terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Oh patroa, adianta aí uns trocos!


A espera ia ser longa, embora a tarde mal tivesse começado. A Bluedressed, escaldada da experiência do Natal passado, dirige-se à loja e retira a senha. Olha para o número. 100 pessoas à frente. Por se encontrar num centro comercial, não se incomoda e decide ir dar as restantes voltas. Regressa volvidos 20 minutos: 40 números passaram. “Não faz mal”, pensa, “ainda tenho coisas para ver”. Uma hora depois de ter retirado a senha, volta. Ah! Faltam apenas 6 números. Decide esperar. A pessoa com quem estava comenta que são a seguir. De repente, uma senhora começa a falar com a pessoa que acompanhava a Bluedressed. O seu número é chamado e avança. À saída, a companhia da Bluedressed diz o seguinte: “Aquela senhora queria que eu lhe comprasse ******** (conteúdo a explicar mais à frente) e disse que depois me dava o dinheiro.”.

A estupefacção foi unânime. Meus senhores, quereis saber o que ela pedia? Café, meus senhores, café. E onde estávamos nós? Na loja chiquíssima e pseudo-elitista de compra de cafés, seus acessórios e afins. É verdade. Também se pedincha lá. E, a avaliar pela postura da senhora em questão, estou em crer que enchia um carrinho à pala do “só quero uma caixa, não tenho aqui dinheiro mas dou-lhe já a seguir”. Digo eu. Ensinou-me a minha avozinha que quem não tem dinheiro não tem vícios. Eu sei que, secalhar, sai mais barato comprar café do que tratar a recassa que ele provoca, mas eu preferia que me dissessem: “Oh patroa, adianta aí uns trocos para eu comprar 10 unidades de arpeggio.”. Assim, eu sempre poderia retorcer os olhos e argumentar: “C’órror! O Rosabaya da Colômbia é muito melhor!”. Ao menos era uma pedinchice com mais nível, digo eu.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Concurso de idosas

Acabei de passar por isto...

Esqueletos cabeçudos - parte II

O prometido é devido! Por isso, aqui vai a fotografia que vos queria mostrar e não encontrava. (Roubei-a do blog "O Blogue Rosa Cueca", http://www.rititi.com/, que também dá a sua opinião muito bem dada sobre este assunto!

p.s. - Nobre Sandra (http://nobresonho.blogspot.com) já podes ver do que falamos! Yaarrrrgggghhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Esqueletos cabeçudos...

Então os senhores publicitários duma campanha de lingerie duma marca conhecida (a Triumph, estão a ver?), esqueceram-se de usar o photoshop também na cabeça das miúdas?!

É que não sei se já repararam nos outdoors que por aí pululam, mas "emagreceram" tanto as pobres raparigas e deixaram-lhes a cabeça sem "tratamento" que as moças estão completamente desproporcionadas!

Em vez de gajas giras em cuequinha e soutien, parecem esqueletos cabeçudos! Por favor... Que manias tão parvas! Meus amores, as pessoas quando emagrecem assim tanto como nos querem fazer crer que aconteceu a essas raparigas, emagrecem em todo o lado, não ficam com aqueles cabeções!

Promovam mulheres saudáveis, com corpos bonitos! Não estes esqueletos mal feitos, desproporcionados, com cabeças gigantes e ridículas!

Duas coisas vos digo:
1ª se as miúdas não levaram "um banho" de photoshop, por favor, alguém que as leve para o hospital porque não duram muito mais tempo!
2º se para usar roupinha da marca for preciso um corpinho doente daqueles, prefiro comprar os soutiens na "retrosaria fina" da Dª Alda aqui da rua!

P.S. - Ainda não encontrei uma fotografia do outdoor com os esqueletos andantes mas quando arranjar prometo que vos venho aqui mostrar!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


- Ê disse-te que iste ia ser perigose… Cain, cain, cain…
- Cala-te, cão, agarra-me aí as mêas qu’esta merda abriu-se toda… merda pós fêches…
- (Dz qué ds fêchs… tu é que t’achas a Mare Poppns)
- Qu’é que tás dizende? A minha tia não é pr’aqui chamadã!

Então mas… é só isso? É só…


Meus Fofos, a Bluedressed (sim, Bluedressed, eu… uma das duas… are you with me?) está um bocadinho assim a modos que… nem sei explicar bem como. Vou mas é dizer o que aconteceu para me pôr assim.

Estávamos a falar de certas e determinadas coisas, em contexto de grupo e tal, e às tantas perguntam quem dos presentes tem um blog. Só eu e outra moça é que tínhamos. E eu lá estive a explicar, meio encavacadamente e contra o que se queria ouvir, que o blog, o nosso mais que tudo, não era propriamente daqueles grandes hits de partilha, perdão, arrotos científicos. Mas, olhem, a vida é mesmo assim e eu já não estou para andar a falar com notas de 500… até porque na prática não dava mesmo, não é verdade? E quem anda à chuva molha-se, eu tenho uma lista interminável de blogs pouco pseudointelectuais que sigo mas é mesmo essa a intenção. E espero que a LittleGirlBlue e eu estejamos a conseguir, ao longo deste tempinho. Eu cá tento cumprir o meu papel, mais ou menos idêntico ao Zangado da Branca de Neve e os 7 Anões: refilona, inconformada, moralista e sempre a distorcer a realidade. Ah e, claro, com a mania que é engraçadinha. E que sabe escrever bem.

Por isso, meus Fofos, anuncio aqui que vou criar um outro blog. Bai bersar, sobre e simultaneamente, mecânica quântica, o fenómeno nacionalista na História da Música e o “laissez faire, laissez passer”. Tudo isto, ãh, tudo isto. Preparem-se porque vão ver estilhaços, muitos estilhaços! Uuuuhhhh!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Do Paris-Dakar... em Benfica!

Haverá lá coisa melhor que acordar às 5:10 da matina com um gajo armado em Fangio (nem sei se este senhor era piloto do Dakar e muito menos se o seu nome se escreve assim mas como sempre ouvi o meu irmão dizer que queria ser como ele...) na rotunda da rua onde se vive, dois metros à frente da janela do quarto onde eu tentava dormir?! Não há! Que eu sei que não há!!! É que não pode haver!...

Mas, meu amigo Fangio, esta rotunda não é a Cordilheira dos Andes! 'Tá bem que há árvores mas daí a ser algum vestígio de selva... também há animais mas... calma!!! De certeza que não viste público... nem à chegada nem à partida! Porque terá sido? Se calhar por que estava tudo a dormir, não???!!!

Espero que te tenhas divertido e para a próxima vai fazer isso lá para o teu bairro, 'tá?

Muito agradecida!

P.S.1 - Aviso-te que se tentas a mesma brincadeira mas de mota, és capaz de "tropeçar" em alguma coisa na segunda voltinha que deres à rotunda!

P.S.2 - Toma lá outro conselho e não digas que vais daqui de mãos a abanar: um camião deve capotar nesta rotunda... só pra que saibas!...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Para bom entendedor...

É só para informar que não tenho tempo nem pachorra para gente parva, cobarde e mal resolvida!

(Para bom entendedor meia palavra basta, certo?)

Ai… que dor!


