terça-feira, 31 de agosto de 2010



Ai que linda!
Pareces a Maria Madalena! Mas em sexy!!!
Sim, que já não há cu para aquele ar sofrido!!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Há mar e mar…

Há o Braz & Braz, há o mar e mar e há o traz e trás. Qual a diferença? Meus amigos, pensem, pensem antes de escrever. É que chegam lá e é tão feio ter preguiça. “Traz” é do verbo trazer, é a 3ª pessoal do singular do Presente do Indicativo, meus fofos, e “trás” é uma preposição que significa “atrás, depois de”. Imaginem isto como uma mnemónica: se o verbo trazer tem um “z”, então traz é o verbo, se não tem, então é a preposição. Exemplos: “Traz o meu casaco, se faz favor” e “O carro bateu por trás”. Et voilà!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

“Adeus! Adeuzinho, irmão!”
“Então aquele gajo vai por ali?”
“Eh pá, é que nem ‘tou pra me chatear mais, oh Isaías.”

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ah… Ah! Afinal era isto! Pois… pois, eu realmente assim ao longe não consegui ler, não. Pois é… pois é. Está na hora… está na hora.

Lei da Física para Pedreiros

Ora bem… não sei muito bem como começar, porque vou abordar um tema um tanto ou quanto sensível. Bamos lá bere se a coisa não me corre mal.

Vou falar de piropos. Todos nós gostamos de ouvir uns piropos mas nós, gajas, principalmente, quando os ouvimos, e por muita graça que achemos à sua originalidade, não nos vamos desmanchar. Deus nos livre de dar a entender que achámos piada à graçola. Eu, pelo menos, funciono assim. A maior parte das vezes, dá-me uma vontade enorme de vomitar, não só pelas coisas que dizem serem de uma falta de imaginação, como também os homens que os dizem serem feios, porcos e… bem, conseguem imaginar o resto. E para além de serem isso tudo, são também burros. Cá vem a hora do repto (com licença): oh meus grandes labregos, que vocês mal saibam ler e escrever, isso é lá com vocês, e também não exijo que saibam a teoria das leis da Física de cor, mas então vocês não sabem que um carro em movimento, e quando se grita de lá de dentro, com o carro em movimento portanto, a pessoa que está parada, do lado de fora, não consegue perceber? Burros, pá, burros! É que correm o risco de ficar sem a cabeça (que espetam para fora para vomitar a sua macheza [! Dah!]) e ainda por cima é um esforço em vão.

Olhem, eu nem vou comentar mais nada. Eh pá… ouve… Bidas…

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Por ser para ti, eu faço o jeitinho!

Parece que a saga do João ainda não acabou. Ontem lá lhe disse que tinha posto o post no blog e hoje ele vem-me dizer que ficou contente com o resultado, apesar de não ter gostado de algumas coisas (especulações abusivas e caluniosas, disse) que eu escrevi sobre si. Eu lá lhe pedi desculpa.

Bem, esclarecidas as coisas, ele pediu para eu colocar outro vídeo. Lá lhe fiz cara feia outra vez e disse-lhe que eu não gosto de maçar os meus caros seguidores bloguistas com o mesmo assunto assim de seguida. Mas, pronto, eu acho-o fofo e ele argumentou que é um vídeo de uma prestação ressente, de há um mês e pouco atrás. Eu perguntei-lhe do que era e ele respondeu: “Tosca”. “Oh diabo!”, pensei para comigo. Pronto, meus Fofos. Eu sei que já vos falei aqui da “Tosca”, mas eu também não quero estar sempre a dizer que não ao João. Compreendem, não compreendem? Para além do mais, eu acho que ele merece o gesto que estamos a ter.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ai João, João!

