aguentam até à Páscoa...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A importância da Segurança Social

Passar um dia na Segurança Social à espera de ser atendida tem as suas vantagens. Descobri isso na 5ª feira passada (infelizmente... é sinal que passei um dia na Segurança Social! Enfim! Adiante!)

Apesar da seca que se apanha, esperar horas a fio tem as suas coisas boas! Ora vejamos:

- toma-se café nas calmas;
- fazem-se as compras do dia ou da semana em sítios onde normalmente não se conseguem fazer;
- encontram-se velhos amigos;
- joga-se no euromilhões com mais fé;
- dá-se de mamar aos bebés e põem-se as crianças a dormir;
- fazem-se telefonemas que há muito se anda para fazer;
- actualizam-se as notícias de todos os jornais e revistas existentes;
- ouve-se música;
- nascem namoros...

Como estão a ver, passar um dia na Segurança Social é do melhor que há! Eu, por exemplo, fiz mais de metade do que mencionei acima. Não iniciei nenhum namoro nem dei de mamar a bebé algum ou adormeci qualquer criança (embora estivesse cheia de vontade disso com um puto que não parava de gritar e correr e chatear toda a gente! ou a ele ou à mãezinha que ainda era pior que ele!)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

And when you think it can’t get any more weird…

Eu vi, com estes olhos que a terra há-de comer… espero eu, não é… hah… pois… vi com estes olhos… um puto de 15 anos a entrar no autocarro, encostar-se às portas de trás e… chuchar no dedo.

Meeeeeeeeeeeeedooooooooooooooo!

Qué frô?

Pois que a mim… pois que fui alvo esta semana de uma cena muito triste.

Este inverno resolvi começar a andar mais de perna ao léu e vai daí comprei um vestidinho. Vai daí também e encontrei, por acaso, numa loja dos chinenses uns collants magníficos que vim a descobrir que são polares (!). E pronto, a Bluedressed lá anda toda contente, trá lá lá, e regressa do trabalho como? De transportes públicos, claro. E o que faz? Senta-se, claro, porque está cansada. E o que é que vê à sua frente? Um Qué Frô, também sentado. E passado um quanto tempo o que vê a Bluedressed? O Qué Frô a inclinar a cabeça para o lado para ver se consegue ver as cuecas da Bluedressed… Oh… meu… Deus…

Eu disse-vos que era uma cena triste. Triste e infrutífera porque de certeza que não conseguiu ver nada, se bem que eu, às páginas tantas e pela falta de hábito, penso que estou de calças… e que sou um homem e sento-me daquela maneira meio deselegante como os homens se sentam: “Este banco é todo meu!” e, pimba, perna aberta! Qual esparregata! Sim, eu sei. Nem todos os homens se sentam assim. Vocês também, pá, não perdoam! Fogo, pá! Fogo!

Qué frô? Não… não qué… frô?