Hoje venho aqui falar-vos de uma coisa muito, muito, mas muito chata: contra-indicações de medicamentos. É verdade. Não sei se têm o hábito de as ler, sempre que vos prescrevem nova medicação. Eu tinha mas, desde que a nossa Sociedade da Informação evoluiu e deixei de ter tempo para fazer as 3000 coisas de que preciso diariamente, deixei de o fazer.


É realmente muito frustrante quando começamos a tomar algo, para uma coisa que precisamos de tratar e, de repente, começamos a sentir coisas anormais, nada vulgares no nosso corpo. Recordo-me de um dia, ainda nos tempos da licenciatura, acordar de madrugada e ter os lábios idênticos aos da Bárbara Guimarães, já para não falar de erupções cutâneas monstruosas (equiparáveis aos lábios, portanto). Conclusão: lá tive de continuar com o meu joelho empenado. Outra vez, foram as pernas inchadas. Conclusão: lá continuei com uma inflamação na garganta. Agora, é uma agitação nos órgãos relativos à fase final do sistema digestivo que não é brincadeira. Gostaram deste eufemismo? Ãh? Tudo isto para dizer que tenho gases, flatulência, bá. E qual vai ser a conclusão: vou continuar com o mesmo problema. O pior é que comprei duas caixas daquilo, tomei apenas metade de um comprimido como o médico disse e isto assim é uma grande chatice porque a vida não está para brincadeiras destas. E posto isto tudo, tiro uma conclusão final: vou mas é deixar-me de merdas, continuar doente, porque se deixo de ficar empenada pela doença, começo a ficar escangalhada pela cura. Daí que, meus Fofos, conselho de utente/doente contra-indicativa: deixem-se de lamúrias, vão andar para o calçadão e bebam sumo de laranja. Eu até ia se… vou ali ao wc e já acabo isto…

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

E flecte e cruza e vai à frente! E repete!

Hoje é um dia triste para a nossa História da Música. Os REM anunciaram o final da sua carreira.


Eu, a princípio, não liguei muito e até brinquei com o acontecimento. Na realidade, não foi mais do que o meu habitual comportamento de: “Odeio isto porque me apetece odiar.”. A verdade é que não gosto muito de REM mas, ao pesquisar uma música deles no Youtube, descobri que afinal até gosto mais do que o que eu pensava. Para variar, e tal como acontece com outros artistas, é a década de 90 que mais me impressiona neles.


Para lhes dizer um adeus muito sentido e como só a Bluedressed sabe dizer, aqui vai um vídeo muito supimpa: o senhor anorético, acompanhado da giraça sirene dos B52, numa aula de aeróbica que não é brincadeira.


Goste-se ou não se goste, todos temos uma reacção ao final da banda. Não é propriamente triste, pois já estavam intermitentes há algum tempo, daí que a sua passagem a modo offline não seja grande surpresa.


Bidas, olhem, a nossa vida continua, a deles também, daí que aproveitem, divirtam-se com a música e… pronto, bamo-nos bendo, “shiny happy people”!


“Xim, êu açaitso suoléinemêintse servite o Estadzo dza Répuoublica Portsuguêisa e honrar o meu cargo, tsá?”


E não é que eu agora tornei-me, de um momento para o outro, numa cidadã exemplar e consulto o Diário da República todos os dias? É verdade! Ali vou eu, qual lobo vorazmente à captura da sua presa, ler a dita publicação, mas electronicamente, entenda-se. Sim porque em papel, diga-se, é um estorvo do caráças e ainda por cima não se pode deitar fora. Bem, mas adiante.


Leio aquilo e ainda me surpreendo com algumas coisas: “Oh! Tanta nomeação!”, “Oh, aposto que esta ganhou mas nem se esfalfou toda para isso”, entre outras exclamações, mais ou menos blasfémicas e difamatórias para a honra dos envolvidos. Mas o que me faz realmente passar da cabeça, meus fofos, não é a Kiki que conduz um BMW vintage e que foi para a Secretaria de Estado ser assessora, não! O que realmente me indigna, meus fofos, é que a praga que se alastra por este país a dentro já chegou às mais altas instâncias respeitáveis e institucionais do nosso país: ele são vírgulas logo a seguir ao sujeito, ele são vírgulas a seguir a um verbo transitivo, logo, antes do complemento directo… e fico triste. Fico triste porque estes senhores têm de saber fazer bem as coisas, têm que dar o exemplo e assim não conseguem. Fico triste, pá. Mas… esperem, esperem lá… querem….  querem ver que afinal é a Kiki que redige o DR?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu prefiro em gel, se tiverem , por favor.


Já aqui vos falei de como gosto de um bom filme ou série ou livro ou o que seja que fale do obscuro. Sim, é verdade, a minha noção de “bom” é diferente da vossa, a minha liberdade acaba onde a vossa começa… vamos lá saltar essa parte porque nós já nos conhecemos há muito tempo e não há cá paciência para merdas dessas.

Pois que voltei a ver uma série desse género, pela qual sou completamente viciada e olhem que não me vicio nas coisas com muita facilidade. Isto já vai na 4ª temporada, a coisa cai às pinguinhas semanalmente, como sabeis mas, para os mais ávidos, há sempre a porta das traseiras, que eu uso regularmente. Este caso não foi excepção, caso contrário o suspense matar-me-ia. E quando estava a ver aquilo, a pensar: “Meu Deus, isto é brilhante! Que texto, que actores!”, dei comigo a pensar o seguinte: “Oh diabo!” (e o resto vou contar em discurso indirecto que é mais fácil, tá bem?). Quer-se dizer, e pensem também comigo: isto é suposto ser uma série que tem como grande tema os vampiros. Vampiros que não envelhecem, não têm doenças, essa coisada toda. Ora, vamos na 4ª temporada, isto já dura há alguns anos, digo eu, pelo menos uns dois, não percebo muito disto… cum caneco! Se a série se prolonga, as pessoas mudam obrigatoriamente! A Sook, quer dizer, as actrizes começam a ganhar certas banhocas, os moços pés de galinha (sim, porque uma gaja nunca ganha pés de galinha, mesmo que estejam ali escarrapachados) e depois como é que fazem? Vão ficar todos como naqueles episódios de flash back, em que metem quarentonas com pitós, para parecerem adolescentes, porque não tiveram dinheiro para arranjar uma gaja que diz “Tsá tsudzo beim?” assim desta maneira disforme, por quinze minutos? Eu sei que Hollywood tem técnicas de maquilagem avançadíssimas, mas às tantas deixa-se de conseguir disfarçar o inevitável. Mas, não, não prestem muita atenção ao que eu digo. Continuem a escrever a série, por favor, porque vi hoje o último episódio e não me aguento de comichões para ver o próximo.

Fenistil, pessoal, alguém? Fenistil…

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Já consegui, já consegui!


Meus fofos, em primeiro lugar, gostaria de apresentar as minhas sinceras desculpas pela minha demasiado longa ausência, mas vicissitudes tecnológicas impediram-me de estar presente entre vós. Pronto, eu digo a verdade: estive em férias de sonho durante dois meses: fui à Índia, a Marrocos, à Austrália, ao Matcho Pitcho, à Tailândia, tudo por esta ordem, por isso já estão a perceber por que é que demorei tanto tempo.