Tenho sido nos últimos tempos abordada por uma pessoa que me tem dado algo que pensar. Ele soube disto do nosso blog, mais concretamente do clube por mim fundado, o CABB, e anda a fazer-me a cabeça. Eu expliquei-lhe que a admissão não é rígida mas que tem de cumprir, no mínimo, como é óbvio, a premissa de se ser pelo menos barítono. Ele ficou um bocadinho triste por eu ter dito isto porque julgava que ele tinha qualidades suficientes para eu abrir uma excepção. Eu, sinceramente, fiquei um bocadinho de pé atrás por ele ter ficado logo triste tão depressa porque gajoqueégajo não fica logo assim. Mas pronto, eu pensei e resolvi ceder. Afinal, concordo com ele, quando diz que a sua voz tem uma cor escura a cair para o barítono, não é, de facto, o típico tenor. Depois, tem ar de muito gajo, outra condição fundamental para a admissão no clube por isso, pronto, lá cedi. Mas eu adverti-o logo: “Tu não abres muito o jogo a certo e determinado nível, mas eu aviso já que no clube só são idolatrados gajos muito gajos. Não há cá amuos nem birras nem outras coisas. Sim porque eu estou de olho em ti.”. Por fim, porque eu gosto de ser amiga das pessoas, pedi-lhe: “Pronto, já que queres fazer parte do clube, podes escolher a peça.”. Coitadinho! Pela primeira vez vi-o levantar aquele ar meio fechado e taciturno que tem e esboçou um ligeiro sorriso. Escolheu o “Gott! Welch Dunkel hier!", do Fidelio, de Beethoven. Eu esbogalhei os olhos e disse: “Ah, Beethoven! Ando a aprender umas coisas sobre ele!”.

E pronto. Ele agradeceu-me, foi-se embora e pediu-me para eu lhe dizer quando pusesse o post no blog. Vou avisá-lo agora. Pronto. João, já pus, espero que gostes e não te preocupes porque eu vou ser dicreta relativamente a certos… assuntos…




PS: Pedi a opinião à nossa LittleGirlBlue e ela diz que o João não… quer dizer, é…

domingo, 15 de agosto de 2010

O Gang dos Gatos

Tive uma semana de férias altamente (as férias deram-me para ser radical! Radical e jovem! Bom, adiante...) Ora, estava eu a dizer que tive uma semana de férias altamente! Há anos que não acampava e fiquei com a certeza de que é uma cena que curto mesmo fazer (Ya! Decidi que este texto vai ser todo em “modo” jovem! Pelo menos, jovem de quando eu era jovem... enfim!) Portanto, gosto mesmo bué de acampar! Só que das últimas vezes que acampei não reparava em certas coisas mas agora... agora que os mergulhos para a piscina começam a ser mais escassos, que a falta disto ou daquilo já se faz sentir e que o barulho depois da meia noite já incomoda, agora reparo em cenas mesmo parvas!

1º num parque de campismo cheio de plátanos há uma cota (denominada carinhosamente por nós como a “cota das folhas”!) que tem uma máquina daquelas de “enxutar” folhas (Sim, que aquela m***a não as aspira! Manda-as para a tenda do vizinho ou para o meio do caminho mas isso não interessa nada!) e todos os dias lá está ela agarrada à maquineta a mandar folhas para todo o lado!

2º entra-se no bar... encostamo-nos ao balcão e o empregado pergunta: “querem alguma coisa?” Claro que dá vontade de dizer que não, só lá fomos mesmo para dizer “Olá”!

3º há cães que fazem menos barulho que os seus donos!

4º que há pessoal que se dá ao trabalho de ir até à piscina logo às 9 da manhã para marcar lugar na cadeirinha no melhor spot da relva! Ah! Para só lá voltarem depois das 5 da tarde! E estão de férias... convém não esquecer...

5º que no Parque de Campismo onde estive quem lá mandava era um gang de gatos!!! ME-DO!!!


E como o gang dos gatos me ameaçou... retiro-me! Se me lembrar de mais alguma cena, volto cá!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Leve lá a bebidinha e não me chateie mais!

Meus caros amigos, deixem-me vir aqui desabafar com vocês! (Sim, o Blog é meu e da Bluedressed e posso fazer o que eu quiser mas eu gosto sempre de ser simpática...)

Conseguem imaginar o que é irem a um daqueles “fast food” num centro comercial e pedirem uma sandes? Até aqui... parece-me básico!

Agora, imaginem o empregado a perguntar-me qual é a bebida que quero e eu a responder que não quero nenhuma bebida, só a sandes! Conseguem? Claro que sim! É uma cena fácil!
Agora imaginem o empregado a explicar que eu tenho direito a uma bebida, a insistir em qual é a bebida que eu quero e eu a responder de novo que não quero bebida nenhuma, que só quero a sandes...

