sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Uma 'ssoa 'tá sempre a aprender!

Hoje aprendi que há máquinas de lavar que "enxóguam" e "trocem" muito bem a roupa!

Isto uma 'ssoa 'tá sempre a aprender!!!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Manequins, parturientes e vocabulário obsceno censurado!

Mas porque ainda há chineses desleixados…

Sim. Elogiei o empenho e esforço que estas nobres pessoas têm colocado no desenvolvimento do seu negócio (diria, mesmo, praga octópico-tentacular). No entanto, não ficaria bem com a minha consciência se aqui não ressalvasse uma coisa.

Ok, são empreendedores e papam tudo o que é casa desocupada, mas, meus senhores, um bocadinho mais de brio! Eu já não digo para vocês porem ao ar, ou até ao sol, os vossos produtos durante pelo menos uma semana para aquilo ver se perde o pivo que não se suporta, mas pelo menos coloquem as mãos nos manequins! Ok, está bem, as lojas são sempre muito grandes e têm sempre muitos produtos, por isso acredito que tenham pouco vagar, mas é que aquilo causa impressão. A mim não, porque sou uma gaja rija, mas deve haver por aí muita gente que se ressente. Olhem, uma grávida, por exemplo, no autocarro. Está sentadinha, com um grande barrigão, no lugar dos deficientes e afins, olha para o lado e vê o manequim de um menino com os seus 7 anos. O que lhe acontece? Querem que eu vos diga (sim, agora já vos sei responder a isto!)? Meus fofos! Há uma, e no mínimo, tem um arrepio e há outra, e isto se já estiver para lá dos 8 meses de gestação, quase às portas do… coiso, pode ter uma contracção! Uma contracção! Já viram? Não! Por isso, vamos todos, sempre que entrarmos numa loja dos chineses e nos depararmos com manequins sem mãos ou com os braços em posições pouco verosímeis, dar uma achega (educadamente, claro, porque não gostamos de más-criadices) aos senhores por detrás do balcão. Digam-lhes assim, tentem primeiro desta forma: “Senhol, boneco… boneco mal. Falta mao.”. Se não perceberem, tentem desta forma: “Vê lá se já percebes assim, oh [piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii], o [piiiiiiiiiiiiii] do boneco que tens naquela [piiiiiiiiiii] da tua montra, ‘tá com a mão toda [piiiiiiiiiiiiii], por isso é melhor tratares disso antes que os teus clientes todos desapareçam, ou o [piiiiiiiiiiiii]!”. Eles assim vão entender logo. Pelo menos comigo funciona, quando estou a ter dificuldade em perceber o que me estão a dizer. E não se sintam mal em falar-lhes desta maneira, vão ver que eles nem vão dar importância. Eles são mesmo uns brutalhões a falar entre eles…


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

“Sim?
“Tou, minha senhora, foi daqui que chamaram o piquete?”
“Como?”
“Somos os desentupidores, minha senhora. Piquete 24h.”
“Ai… aaaa… ai, ai… oh a minha vi…”
“Pode abrir a porta, se faz o favor?”
“Oh meu senhor, desculpe-me imenso. Mas isto só pode ter sido o meu marido. Foi um homem que os chamou?”
“Como assim?”
“Se quem fez a chamada foi um cavalheiro ou uma senhora. Sabe o que é que é, é que o meu marido ouve mal e eu de manhã queixei-me que o lava-loiça andava a escorrer mal a água e depois à noite voltei a dizer o mesmo enquanto estava a fazer o jantar. Eu até me lembro de lhe disser assim: são pastéis de salmonete. E ele deve ter percebido para ir ligar ao piquete. Desculpe lá…”

Quem disse que só há upgrades nos telemóveis?

Eu não fui e quem o foi foi decerto muito maledicente e mal intencionado, se não vejam só: já repararam o quão fabulosas estão a ficar as lojas dos chineses? A primeira vez que passei por uma juro que pensei que não era. É que estão chiques! Bem, chiques, quer dizer… acho que estão assim um bocado como a Stradivarius e a Bershka há uns anos atrás. Mas não interessa, afinal sempre ouvi dizer que tem-se de começar por algum lado, não? E nunca é tarde demais para se fazer uma remodelação numa loja, deitar um sofá fora, mudar a cor do cabelo… remodelar o guarda-roupa (o interior, mesmo)… remod.... o… ainda é época de saldos, não é? Então se calhar vou ali… só dar um pulinho… a um chinês todo chique que abriu ao pé de casa. A propósito, já viram como estão modernos e sofisticados? Chique!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A vergonha do dia!