Infelizmente, não pude trazer souvenirs para todos vós e o da própria LittleGirlBlue não chegou nas melhores condições, isto aqui só para nós. Vou ter que o pôr a restaurar o mais rapidamente possível, mas já estou a ver que me vai sair mais caro o arranjo do que sei lá o quê. Bem, eu ainda vou ver se me desenrasco de outra forma. Agora é verão, há muita feira por aí, a ver se encontro algo que disfarce.


Não, não estou bronzeada. Também fui aos Alpes suíços, é verdade, foi a minha última paragem, e tive a oportunidade de me banhar nos excelentes lagos que eles lá têm. Dizem que o bronze da suíça não dura muito, como o do Algarve, e de facto estou a constatar isso porque cheguei ainda não fez uma semana e ninguém diria que me andei a “promenar” por esse mundo lindo.


Olhem, são bidas e também não vim para aqui discutir estas coisas.




PS: Quem alguma vez chegou a considerar que eu fui de facto a algum destes sítios, exceptuando os Alpes suíços, pode deixar desde já de se considerar meu amigo.

domingo, 21 de agosto de 2011


- Oh mãe, tenho fome!
- Não tens nada, eu é que tenho!
- Cala-te, ‘que eu tenho mais fome o que tu!
- Oh mãe, ele é mentiroso!

domingo, 26 de junho de 2011

As paredes floridas… mas não muito, por favor…

Em conversa com a LittleGirlBlue e a minha querida CC, em que o tema era recuerdos musicais, chegámos a estes senhores.

Fizeram um sucesso do caráças nos noventas e, diga-se de pasagem, o filho do Bob Dylan tem muito melhor aspecto que o pai. Livra!



P.S. - A Bluedressed continua sem conseguir postar textos, portanto, este bonito video e texto que o acompanha é da autoria da outra menina, 'tá? 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Oficina dos Alfinetes

Fofos (ou fofas, neste caso serão, decerto, as mais interessadas!), nossos fofos, eu e BlueDressed perdemos a cabeça e resolvemos arranjar um maninho aqui para o nosso mais que tudo!

Desta vez, e para vos mostrar a todos as coisas bonitas que sabemos fazer, criámos A Oficina! A dos Alfinetes! A Oficina dos Alfinetes é o nosso novo blog e tem uma vertente completamente diferente! Apresentamos lá os nossos trabalhos em vidro, em madeira, em tecido e feltro e bijuteria!

Deixo-vos aqui o link para passarem por lá, nos seguirem, divulgarem pelos vossos amigos! Para darem as vossas opiniões, fazerem os vossos comentários e, claro está, se gostarem de alguma coisa é só entrarem em contacto connosco!

http://aoficinadosalfinetes.blogspot.com/

Esperamos que gostem!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

I bersk you!

E depois do meu último texto em modo de desabafo, venho aqui falar-vos também de canais temáticos de música.


Às páginas tanta, e fruto, possivelmente, da evolução dos meus gostos musicais de gaja, a coisa começou a pender mais para o alternativo ou, se preferirem, indie, vá, e com uma grande predominância pela música industrial. Por isso, e por causa também dos 30 estarem a bater à porta, deixei de achar interessante estar colada à televisão, a devorar pop trash.


Ora, mas no entanto porém, há alturas em que não se consegue fugir a um bom visionamento dos canais musicais (e, ainda por cima, com a era digital vim a descobrir que há o National Geographic Music [por momentos, quando o descobri, pensei que seriam gravações de leões a rugir, golfinhos a… falar lá no dialecto deles, bá, já que não sei como se chama o linguajar deles, mas não], canal de música africana [por favor…] e outra dibersidade). E não me ataquem, meus Fofos,alegando que eu vi porque quis, porque gosto é de vir dizer mal para aqui… não, não, não! Queriam que eu fizesse o quê? Que saltasse da passadeira, parasse o treino a meio e me fosse embora? Oh! E então o que é que eu constatei? Eu estava ali a transpirar, ai, ai, aquelas coisas e, por momentos, no abstrair da minha dor e sofrimento, ãh, senti a minha mente ausentar-se daquele local e senti-me entrar, fresquinha e sequinha como uma alface, maquilhadinha e cheirosinha… na Berska, meus Fofos… na Stradivarius… na Pull & Bear… A sério… foi horrível! Foi o despedaçar do que restava do meu sonhosinho de adolescente! Foi com tristeza que percebi que os video clips de hoje não são mais que um desfilar, um corropio de roupa destas lojas… Ainda por cima com a tv sem som, parecia que estava na Fashion TV em mau e não no National Geographic Music!


Pronto, isto é uma visão muito sectorizada e preconceituosa, talvez, mas prontes, é o que há por aqui… O pessoal, quer queira quer não, já tem 30 anos e ainda tem um palmo de testa para pedir um pouquinho de originalidade e… produto musical sólido, não?




(Sim, é verdade! Andam para aí uns bandalhos que não me deixam publicar mensagens. Valha-me a boa vontade da LittleGirlBlue!)

segunda-feira, 6 de junho de 2011



- E ela êia no tercêiro cóupo e bebeue aquela mearda tôuda assim dum só drago, tás a bêare, têipo…
- Shot.
- Ya, têipo essa mearda, tás a bêare, e a gaija taba ali a inchar-se tôuda, tás a bêare…
- Ya…
- E eu dêisse-lhe lóugo: “Oube lá, oh pôuta, mas tu achas que bebêando trêas gotes”
- Shots…
- Ôu isso, ou o c*******o, “que me méates mêado? Eu bebi, Séite, oubistes, baca? Séite, enquanto tu bebêastes um e mêio!”. Bêimba, aquela gaija, pá… bêimba, mêasmo…
- Pois…

Há requisitos para se estar numa mesa de voto? Se não há, devia!!!

Fui votar. Fui, como fui sempre até hoje! Portanto, até aqui nada de novo! Novo, novo foi a má educação e as trombas de quem estava na mesa de voto!

Eu não preciso que saibam falar inglês ou percebam alguma coisa de quimica quântica! Muito menos precisam de falar francês e tocar piano! Mas devia ser requisito obrigatório para se estar numa mesa de voto, saber, pelo menos dizer "bom dia" e "obrigado"!!!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

As merdas já não são a mesma coisa, quando acontecem… bidas…

Quando eu era teenager consciente, tinha uma vontade muito grande, um desejo ardente, mesmo. Esse dessejo era poder ver canais temáticos de música. Na altura, devorava música pop em todas as suas vertentes: fixava letras, vasculhava o seu significado, papava video clips, ouvia horas seguidas de rádio. Esse desejo ardente fez-se acompanhar da minha descoberta da língua inglesa e também da minha vontade de aperfeiçoar a pronúncia. Por isso, para além de gostar de ver canais temáticos musicais, gostava também de poder ter visto BBC e outros canais que tais. Infelizmente, no sítio onde vivia, a televisão por cabo era um mito, uma coisa que diziam que existia lá para as cidades grandes. Por isso, todas as coisas que eu gostaria de ver exerciam sobre mim um fascínio enorme, uma curiosidade arrebatadora.

Finalmente, pude ter a dita televisão na minha casa mas, hélas, it was too late… o fascínio e o mistério, a que só a adolescência sabe conferir um carácter ainda mais especial, tinham desaparecido.