Agora... agora sim... vai ser mais difícil... imaginem o empregado a dizer-me que “tenho” que levar uma bebida!!! Ò meu amigo, eu não quero bebida nenhuma!!! Nem Coca-Cola, nem Fanta, nem Sprite, nem Água do Luso! Quero uma sandes pura e simples! Sem bebida! A seco!!!
Ele insiste... e eu a passar-me! Contei até 10... ou mais! E disse-lhe com muitos bons modos que ou ele me vendia a sandes e só a sandes ou eu me chateava!

Por amor de Deus! Se eu quero uma sandes é uma sandes! Não é uma sandes e uma bebida! Não quero nenhum “menu”! Quero uma sandes!!!

Mas porque é que programam aqueles putos e não lhes ensinam que há pessoal que gosta de comer sandes a seco?! Por favor... A sorte dele foi não ser de manhã e eu estar de férias!!


P. S. – Acho que os senhores da Coca-Cola, da Fanta, da Sprite e da Água do Luso já deviam patrocinar o nosso blog!!!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Estes gajos, pá, estes gajos! Dizem que são barítonos e tal, mas é só conversa pras gajas porque dar a cara, que é bonito, não dão! Cobardolas!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

“Ah! Ah!”
“Sim, é o jogo dos cubos”
“Ah!”
“… com o alfabeto.”
“Ah! O meu fi…”
“O seu filho não é o génio que está a pensar, minha senhora, porque aqueles cubos foram ordenados pela educadora que há três semanas estava a tentar ensinar isso ao seu filho.”
“Ah…”
“Mas agora há uma série de ferramentas, minha senhora. Acompanhamento psicológico, aulas suplementares… jogos didácticos… Ele chega lá!”
“Oh, oh…”
Hello! This is Miss Bluedressed again, and guess what? Exactly! Grammar and syntax lesson! Vá lá, não sejam assim! É lógico que sentiram saudades! Hoje vamos falar de uma coisa muito engraçada que se chama… Advérbio de modo!Maravilhoso, não acham? Eu adoro os advérbios de modo! Eu e aquelas pessoas que adoram um discurso muito rebuscado que me faz adormecer. Mas isto não é exclusivo desse tipo de discurso, atenção, estou só a exagerar.

Para começar, o que é um advérbio de modo? Nada mais simples: é toda a palavra que acaba em “mente” – intensamente, completamente, casualmente.

O que tenho a dizer sobre estas palavras tão simpáticas? Apenas duas coisas. A primeira é que nunca levam acento, mesmo que o adjectivo de que derivam leve. Ex: lógico – logicamente, notável, notavelmente. A segunda coisa é a seguinte: imaginem que estão a descrever uma coisa e querem usar mais do que um advérdio de modo (se alguém é suficientemente [lá está ele, o advérbio de modo] maluco para o fazer). Estão a descrever um vestido (coisa de gaja): “O vestido era elegante e sobriamente discreto”. O que é que eu fiz? Usei dois advérbios de modo, mas apenas no último acrescentei o “mente”; no primeiro, usei-o na sua forma mais pura, ou seja, o adjectivo.

Recapitulando: “Ele ligou-me e eu rapidamente fui lá” (sem acento), “Aquilo era tão estúpida [uso do adjcetivo] e absurdamente ridículo que fui-me embora”.

Na Rota dos Fósseis

No Posto de Turismo...

- Boa tarde!
- Boa tarde amigos!
- Olhe, nós sabemos que existe por aqui uma praia fluvial, como é que lá chegamos?
- Ah, amigo! Isso é fácil! Tem aqui a parte de trás junto à Igreja, é muito bonito!
- Sim, sim mas... nós queriamos mesmo era a praia fluvial!
- Ah, pois, é fácil, é fácil! Vou-lhes mostrar! (saca do folheto informativo...) está a ver aqui? É a Rota dos Fósseis!
- Ahhhhhh....
- Ora, seguem a Rota dos Fósseis! É um bonito passeio, vai ver!
- Sim, mas... água! ‘Tá a ver? Praia fluvial!
- Ah! Isso é só com o percurso pedestre!
- Então mas não dá para ir de carro?
- Dar dá! Mas a Rota dos Fósseis...
- Ok... mas e se nós quisermos ver só a praia?
- ‘Tá a ver a Rota dos Fósseis?
- Ò amigo, sim!!! Mas como é que se vai para a praia fluvial?!
- Ora... deixe cá ver.. Segue a Rota dos Fósseis... a pé... encontra os moinhos..
- Desculpe lá, mas isso dá para fazer de carro?
- Quer dizer... a Rota dos Fósseis... (entretanto, eu quase a desfalecer...) há-de chegar lá abaixo e está lá o Sr. D. para lhe dar indicações!
- Mas...
- Ah! Não! Espere!!! O Sr. D. está de folga!!! Olhe, a Rota dos Fósseis...
- Ò amigo, pode parar por aí! Olhe, obrigadinho e boa tarde!!!