Meus fofos, nem sei como tenho coragem para vos vir aqui contar uma cena que me aconteceu… eu devia era esquecer, não dizer nada a ninguém e fazer de conta que nunca tal coisa aconteceu! Mas aconteceu… e ganhei coragem e venho aqui partilhar um momento tão alto na minha vida!

Quase toda a gente sabe que tenho sinusite e que todos os invernos, ou quando lhe apetece, a amiga sinusite ataca e… olhem, é tipo aqueles convidados que nos aparecem em casa sem ser convidados e para os quais temos que estar a “fazer sala” quando o que nos apetece verdadeiramente é estar enrolados no sofá ou esparramados na cama a ver filmes atrás de filmes!

Pois que um destes dias, no auge do meu ataque de sinusite, naqueles momentos em que os lenços de papel são meros adereços e o que rende mesmo são rolos inteiros de papel higiénico, que me aconteceu uma cena daquelas que só acontecem aos putos! Estava eu muito bem sentadinha, maravilhosa como sempre (sim, hoje a modéstia ficou em casa!) quando sinto um fio de ranhoca a escorrer pelo meu nariz abaixo! (se são sensíveis ou não gostam destas conversetas é melhor pararem de ler agora…)

Senti eu o fiozinho a escorrer e sentiu também a minha echarpe grená que me aquecia o pescocito! Ou seja, não tive tempo de tirar o rolo de papel higiénico que tinha acabado de guardar e eis que vejo, para meu grande nojo, dois grossos pingos de ranhoca caírem na minha bela echarpe!!! Confesso-vos que é vergonhoso! Uma porcaria! Um nojo mesmo! Mas que havia eu de fazer?! Caiu, caiu!!!

Como se isto não bastasse, estava com o nariz tapado! Ora, estando eu com o nariz tapado tinha que manter a boca aberta para poder respirar! Lógico, não é? Felizmente, almocei sozinha com a Bluedressed…

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O pião e o elástico

Todos nós fomos crianças um dia… e crianças felizes (vamos dizer todos que sim, ‘tá bem?)… e todos tivemos brinquedos. Recordo ainda com carinho alguns, que me foram muito especiais.

No entanto, cada um tem uma idade para ir largando, deixando, abandonando aqueles objectos que foram, outrora, nossos amigos e nos ajudaram a crescer e a desenvolver. Secalhar vocês, caros e atentos Fofos, deixaram a chucha mais cedo que a LittleGirlBlue e ela as fraldas mais cedo do que eu. Quiçá? O que eu tenho pena, e leva-me a pensar na infância que estas pessoas tiveram, é como dois mancebos, moços criados e tão bem parecidos, magrinhos, morenos, de barbinha já meio atrevida, e a já iniciarem a sua vida porque trabalham numa conhecida cadeia de roupas, brincam ainda grandinhos, já na maioridade e ainda por cima no horário de trabalho. Coitadinhos… um estava na caixa, não tinha grande vagar para ir buscar brinquedos mas o outro encontrou uma “abertazinha”. Lá encontrou dois rostos de manequins (cabeças, mesmo) e lá começou a brincar, a fingir que esses rostos andavam aos beijinhos. Ele brincava, lá encostadinho, ao cantinho, qual cãozinho em castigo, mas ele sentia falta do amiguinho, agarrado à caixa má… e ele olhava para o amiguinho… lá punha os rostos a dar beijinhos… olhando sempre para o amiguinho… sentindo pena do amiguinho… ali preso… e o amiguinho olhava… como que a dizer: “Também quero brincar!”. Custou-me. Custou-me ver isto porque eu acredito que a infância é uma época importante para a estruturação da nossa personalidade. E custou-me. Mas se não ia lá a chefe deles dizer: “Isso não é para brincar. Mão mexe!”, e se os contrataram, é porque eles têm capacidades. Devia ser saturação. Muitas horas ali fechados, sem ver a luz do sol. Deve ser muito complicado.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Meus Fofos,

Serve o presente post para vos lembrar que o acordo ortográfico está cada vez mais perto. Concorde-se ou não se concorde, ele vai acontecer e alguns órgãos de comunicação social já o usam.