Agora, volvidos uns seis anos após a aquisição da dita e já na era digital, mal passo pelos canais de música e pouco me interessa a actualidade britânica.

Moral da história: o ditado diz que mais vale tarde que nunca mas, meus Fofos, há merdas que, quando finalmente acontecem, já não são a mesma coisa e não servem quase para nada… Bidas…




P.S. - Embora pareça que o texto é aqui da miúda, desenganem-se, é da Bluedressed que anda a modos que chateada com a senhora net e não consegue pôr textos por aqui...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Um alfacinha em Timor!

Tenho estado a assistir a um colóquio bem interessante sobre Timor.
(In)felizmente, tenho o condão de bloquear as comunicações que pouco me interessam e a estar atenta a pormenores nos quais depois me ponho a pensar e venho aqui partilhar convosco.

Ora, o colóquio é sobre Timor... até aqui tudo bem! Mas porque é que nestas coisas há sempre pessoas que tentam vir aperaltadas e vestidas a rigor para a ocasião mas que nunca resultam como pensavam que iriam resultar? É que ver uma alfacinha de gema com panos timorenses a servir de cachecóis ou de blusas que por acaso até são do Senegal mas pronto, vá, como são étnicas, devem ter pensado que ficava bem, não resulta meus amigos! Neste caso, minhas amigas! Os timorenses presentes vestidos como toda a gente e algumas pessoas a pensar que se encaixam melhor ou que vão chamar a atenção sobre elas, de roupa tipicamente timorense! É que não joga! Uma coisa não joga com outra! Fica esquisito, pronto! Ou então é só impressão minha...

Felizmente nunca me deu para assistir a uma conferência sobre a NASA vestida de astronauta! Ou sobre alimentos transgénicos vestidinha de espiga de milho! Ou mesmo assistir a um espectáculo do Ricardo Ribeiro vestida de Amália Rodrigues!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Chambre, zimmer, room

Há já algum tempo que parece que os autarcas se começaram a preocupar com o bem-estar dos seus munícipes. Ele é espaços verdes a dar com um pau nas localidades e, a enfeitar esses espaços verdes, máquinas de circuitos: bicicletas, cenas para os braços e outros entreténs para enervar os pais ao verem os filhos a quererem empoleirarem-se lá.

Mas a ideia desses circuitos e dessas maquinetas (que eu uso com uma perna às costas, sim! Porque já levantei uma barra olímpica de 20 kilos!) é a transversalidade, ou seja, dar para o menino mas também para o velho chato que, lá por ser velho mas estar rijo que nem o ferro, acha que pode passar à fente de todos nas filas para os transportes.

E foi isso mesmo que vi. Não vi cá em Lisboa, vi numa outra localidade, mas deparei-me com uma senhora, nos seus 60 ou 70 anos, na jiga-joga dos braços! Adorei! A sério, fiquei muito contente porque pude constatar naquele momento que estavam a cruzar-se duas realidades distintas e quase intocáveis: uma maquineta esquisita em pleno jardim (à beira mar plantado, literalmente) e uma senhora de saia e lenço na cabeça que, secalhar, a encontraria com mais facilidade, achava eu, na arte da sedução dos chambres!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pois, ‘tou mesmo a ver que é primavera

E o que é que acontece na primavera?



Pois é, pois é… the birds, the bees, the fleas, the monkeys and the bugs! Yes, bugs! And where do they do it? On my banana! Yes! On my banana!

Faz uma gaja pausa no trabalho, senta-se à sombrinha por causa do calor avassalador (que não está, tenham lá paciência) e começa a comer a sua banana. E vê o quê? Eh pá, vê dois insectos em pleno… em pleno… em pleno sexual intercourse, pousados na casca! É nojento, é nojento!

É claro que eles não acabaram bem, não é verdade? Então não há a pacatez do lar? Um tronco de uma árvore? Tinha de logo ser… Cambada de exibicionistas, era o que eram!


PS: eles acabaram cruelmente esmagados pela minha colega.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Não, Joãozinho!

Num momento tão importante para o país como o que aconteceu hoje à noite, com o anúncio do pedido de intervenção de ajuda financeira internacional, não pude deixar de reparar em duas coisas: a primeira, que, no comunicado do Primeiro-Ministro, se ouvia um pavão descontrolado (provavelmente a perguntar à sua pavôa se o jantar já estava na mesa) e, segunda, o líder do maior partido da oposição conseguiu dizer duas vezes “de há uns anos a esta parte” e mais uma vez isoladamente “a esta parte”.

Olhem, sabem o que vos posso dizer? As merdas acontecem!

A maldição dos gatos dourados, ou a seca de ouvir outra vez falar no mesmo



Eu sei! E eu sou a primeira a revirar os olhos sempre que o assunto é o mesmo, mas aquilo é um emanar de criatividade blogueira, meus Fofos! Perdoai-me!

Do que estou a falar eu? Claro, das lojas dos chineses! E, mais uma vez, trago-vos uma história que envolve, também e mais uma vez, o drama e o horror (a tragédia desta vez ficou de fora… bidas…).

Como se costuma dizer, uma desgraça nunca vem só. E vai daí que, quando vou para o trabalho, e no meio dos solavancos do autocarro e de obrigar as chavalecas a pedir licença para se sentarem ao meu lado, passo sempre por uma certa e determinada loja dos chineses. Sim , é claro que passo sempre, não é verdade, faço sempre o mesmo caminho… ok… podem, podem… podem fazer a inevitável piadinha (e muito usada pela minha banda natal) do: “Então, como está o teu trabalho?”, “ Está bom, está no mesmo sítio.”. Ai… pois… e vai daí (retomando o fio à meada) que essa loja tem sempre na montra, não uns manequins manetas, mas um gato. Um gato… mas um gato dourado! E que dá ao braço para cima e para baixo, de forma ameaçadora, como que a rogar uma praga se não olharmos para ele e dissermos olá, ou pior, se não entrarmos na loja e não comprarmos qualquer coisinha. Mas o pior, sim há pior, é que não é só um. Eles são vários, senhores, vários. E de vários tamanhos! Pequeninos, grandes! E todos dourados e com ar ameaçador! E movendo o braço para cima e para baixo sincopada e sincronizadamente (ou não fossem eles chineses, não é verdade)! Meeeeeeeeeedoooooooo, muiiiiiiiiiiiiiiiito meeeeeeeeeedooooooooo!!!!!

(Obrigada pela vossa atenção e aqui fica o meu compromisso de não voltar a tocar no assunto loja dos chineses nos próximos 10 posts)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sorry, but I can’t hear you!

