quinta-feira, 22 de setembro de 2011

E flecte e cruza e vai à frente! E repete!

Hoje é um dia triste para a nossa História da Música. Os REM anunciaram o final da sua carreira.


Eu, a princípio, não liguei muito e até brinquei com o acontecimento. Na realidade, não foi mais do que o meu habitual comportamento de: “Odeio isto porque me apetece odiar.”. A verdade é que não gosto muito de REM mas, ao pesquisar uma música deles no Youtube, descobri que afinal até gosto mais do que o que eu pensava. Para variar, e tal como acontece com outros artistas, é a década de 90 que mais me impressiona neles.


Para lhes dizer um adeus muito sentido e como só a Bluedressed sabe dizer, aqui vai um vídeo muito supimpa: o senhor anorético, acompanhado da giraça sirene dos B52, numa aula de aeróbica que não é brincadeira.


Goste-se ou não se goste, todos temos uma reacção ao final da banda. Não é propriamente triste, pois já estavam intermitentes há algum tempo, daí que a sua passagem a modo offline não seja grande surpresa.


Bidas, olhem, a nossa vida continua, a deles também, daí que aproveitem, divirtam-se com a música e… pronto, bamo-nos bendo, “shiny happy people”!


“Xim, êu açaitso suoléinemêintse servite o Estadzo dza Répuoublica Portsuguêisa e honrar o meu cargo, tsá?”


E não é que eu agora tornei-me, de um momento para o outro, numa cidadã exemplar e consulto o Diário da República todos os dias? É verdade! Ali vou eu, qual lobo vorazmente à captura da sua presa, ler a dita publicação, mas electronicamente, entenda-se. Sim porque em papel, diga-se, é um estorvo do caráças e ainda por cima não se pode deitar fora. Bem, mas adiante.


Leio aquilo e ainda me surpreendo com algumas coisas: “Oh! Tanta nomeação!”, “Oh, aposto que esta ganhou mas nem se esfalfou toda para isso”, entre outras exclamações, mais ou menos blasfémicas e difamatórias para a honra dos envolvidos. Mas o que me faz realmente passar da cabeça, meus fofos, não é a Kiki que conduz um BMW vintage e que foi para a Secretaria de Estado ser assessora, não! O que realmente me indigna, meus fofos, é que a praga que se alastra por este país a dentro já chegou às mais altas instâncias respeitáveis e institucionais do nosso país: ele são vírgulas logo a seguir ao sujeito, ele são vírgulas a seguir a um verbo transitivo, logo, antes do complemento directo… e fico triste. Fico triste porque estes senhores têm de saber fazer bem as coisas, têm que dar o exemplo e assim não conseguem. Fico triste, pá. Mas… esperem, esperem lá… querem….  querem ver que afinal é a Kiki que redige o DR?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu prefiro em gel, se tiverem , por favor.


Já aqui vos falei de como gosto de um bom filme ou série ou livro ou o que seja que fale do obscuro. Sim, é verdade, a minha noção de “bom” é diferente da vossa, a minha liberdade acaba onde a vossa começa… vamos lá saltar essa parte porque nós já nos conhecemos há muito tempo e não há cá paciência para merdas dessas.

Pois que voltei a ver uma série desse género, pela qual sou completamente viciada e olhem que não me vicio nas coisas com muita facilidade. Isto já vai na 4ª temporada, a coisa cai às pinguinhas semanalmente, como sabeis mas, para os mais ávidos, há sempre a porta das traseiras, que eu uso regularmente. Este caso não foi excepção, caso contrário o suspense matar-me-ia. E quando estava a ver aquilo, a pensar: “Meu Deus, isto é brilhante! Que texto, que actores!”, dei comigo a pensar o seguinte: “Oh diabo!” (e o resto vou contar em discurso indirecto que é mais fácil, tá bem?). Quer-se dizer, e pensem também comigo: isto é suposto ser uma série que tem como grande tema os vampiros. Vampiros que não envelhecem, não têm doenças, essa coisada toda. Ora, vamos na 4ª temporada, isto já dura há alguns anos, digo eu, pelo menos uns dois, não percebo muito disto… cum caneco! Se a série se prolonga, as pessoas mudam obrigatoriamente! A Sook, quer dizer, as actrizes começam a ganhar certas banhocas, os moços pés de galinha (sim, porque uma gaja nunca ganha pés de galinha, mesmo que estejam ali escarrapachados) e depois como é que fazem? Vão ficar todos como naqueles episódios de flash back, em que metem quarentonas com pitós, para parecerem adolescentes, porque não tiveram dinheiro para arranjar uma gaja que diz “Tsá tsudzo beim?” assim desta maneira disforme, por quinze minutos? Eu sei que Hollywood tem técnicas de maquilagem avançadíssimas, mas às tantas deixa-se de conseguir disfarçar o inevitável. Mas, não, não prestem muita atenção ao que eu digo. Continuem a escrever a série, por favor, porque vi hoje o último episódio e não me aguento de comichões para ver o próximo.

Fenistil, pessoal, alguém? Fenistil…