Para já, indico-vos uma das mudanças que ouvi na rádio: alguns substantivos que apresentavam letra maíscula começam a ser usados com minúscula. Por exemplo: quinta-feira, primavera, este tipo assim, ‘tão a ver? Ai não me expliquei bem? Olhem, olhem! Quer dizer, os meus tempos de aprendiz de linguista já lá vão! A nomenclatura já me começa a escapar, não é? Vocês também têm cá uma lata! Pffff!







A importância do desktop (ou do ambiente de trabalho)

Pois eu cá considero o nosso ambiente de trabalho (!) de extrema importância! Hahah! Que belo trocadilho que me surgiu agora, mas juro que não foi premeditado! Considero e coloco especial input, ou seja, esforço, em embelezar sempre o papel de parede do meu computador! Ai como eu hoje estou inspirada! Esperem aí que vou mas é escrever textos já para o resto da semana… Deixem-me cá tirar só mais umas ideias…





Ora, desculpem… voltemos então.

Estávamos… ah, sim. Pois eu ponho no meu desktop sempre fotografias de gajos. Sempre. São sempre dois: um por quem tenho muito respeitinho e olho para ele como: “Sim, paizinho”, mas como o admiro muito, para além de o considerar muito bonito, pimba, está lá; o outro, não o considero paizinho de forma nenhuma, antes pelo contrário, porque confesso que me apetece dizer-lhe coisas muito brejeironas.

Depois, infelizmente, há os desktop do trabalho. Aqui há atrasado, quando trabalhava ainda no estabelecimento prisional, tinha um desktop lindo, impingido, que era nem mais nem menos que as trombas do dito estabelecimento. Ora, já não bastava eu estar enclausurada, queriam que eu me lembrasse a toda a hora dessa pérfida condição? Nem pensar! Daí que alterava sempre, todos os dias, para um diferente. Agora, como estou noutro trabalho, não me atrevo a alterar o desktop, há uma, porque não me incomoda e, há outra, porque poderia ferir “sustentibilidades” e crenças religiosas de certas e determinadas… enfim… não trabalhamos sozinhos, não é verdade…

Pois… Bidas…

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O poema da Amizade!

Numa bela manhã de Maio
Toda a beleza aconteceu
Entre uma capilha e fita de nastro,
A nossa amizade nasceu.

Foi no Martinho da Arcada
Que nos vimos pela 1ª vez.
Tirámos a pinta uma da outra
Em menos de tempos 3!

Com cuidado e respeitinho,
Amizade e carinho,
Lá fomos trabalhando,
Lado a lado caminhando.

Muito gritámos e chorámos
Mas estas histórias não vos contarei
Pois por tudo o que passámos
Eu não me chibarei.

Em muitas novelas entrámos,
as duas e o amigo P.,
Histórias belas tivemos
De amor e até com a Bastet!

“De Óliúde ele veio
e não foi preciso transfere
uma saia bonita escocesa
envergava da Cat o Gere.

Outro também apareceu,
Assim pé ante pé,
De guitarra em punho
Gravada com o nome Zé.

E das Espanhas ela surgiu
Como uma bela donzela
Do nosso amigo se enamorou
A formosa Estrela.”

Quis Deus que nossas vidas se cruzassem
E ficassem de novo belas
Eu podia ser a Gata Borralheira,
Mas somos as duas Cinderelas!

Eu tenho cá uma amiga...

Ai, meus amigos… ai… Como eu gosto de receber postais e cartas! Por acaso gosto bastante! O que eu não sabia era que a Segurança Social também gostava tanto de escrever às pessoas! Nomeadamente a mim! Podem não acreditar mas recebo mais correspondência da Segurança Social do que de qualquer outro namorado que já tenha tido!