Há já algum tempo que não venho para aqui protestar, por isso acho que chegou a hora. O motivo é o seguinte: como pessoa citadina, que mora na capital e trabalha na capital, demoro eternidades para chegar ao trabalho e utilizo mais do que um transporte. Ora, o que faço para passar esse tempo da melhor forma? Não, não leio (porque confesso que ler aos solavancos e às pinguinhas não me dá muito jeito), ouço música. Aqui há atrasado, tive de comprar uns fones novos (e que, por acaso, só ainda não deram o berro porque já estou farta de enrolar fita cola no fio para ver se aquilo aguenta mais um bocadinho) e são daqueles encastráveis, tipo tampão. O que é que isso quer dizer, meus fofos? Exacto, que não consigo ouvir mais nada para além da minha música. Pois… E isto de se andar sempre nos transportes públicos faz com que se criem rotinas e códigos de entendimento implícito. Ok, até parece engraçado, pessoas que não se conhecem conseguirem comunicar através de comportamentos subtis e padronizados… mas… daí a eu ter que fazer uma ginástica mental… abram a boca, meus senhores, abram a boca! Ora, eu estou sentada no autocarro e uma pessoa chega-se a mim e fica ali especada. Não é preferível dizer: “Com licença” ou “Dá-me licença”, para dizer que se quer sentar no banco ao lado? Mas isto acontece principalmente com chavalecas. É aquela inimizade que se cria à partida entre mulheres, só porque sim, porque faz parte, é tradição e tem de ser… Oooohhhh, não tenho pachorra para isso! Abram a boca, bacanas, peçam licença, porque eu não me levanto enquanto vocês não explicarem o que pretendem com o vosso colanço! É que lésbica não sou, nem tenho aspecto de tal, por isso… pedir um cigarro… dentro de um espaço fechado… Ai, não há cu para a má educação deste pessoal. É que há muito que deixou de ser só atrofianço da idade!
Ê matê-o bén matadinho e esfelê-o todo! Da outra vez ficou tude mal fête, até parecia que sentia as penas no arroz, mas agora desta vez dê-lhe assim primêre uma cacetada, daquelas bên grandes, que na dão hipótese, que ele ficou-se logo ali.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Há homens muito medricas!

Eu, LittleGirlBlue, digo isto porque acontecem coisas que não cabem na cabeça de ninguém! Ou pelo menos, na minha! Ora topem lá bem esta cena:

Estou eu no ginásio, descansadinha da vida, na bicicleta... ali a pedalar, na maior, sem pressas, naquela de fazer só um bocadinho de exercício físico! Ao meu lado, um quarentão que mete conversa com toda a gente mesmo naquelas alturas em que o pessoal quer é estar a curtir uma musiquinha enquanto corre, ou a pensar nas coisas boas da vida enquanto pedala e transpira um bocadinho...

Até aqui o quadro parece bonito, até ao momento em que esse mesmo quarentão resolve meter conversa comigo! Estava tudo bem até ao momento em que ele repara que eu estou na bicicleta dois níveis acima dele!!! O horror, a tragédia abatem-se sobre ele!!! Deve ter pensado: "mas como é que esta chavalinha anda para aqui a pedalar na maior dois níveis acima de mim e eu aqui a esforçar-me pra caraças e estou abaixo dela?!"

Vai daí que resolve passar para o memso nível que eu! E aquilo é que foi pedalar!!! Pedalar mesmo à maluca!!! Eu confesso que estava um bocadinho receosa que ele caísse para o lado... E ele ali, macho, forte, alto e espadaúdo a pedalar que nem um doido! Pois... mas só pedalou assim durante pouco mais de dois minutos... É que começa a mudar de cor, a transpirar, a transpirar, a transpirar e... parou!!! Pois claro!!!
Eu pensei: "Ò meu amigo, mas porque é que julgas que eu estou aqui a pedalar devagarinho qual passeio junto ao rio, nas calmas?"

Meus amigos do sexo masculino, não vale a pena concorrerem comigo! Primeiro porque eu não estou nem aí, nunca gostei de concursos! Depois porque estou no ginásio para me sentir bem e não para me fazer de forte e em último... meu caro amigo, mesmo que fosse essa a intenção, há outras formas de me fazer olhar para ti!

Ai, ai...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Mas quem é que vos disse que eu quero saber lá do casameno dos outros tansos da Inglaterra, ãh? Que seca!
Alguém me consegue explicar o que estava um camarão a fazer na minha lata de feijão frade? Bem, secalhar é melhor não me responderem. Meeeeeeeeeeedooooooooo!

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Poesia

Ontem foi o Dia Mundial da Poesia. A poesia é muito bonita para mim e, como tal, vou aqui apresentar uns versos escritos em sua homenagem:


A Poesia

De ideias é feita,
De rimas adornada
A poesia sempre leio,
Quando estou para aí virada.

Mil histórias eu já li
Que me encheram o coração
E depois de fechar o livro
Rezo sempre a oração.

Dois Pais Nossos, uma Avé Maria
Para minha alma melhor pernoitar
E para que durante o dia
As horas não custem a passar

A poesia é sonho,
A poesia é magia
E com um grande bem-haja acabo
A todas as grandes poetisas

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ai! O que este magane me faz fazer por ele! Sê na t’amasse tante assim, Jaquim…

E ainda sobre o Carnaval…

Eu, tal como a LittleGirlBlue, não gosto do Carnaval. Não tenho nada contra o dito nem contra quem gosta dele. Simplesmente não tenho pachorra (nem dinheiro, acrescente-se) para comprar tecidos e mandar fazer fatiotas às modistas ou então, como a nossa LittleGirlBlue disse e muito bem, comprar uns fatos todos disformes e iguais a tantos outros no chinês. Já para não falar de resistência física para me aguentar em pé até às 8h da manhã…

Mas apesar de não gostar do Carnaval, e fruto da posição estratégica da minha casa, levo todos os anos (e de Sábado a 3ª feira) com aquela música que, escusado será dizer, também adoro. É a cachaça que afinal não é água, é não sei quem que não pára de pedir a chucha, é a seca (preocupante) que assolou o terreno e agora só há poeira… E isto tudo com 48 000 watts de potência! Ah pois é… bebé… Mas, no meio isto tudo, sinto-me na obrigação de fazer uma correcção. Quer dizer, acho eu que é uma correcção. Na volta quem escreveu a música sabia muito bem do que estava a falar. Ok, até podia saber, mas induz em erro milhares de pessoas que só sabem da missa a metade.

Ora, meus amigos, passa-se o seguinte: como sabem, a Daniela Mercury canta, toda contente, sobre o seu amor lá com um senhor anónimo e estabelece a romântica comparação com o amor da Julieta e do Romeu. Pronto… é… romântico, quiducho, bem intencionado, no fundo, mas… eu não queria ser desmancha prazeres, não tenho personalidade de cortes, mas olhem que me parece que aquilo não correu muito bem para os dois. Vejam lá, tenham cuidado com o wur vão fazer! É que, antigamente, não havia televisão e jornais, o pessoal não inventava cenas! Agora, na volta, ainda descamba em suicídio colectivo! Eu estou a alertar!

E a banda sonora,


Voltas?
Volte!
Prometes que voltas?
Premete que volte!
A que horas?
Na sê. Tenhe que ver as horas do comboie.
Mas voltas?
Volte.
Voltas?
Volte…

sexta-feira, 4 de março de 2011

O Carnaval!

Como este é um blog sui generis e nem eu nem a Blurdressed desejámos as Boas Festas a ninguém, achei que devia pelo menos vir aqui, não desejar um Feliz Carnaval mas dissertar acerca desta festividade.

Para que fique bem assente e para começar em beleza, aviso já que detesto o Carnaval! Detesto!!!