Conclusão: da próxima vez que for a P. G. e quiser seguir a Rota dos Fósseis já sei... é que ‘tou mesmo a ver! Mesmo, mesmo a ver:

- Fósseis?! Nãããã!!! Só praias fluviais! Aqui, só praias fluviais!!!


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

“Oh minha senhora, a senhora não tem vergonha de andar assim? Aleijadinha e com o umbigo à mostra?”
“Seu ordinarão! Vergonha é roubar e ser apanhado, seu gatuno!”
“Não faças isso, Mariusz! Não faças isso!”
“Eu vou… eu…”
“Não, não, NÃO! Ela não te quer, Mariusz. Ela casou com ele! Essa, essa… Netrebka…”
“Oh…”
“Mas eu estou aqui, Mariusz, eu estarei sempre aqui…”
“Oh…”
“Eu… eu… eu amo-te, Mariusz…!”

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vê alguma diferença entre estes dois homens? É simples: o segundo é bicha, o primeiro não.

Pipocas, algodão doce, farturas e carrinhos de choque!

É Verão. Tempo de praia, piscina, sol, festas populares e farturas. Passeios pelas feiras, ficarmos malucos com as pechinchas que vemos e entusiasmados com os berros que os ciganos nos atiram para os ouvidos. É, é tempo disso tudo.

E é tempo também do quê? De uns belos espectáculos de grandes artistas da música ligeiro-popular. E o que é que eu faço? Vou ver um, pois concerteza.

Aquilo corre bem, e tal, a brejeirice faz parte do jogo, as músicas são o que são mas também é preciso ter jeito para escrever aquilo, os trocadinhos manhosos, as graçolas implícitas… Até está a ser engraçadinho. Lá aparece o gelado de framboesa, a senhora que tem insónias e só consegue dormir lá para as 3 da manhã (não, não estou a falar de ti, LittleGirlBlue), a garagem da vizinha, aquele senhor que diz que cozinha muito bem graças à panela de pressão (na altura em que a música foi escrita ainda não havia a Bimby…), aparece tudo. E eu sei-as todas! Todinhas!

Só que às páginas tantas a coisa começa a descambar. É o que dá os à-vontades… Ele há gente que uma pessoa dá uma ponta do dedo e querem logo a mão toda. Tudo começa com o teclista do dito artista a atirar, arremessar descontroladamente, piscadelas a tudo o que é gaja (e, por sinal, no meio daquele bombardeamento também acerta em mim). Há outra, vejo quarentonas que o tempo fez o favor de inchar e desdentar, de cigarro na mão, a dançar freneticamente como se não houvesse amanhã e depois… depois vem a parte mais suculenta! Meus amigos, vejam só! Homens a atirarem-se a outros homens, nas barbas das mulheres destes últimos. E o pior é que estes últimos, com as mulheres ao lado (senhoras de respeito, com os seus 50 anos e que usam ganchos com gatinhos), estão a gostar da conversa! Oh meu Deus! Isto eu não vi, foi o que me contaram, é a modos que um diz que disse. Mas a fonte é seguríssima, podem acreditar. Mas isto é mesmo assim, porque a gente está nesta vida é para se divertir e também já é uma da manhã e a senhora já está é com sono e com a consciência pesada de ter perdido as 3 novelas da TVI, por isso não deve dar por nada.

Sabem o que vos digo? Viva o nosso povo, viva a nossa cultura popular, a sardinha assada, os churros e as farturas! Bem bom! Hey!