Devo ter um problema com esta “senhora”, só pode! Há quem tenha problemas de costas, de ouvidos, de bexiga… eu tenho um problema de Segurança Social!!! É uma cruz que eu carrego há anos e, pelos vistos, vou continuar a carregar até ao fim da minha vida. É que não é normal… Ou é porque não me inscrevi, ou porque me inscrevi; ou porque não paguei ou porque paguei; ou eu entendi mal ou a funcionária entendeu mal; ou eu pago a mais ou eles me pedem a mais; desta vez parece que faltou uma declaração… entreguei a declaração! A seguir, faltou outra declaração… entreguei a declaração! Agora… agora falta outra declaração!!! Mas afinal quantas declarações querem?! Decidam-se duma vez por todas que eu tenho mais que fazer!!!

O tema da Segurança Social é um tema recorrente nos meus textos aqui no blog. É verdade, e às vezes tenho receio que se enjoem com tanta referência a esta extraordinária instituição, mas é que ela faz mais parte da minha vida do que muito boa gente que anda à minha volta! Não passa sem mim! Eu já lhe disse que não quero comprometer-me com ela, que tenho outros gostos, que há tanta gente disponível, para ela aproveitar a vida com alguém que goste mais dela do que eu… mas ela nada… escreve-me cartas atrás de cartas, faz-me passar horas à sua espera… já lhe dei dinheiro durante mais de dez anos, não para pagar alguma chantagem ou favores que me devesse mas sim porque sou boa cidadã e gosto muito de ter as minhas continhas em ordem… mas de nada serviu… cartas, avisos, postais, eu sei lá… uma parafernália de comunicações e afins! Eu preferia que ela me mandasse uma caixinha de bombons, um ramo de flores, um conjunto de maquilhagem, um pijaminha engraçado… mas não…

Agora só espero que não me aconteça o mesmo que à colega de blog com a Ensitel e a boa da Segurança Social me mande retirar todos os textos sobre ela daqui do nosso menino! É que caso isso aconteça, vou ficar assim a modos que despida… é que já são tantos os meus textos sobre ela…

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Há vozes tão lindas a cantar Inglaterra!

O nosso CABB, Clube das Amantes dos Baixos e Barítonos, esteve durante uns tempos com as admissões encerradas, no entanto, o trabalho de pesquisa continuou a ser permanente. O senhor que entra agora no CABB já não é novidade neste nosso espaço comercial. Já aqui o mencionámos, apresentando o maravilhoso, maravilhoso, “Bloodbuzz Ohio”.

Pois bem, meus Fofos, aqui me considero completamente viciada e rendida ao “High Violet”, o álbum dos The National. E à voz deste senhor… e à escrita deste senhor (perdoa-me, Martin Gore. Tu serás sempre o meu Fofo “songwriter”, mas nestas coisas há também que haver um vice, um adjunto).

E então declaro desde já, e por este meio, Matt Berninger o nosso mais recente membro deste tão querido clube. Satisfeitas? Pois aqui podem comprovar.

Dia 24 de Maio vêm cá!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Os passarinhos!

Há já algum tempo que eu não vos dava música! Até já se estavam assim a interrogar: "Mas que raio?!". Pois, é natural, eu percebo.

Então, aqui segue uma ária que eu muito apreço, tal como a intérprete. J'aime beaucoup Natalie Dessay. E, como gosto muito dela, vou falar agora um bocadinho com ela. Permitam-me: "Pois que muitos parabéns! Mas deixa-me que te diga que prefiro ser um soprano lírico que consegue dar um Fá do que um soprano ligeiro que dá um Sol.". Opiniões, bidas, no fundo, pelo menos até vir uma terceira cabeça e me dizer que afinal não é lírico uma ova, é ligeiro sim senhores.

Do que estou a falar? De nada, esqueçam, e saltem directamente para os Contos de Hoffman... Ai... o que eu suspiro... do que suspiro? De nada, esqueçam, saltem, meus Fofos, saltem! Ela é um amor!




Na realidade não era este o vídeo que eu queria colocar, mas... há gente com a boa vontade meio condicionada, por isso, se quiserem dar uma saltadela por lá, aqui fica


http://www.youtube.com/watch?v=e1k5l4oiCEc&feature=related

E eu a pensar que Swazilândia era muito à frente!

Aqui há atrasado… até tenho algum receio de dizer isto mas… aqui há atrasado houve para aí uns sítios com o nome de… Basutolândia e… e… Bechuanalândia… Posto isto, só me ocorre um pensamento: ainda bem que não saio do país há algum tempo!