Passado este meu desabafo... hoje vi três desfiles de Carnaval de criancinhas com menos de 7 anitos! Fofos, muito fofos, devo dizer-vos! Mas... comecei cá eu a pensar... quando eu era miuda (e não vamos falar de há quantos anos isso foi...)o pessoal mascarava-se mas de outra forma. Quer dizer, quem nos fazia a roupinha eram as mães, quem nos pintava as caras eram os pais, íamos desencantar os chapéus e os vestidinhos dos avós, pediamos roupa emprestada aos vizinhos... enfim, pelo menos era o que eu fazia bem como os meus colegas e amigos!

É que, cheguei eu à conclusão, lá fofas as criancinhas eram, quanto mais não seja pelas carinhas de sono que levavam mas... que pena, eram todos iguais! Mais de 20 homens-aranha! mais de 37 sevilhanas! 5 ou 6 batmans (acho que o Batman está a descer no ranking!) Escudeiros, cavaleiros e Dartacãos pr'aí uns 49! Aqueles fatinhos luzidios, ainda com os vincos das embalagens não têm assim muita graça!

Não sou nada saudosista mas confesso que ainda conseguia achar alguma graça ao Carnaval quando o pessoal se mascarava de minhota e cowboy, de palhaço ou de bebé, com um ar manhoso mas cheios de personalidade!

Confesso aqui que a única vez que gostei do Carnaval foi quando me mascarei de Emília (do Sítio do Picapau Amarelo. A boneca de trapos, lembram-se dela?). Com um vestidinho da minha mãe, umas meias cheias de remendos que a minha fez, uma cabeleira de tecidos que a minha mãe também fez com tanto amor e carinho e com a cara maravilhosamente pintada pelo meu pai!

Percebo que hoje em dia, as mães têm mais que fazer do que passar um fim de semana agarradas à maquina de costura e que os pais tenham medo de demonstrar poucos dotes artísticos para a pintura mas que era muito mais giro, era! E era tão fácil! Ver o meu maninho, pequenito, mascarado de índio, com um pijaminha laranja cheio de fitas e um arco e uma flecha que o meu pai lhe ofereceu é das melhores recordações que tenho do Carnaval!

Como diria a Bluedressed: Bidas!!!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Fosse eu um Gato Fedorento...

Tivesse eu assistido a uma cena destas mais cedo e tinha-me candidatado a "5º elemento" dos Gato Fedorento!

Estão a ver aquele sketch maravilhoso dos Gato, do concurso das doenças? De certeza que estão a ver!

Eu hoje vi o sketch ao vivo e a cores!!! E em directo!!!

Só não teve foi tanta graça porque nenhuma das senhoras era tão alta quanto o Ricardo Araújo Pereira nem tão fofinha quanto o Zé Diogo Quintela...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ora deixa cá ver…

Hoje, e a bem da diversidade e do interesse cóltural e científico deste nosso espaço de ideias, resolvi colocar um post aberto ao público, aos nossos estimados Fofos. Sim. Algo que vós podeis ler e pensar assim: “Ora aqui está uma coisa em que me dão lugar para comentar”. Exactos.
Ora então… um tema assim… de interesse… rebuscado intelectualmente… de que teor… político? Social? Económico-financeiro? Sim! Ah, já sei! Tecnológico! Isso… tecnológico… Ah! Essa é fácil… Eu sou uma moça muito dada às tecnologias, porque sou… e também sou uma moça muito dedicada às artes da culinária (estão a ver? Aqui estou a introduzir a cóltura. Sim, com certeza, cóltura! Porque o que cozinhamos é o reflexo do sítio onde vivemos, do nosso anvirroneman e também das pessoas com quem vivemos – social e cóltural, Fofos). Ora, existe algo que se me faz espécie. Quer dizer: uma pessoa compra uma máquina de fazer pão (tecnologia), compra aquelas farinhas já com os preparos todos (economia) e corre tudo bem, pãozinho enorme, saborosinho e coiso. Se faz as receitas pelo livro que acompanha a máquina (literatura e ciência experimental), já o pão fica a metade (Física). Isto requer uma análise do fenómeno (Lógica) para eu não ficar tão desanimada (Psicologia, perdão, PsiQUIatria).

Digam lá. Querem algo mais erudito e rebuscado que isto? Não conseguem! Tirem o cavalinho da chuva porque não con-seguem!

terça-feira, 1 de março de 2011


“Pois é… as merdas acontecem…”

Serei eu uma grande puta reactiva ou pró-activa? Despoleto eu a putice ou ajo em reacção?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011



E esta, ein? Trash lyric, I suppose?

Pronúncia rasca

Sabem o que é que eu odeio? Mesmo, mesmo? Músicas portuguesas… cantadas por gajos portugueses… mas em inglês… com uma pronúncia muito raaaaaaaaaaaaaasca!

Se souberem de alguém que é português mas canta em inglês com uma pronúncia muito rasca, digam-lhe que eu estou disponível para lhes dar umas aulas de dicção e pronúncia, está bem?

É que irrita-me. Só me apetece chamar-lhes de burros!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Uma 'ssoa 'tá sempre a aprender!

Hoje aprendi que há máquinas de lavar que "enxóguam" e "trocem" muito bem a roupa!

Isto uma 'ssoa 'tá sempre a aprender!!!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Manequins, parturientes e vocabulário obsceno censurado!

Mas porque ainda há chineses desleixados…

Sim. Elogiei o empenho e esforço que estas nobres pessoas têm colocado no desenvolvimento do seu negócio (diria, mesmo, praga octópico-tentacular). No entanto, não ficaria bem com a minha consciência se aqui não ressalvasse uma coisa.

Ok, são empreendedores e papam tudo o que é casa desocupada, mas, meus senhores, um bocadinho mais de brio! Eu já não digo para vocês porem ao ar, ou até ao sol, os vossos produtos durante pelo menos uma semana para aquilo ver se perde o pivo que não se suporta, mas pelo menos coloquem as mãos nos manequins! Ok, está bem, as lojas são sempre muito grandes e têm sempre muitos produtos, por isso acredito que tenham pouco vagar, mas é que aquilo causa impressão. A mim não, porque sou uma gaja rija, mas deve haver por aí muita gente que se ressente. Olhem, uma grávida, por exemplo, no autocarro. Está sentadinha, com um grande barrigão, no lugar dos deficientes e afins, olha para o lado e vê o manequim de um menino com os seus 7 anos. O que lhe acontece? Querem que eu vos diga (sim, agora já vos sei responder a isto!)? Meus fofos! Há uma, e no mínimo, tem um arrepio e há outra, e isto se já estiver para lá dos 8 meses de gestação, quase às portas do… coiso, pode ter uma contracção! Uma contracção! Já viram? Não! Por isso, vamos todos, sempre que entrarmos numa loja dos chineses e nos depararmos com manequins sem mãos ou com os braços em posições pouco verosímeis, dar uma achega (educadamente, claro, porque não gostamos de más-criadices) aos senhores por detrás do balcão. Digam-lhes assim, tentem primeiro desta forma: “Senhol, boneco… boneco mal. Falta mao.”. Se não perceberem, tentem desta forma: “Vê lá se já percebes assim, oh [piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii], o [piiiiiiiiiiiiii] do boneco que tens naquela [piiiiiiiiiii] da tua montra, ‘tá com a mão toda [piiiiiiiiiiiiii], por isso é melhor tratares disso antes que os teus clientes todos desapareçam, ou o [piiiiiiiiiiiii]!”. Eles assim vão entender logo. Pelo menos comigo funciona, quando estou a ter dificuldade em perceber o que me estão a dizer. E não se sintam mal em falar-lhes desta maneira, vão ver que eles nem vão dar importância. Eles são mesmo uns brutalhões a falar entre eles…


