terça-feira, 24 de maio de 2011

Um alfacinha em Timor!

Tenho estado a assistir a um colóquio bem interessante sobre Timor.
(In)felizmente, tenho o condão de bloquear as comunicações que pouco me interessam e a estar atenta a pormenores nos quais depois me ponho a pensar e venho aqui partilhar convosco.

Ora, o colóquio é sobre Timor... até aqui tudo bem! Mas porque é que nestas coisas há sempre pessoas que tentam vir aperaltadas e vestidas a rigor para a ocasião mas que nunca resultam como pensavam que iriam resultar? É que ver uma alfacinha de gema com panos timorenses a servir de cachecóis ou de blusas que por acaso até são do Senegal mas pronto, vá, como são étnicas, devem ter pensado que ficava bem, não resulta meus amigos! Neste caso, minhas amigas! Os timorenses presentes vestidos como toda a gente e algumas pessoas a pensar que se encaixam melhor ou que vão chamar a atenção sobre elas, de roupa tipicamente timorense! É que não joga! Uma coisa não joga com outra! Fica esquisito, pronto! Ou então é só impressão minha...

Felizmente nunca me deu para assistir a uma conferência sobre a NASA vestida de astronauta! Ou sobre alimentos transgénicos vestidinha de espiga de milho! Ou mesmo assistir a um espectáculo do Ricardo Ribeiro vestida de Amália Rodrigues!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Chambre, zimmer, room

Há já algum tempo que parece que os autarcas se começaram a preocupar com o bem-estar dos seus munícipes. Ele é espaços verdes a dar com um pau nas localidades e, a enfeitar esses espaços verdes, máquinas de circuitos: bicicletas, cenas para os braços e outros entreténs para enervar os pais ao verem os filhos a quererem empoleirarem-se lá.

Mas a ideia desses circuitos e dessas maquinetas (que eu uso com uma perna às costas, sim! Porque já levantei uma barra olímpica de 20 kilos!) é a transversalidade, ou seja, dar para o menino mas também para o velho chato que, lá por ser velho mas estar rijo que nem o ferro, acha que pode passar à fente de todos nas filas para os transportes.

E foi isso mesmo que vi. Não vi cá em Lisboa, vi numa outra localidade, mas deparei-me com uma senhora, nos seus 60 ou 70 anos, na jiga-joga dos braços! Adorei! A sério, fiquei muito contente porque pude constatar naquele momento que estavam a cruzar-se duas realidades distintas e quase intocáveis: uma maquineta esquisita em pleno jardim (à beira mar plantado, literalmente) e uma senhora de saia e lenço na cabeça que, secalhar, a encontraria com mais facilidade, achava eu, na arte da sedução dos chambres!