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

“Sim?
“Tou, minha senhora, foi daqui que chamaram o piquete?”
“Como?”
“Somos os desentupidores, minha senhora. Piquete 24h.”
“Ai… aaaa… ai, ai… oh a minha vi…”
“Pode abrir a porta, se faz o favor?”
“Oh meu senhor, desculpe-me imenso. Mas isto só pode ter sido o meu marido. Foi um homem que os chamou?”
“Como assim?”
“Se quem fez a chamada foi um cavalheiro ou uma senhora. Sabe o que é que é, é que o meu marido ouve mal e eu de manhã queixei-me que o lava-loiça andava a escorrer mal a água e depois à noite voltei a dizer o mesmo enquanto estava a fazer o jantar. Eu até me lembro de lhe disser assim: são pastéis de salmonete. E ele deve ter percebido para ir ligar ao piquete. Desculpe lá…”

Quem disse que só há upgrades nos telemóveis?

Eu não fui e quem o foi foi decerto muito maledicente e mal intencionado, se não vejam só: já repararam o quão fabulosas estão a ficar as lojas dos chineses? A primeira vez que passei por uma juro que pensei que não era. É que estão chiques! Bem, chiques, quer dizer… acho que estão assim um bocado como a Stradivarius e a Bershka há uns anos atrás. Mas não interessa, afinal sempre ouvi dizer que tem-se de começar por algum lado, não? E nunca é tarde demais para se fazer uma remodelação numa loja, deitar um sofá fora, mudar a cor do cabelo… remodelar o guarda-roupa (o interior, mesmo)… remod.... o… ainda é época de saldos, não é? Então se calhar vou ali… só dar um pulinho… a um chinês todo chique que abriu ao pé de casa. A propósito, já viram como estão modernos e sofisticados? Chique!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A vergonha do dia!

Meus fofos, nem sei como tenho coragem para vos vir aqui contar uma cena que me aconteceu… eu devia era esquecer, não dizer nada a ninguém e fazer de conta que nunca tal coisa aconteceu! Mas aconteceu… e ganhei coragem e venho aqui partilhar um momento tão alto na minha vida!

Quase toda a gente sabe que tenho sinusite e que todos os invernos, ou quando lhe apetece, a amiga sinusite ataca e… olhem, é tipo aqueles convidados que nos aparecem em casa sem ser convidados e para os quais temos que estar a “fazer sala” quando o que nos apetece verdadeiramente é estar enrolados no sofá ou esparramados na cama a ver filmes atrás de filmes!

Pois que um destes dias, no auge do meu ataque de sinusite, naqueles momentos em que os lenços de papel são meros adereços e o que rende mesmo são rolos inteiros de papel higiénico, que me aconteceu uma cena daquelas que só acontecem aos putos! Estava eu muito bem sentadinha, maravilhosa como sempre (sim, hoje a modéstia ficou em casa!) quando sinto um fio de ranhoca a escorrer pelo meu nariz abaixo! (se são sensíveis ou não gostam destas conversetas é melhor pararem de ler agora…)

Senti eu o fiozinho a escorrer e sentiu também a minha echarpe grená que me aquecia o pescocito! Ou seja, não tive tempo de tirar o rolo de papel higiénico que tinha acabado de guardar e eis que vejo, para meu grande nojo, dois grossos pingos de ranhoca caírem na minha bela echarpe!!! Confesso-vos que é vergonhoso! Uma porcaria! Um nojo mesmo! Mas que havia eu de fazer?! Caiu, caiu!!!

Como se isto não bastasse, estava com o nariz tapado! Ora, estando eu com o nariz tapado tinha que manter a boca aberta para poder respirar! Lógico, não é? Felizmente, almocei sozinha com a Bluedressed…

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O pião e o elástico

Todos nós fomos crianças um dia… e crianças felizes (vamos dizer todos que sim, ‘tá bem?)… e todos tivemos brinquedos. Recordo ainda com carinho alguns, que me foram muito especiais.

No entanto, cada um tem uma idade para ir largando, deixando, abandonando aqueles objectos que foram, outrora, nossos amigos e nos ajudaram a crescer e a desenvolver. Secalhar vocês, caros e atentos Fofos, deixaram a chucha mais cedo que a LittleGirlBlue e ela as fraldas mais cedo do que eu. Quiçá? O que eu tenho pena, e leva-me a pensar na infância que estas pessoas tiveram, é como dois mancebos, moços criados e tão bem parecidos, magrinhos, morenos, de barbinha já meio atrevida, e a já iniciarem a sua vida porque trabalham numa conhecida cadeia de roupas, brincam ainda grandinhos, já na maioridade e ainda por cima no horário de trabalho. Coitadinhos… um estava na caixa, não tinha grande vagar para ir buscar brinquedos mas o outro encontrou uma “abertazinha”. Lá encontrou dois rostos de manequins (cabeças, mesmo) e lá começou a brincar, a fingir que esses rostos andavam aos beijinhos. Ele brincava, lá encostadinho, ao cantinho, qual cãozinho em castigo, mas ele sentia falta do amiguinho, agarrado à caixa má… e ele olhava para o amiguinho… lá punha os rostos a dar beijinhos… olhando sempre para o amiguinho… sentindo pena do amiguinho… ali preso… e o amiguinho olhava… como que a dizer: “Também quero brincar!”. Custou-me. Custou-me ver isto porque eu acredito que a infância é uma época importante para a estruturação da nossa personalidade. E custou-me. Mas se não ia lá a chefe deles dizer: “Isso não é para brincar. Mão mexe!”, e se os contrataram, é porque eles têm capacidades. Devia ser saturação. Muitas horas ali fechados, sem ver a luz do sol. Deve ser muito complicado.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Meus Fofos,

Serve o presente post para vos lembrar que o acordo ortográfico está cada vez mais perto. Concorde-se ou não se concorde, ele vai acontecer e alguns órgãos de comunicação social já o usam.

Para já, indico-vos uma das mudanças que ouvi na rádio: alguns substantivos que apresentavam letra maíscula começam a ser usados com minúscula. Por exemplo: quinta-feira, primavera, este tipo assim, ‘tão a ver? Ai não me expliquei bem? Olhem, olhem! Quer dizer, os meus tempos de aprendiz de linguista já lá vão! A nomenclatura já me começa a escapar, não é? Vocês também têm cá uma lata! Pffff!







A importância do desktop (ou do ambiente de trabalho)

Pois eu cá considero o nosso ambiente de trabalho (!) de extrema importância! Hahah! Que belo trocadilho que me surgiu agora, mas juro que não foi premeditado! Considero e coloco especial input, ou seja, esforço, em embelezar sempre o papel de parede do meu computador! Ai como eu hoje estou inspirada! Esperem aí que vou mas é escrever textos já para o resto da semana… Deixem-me cá tirar só mais umas ideias…





Ora, desculpem… voltemos então.

Estávamos… ah, sim. Pois eu ponho no meu desktop sempre fotografias de gajos. Sempre. São sempre dois: um por quem tenho muito respeitinho e olho para ele como: “Sim, paizinho”, mas como o admiro muito, para além de o considerar muito bonito, pimba, está lá; o outro, não o considero paizinho de forma nenhuma, antes pelo contrário, porque confesso que me apetece dizer-lhe coisas muito brejeironas.

Depois, infelizmente, há os desktop do trabalho. Aqui há atrasado, quando trabalhava ainda no estabelecimento prisional, tinha um desktop lindo, impingido, que era nem mais nem menos que as trombas do dito estabelecimento. Ora, já não bastava eu estar enclausurada, queriam que eu me lembrasse a toda a hora dessa pérfida condição? Nem pensar! Daí que alterava sempre, todos os dias, para um diferente. Agora, como estou noutro trabalho, não me atrevo a alterar o desktop, há uma, porque não me incomoda e, há outra, porque poderia ferir “sustentibilidades” e crenças religiosas de certas e determinadas… enfim… não trabalhamos sozinhos, não é verdade…

Pois… Bidas…

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O poema da Amizade!

Numa bela manhã de Maio
Toda a beleza aconteceu
Entre uma capilha e fita de nastro,
A nossa amizade nasceu.

Foi no Martinho da Arcada
Que nos vimos pela 1ª vez.
Tirámos a pinta uma da outra
Em menos de tempos 3!

Com cuidado e respeitinho,
Amizade e carinho,
Lá fomos trabalhando,
Lado a lado caminhando.

Muito gritámos e chorámos
Mas estas histórias não vos contarei
Pois por tudo o que passámos
Eu não me chibarei.

Em muitas novelas entrámos,
as duas e o amigo P.,
Histórias belas tivemos
De amor e até com a Bastet!

“De Óliúde ele veio
e não foi preciso transfere
uma saia bonita escocesa
envergava da Cat o Gere.

Outro também apareceu,
Assim pé ante pé,
De guitarra em punho
Gravada com o nome Zé.

E das Espanhas ela surgiu
Como uma bela donzela
Do nosso amigo se enamorou
A formosa Estrela.”

Quis Deus que nossas vidas se cruzassem
E ficassem de novo belas
Eu podia ser a Gata Borralheira,
Mas somos as duas Cinderelas!

Eu tenho cá uma amiga...

Ai, meus amigos… ai… Como eu gosto de receber postais e cartas! Por acaso gosto bastante! O que eu não sabia era que a Segurança Social também gostava tanto de escrever às pessoas! Nomeadamente a mim! Podem não acreditar mas recebo mais correspondência da Segurança Social do que de qualquer outro namorado que já tenha tido!

Devo ter um problema com esta “senhora”, só pode! Há quem tenha problemas de costas, de ouvidos, de bexiga… eu tenho um problema de Segurança Social!!! É uma cruz que eu carrego há anos e, pelos vistos, vou continuar a carregar até ao fim da minha vida. É que não é normal… Ou é porque não me inscrevi, ou porque me inscrevi; ou porque não paguei ou porque paguei; ou eu entendi mal ou a funcionária entendeu mal; ou eu pago a mais ou eles me pedem a mais; desta vez parece que faltou uma declaração… entreguei a declaração! A seguir, faltou outra declaração… entreguei a declaração! Agora… agora falta outra declaração!!! Mas afinal quantas declarações querem?! Decidam-se duma vez por todas que eu tenho mais que fazer!!!

O tema da Segurança Social é um tema recorrente nos meus textos aqui no blog. É verdade, e às vezes tenho receio que se enjoem com tanta referência a esta extraordinária instituição, mas é que ela faz mais parte da minha vida do que muito boa gente que anda à minha volta! Não passa sem mim! Eu já lhe disse que não quero comprometer-me com ela, que tenho outros gostos, que há tanta gente disponível, para ela aproveitar a vida com alguém que goste mais dela do que eu… mas ela nada… escreve-me cartas atrás de cartas, faz-me passar horas à sua espera… já lhe dei dinheiro durante mais de dez anos, não para pagar alguma chantagem ou favores que me devesse mas sim porque sou boa cidadã e gosto muito de ter as minhas continhas em ordem… mas de nada serviu… cartas, avisos, postais, eu sei lá… uma parafernália de comunicações e afins! Eu preferia que ela me mandasse uma caixinha de bombons, um ramo de flores, um conjunto de maquilhagem, um pijaminha engraçado… mas não…

Agora só espero que não me aconteça o mesmo que à colega de blog com a Ensitel e a boa da Segurança Social me mande retirar todos os textos sobre ela daqui do nosso menino! É que caso isso aconteça, vou ficar assim a modos que despida… é que já são tantos os meus textos sobre ela…

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Há vozes tão lindas a cantar Inglaterra!

O nosso CABB, Clube das Amantes dos Baixos e Barítonos, esteve durante uns tempos com as admissões encerradas, no entanto, o trabalho de pesquisa continuou a ser permanente. O senhor que entra agora no CABB já não é novidade neste nosso espaço comercial. Já aqui o mencionámos, apresentando o maravilhoso, maravilhoso, “Bloodbuzz Ohio”.

Pois bem, meus Fofos, aqui me considero completamente viciada e rendida ao “High Violet”, o álbum dos The National. E à voz deste senhor… e à escrita deste senhor (perdoa-me, Martin Gore. Tu serás sempre o meu Fofo “songwriter”, mas nestas coisas há também que haver um vice, um adjunto).

E então declaro desde já, e por este meio, Matt Berninger o nosso mais recente membro deste tão querido clube. Satisfeitas? Pois aqui podem comprovar.

Dia 24 de Maio vêm cá!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Os passarinhos!

Há já algum tempo que eu não vos dava música! Até já se estavam assim a interrogar: "Mas que raio?!". Pois, é natural, eu percebo.

Então, aqui segue uma ária que eu muito apreço, tal como a intérprete. J'aime beaucoup Natalie Dessay. E, como gosto muito dela, vou falar agora um bocadinho com ela. Permitam-me: "Pois que muitos parabéns! Mas deixa-me que te diga que prefiro ser um soprano lírico que consegue dar um Fá do que um soprano ligeiro que dá um Sol.". Opiniões, bidas, no fundo, pelo menos até vir uma terceira cabeça e me dizer que afinal não é lírico uma ova, é ligeiro sim senhores.

Do que estou a falar? De nada, esqueçam, e saltem directamente para os Contos de Hoffman... Ai... o que eu suspiro... do que suspiro? De nada, esqueçam, saltem, meus Fofos, saltem! Ela é um amor!




Na realidade não era este o vídeo que eu queria colocar, mas... há gente com a boa vontade meio condicionada, por isso, se quiserem dar uma saltadela por lá, aqui fica


http://www.youtube.com/watch?v=e1k5l4oiCEc&feature=related

E eu a pensar que Swazilândia era muito à frente!

Aqui há atrasado… até tenho algum receio de dizer isto mas… aqui há atrasado houve para aí uns sítios com o nome de… Basutolândia e… e… Bechuanalândia… Posto isto, só me ocorre um pensamento: ainda bem que não saio do país há algum tempo!