quarta-feira, 28 de abril de 2010


“Diga lá, minha senhora, consegue identificar algum deles?”
“Oh senhor inspector, eu sei lá, eles têm todos ar de drógádos! Sei lá eu quem me levou a carteira! Olhe, pode ser... olhe, o da direita.”

Este fecho já causou sofrimento a muita gente. Não deixe que isto lhe aconteça a si também. Precaveja-se!

terça-feira, 27 de abril de 2010


Chiça! Se eu soubesse que esta gaja era tão pe (hain) sada... tinha-lhe cortado a garganta antes dos implantes... Ficas mas é já aqui, ao pé da Ermelinda, que ficas bem! Ai, que saudades da Ermelinda! Mas aborrecia-me um bocado, sempre com a mesma conversa... e era ciumenta também. Por isso, ficas aqui, Lázara. As outras que estão lá mais para baixo não prestavam, a Benta e a Rafaela...
Ora deixa cá ver: roupa escura para aqui, roupa clara para ali... Cheiro a mofo, para o lixo, roupa traçada, cá para dentro na mesma...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Je suis une Freudionette!


Alguma semelhança com a Tori Amos a cortar-se toda ao fazer a depilação com a gilete é pura coincidência… Diz o título desta imagem (abusivamente sacada de um sítio da internet): neurose freudiana. Ora nem mais! Estou assim, a um triz, de me tornar, também eu, numa freudionette! Com pompoms e tudo… e olhos a revirarem nas cavidades óculáres…

Ãh, digam lá se não sabe bem lerem assim, de quando em vez, uns postzinhos biográficos das gajas mais estranhas e desestruturadas da blogosfera? Bolas… ricos leitores. Eu aqui à espera de ouvir um: “É pá, não são nada… isto a vida é que não anda nada fácil… vocês vão conseguir sair do buraco…”. Mas, também, biográfico porquê? Não sabem ao certo a que me estou a referir, não é verdade? Pois… como se costuma dizer (expressão essa que não uso, prefiro o “azarete!”): “Temos pena!”. Como já sabem, não sou gaja de comentar a vida dos outros, seria gaja para comentar a minha? Nunca! Jámé, Salomé! ‘Que eu não sou parva! Mas agora olhando bem para a imagem, neurose freudiana porquê? Então é apenas uma rapariga bonita, até está com boa cara, com bom ar… a única coisa que vejo ali é a pernoca ao léu (coisa altamente abusiva e leviana para a altura da dita… imagem… não é?… É disso que estamos a falar… mas estão-me a acompanhar, ou não? Ai! Estou aqui a falar para o boneco, ou quê? Olhem, sabem que mais? Vou-me embora e volto quando estiverem com mais atenção. Francamente!).

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ãh? Ãh? Tor... tornn... Tornado!!! Tornadooo!!!

Calma, calma, eu não estou histérica! E além disso diz que foi mini. Pronto! Mas é que é só a segunda vez que um passa mesmo à minha beira (ai, que expressão tão bonita! Por acaso até gosto! E olhem que não sou dos nortes do país, o que torna o seu uso ainda mais... especial)! Ah pois é! O de ontem passou-me literalmente ao lado, já que encontrava-me, aquando da sua formação e “desformação”, a minúsculos quilómetros de distância. Sim, minúsculos, porque à velocidade do bicho, num instante está-se lá. Oh meu Deus! E, da primeira vez, não estive perto perto com o familiar deste senhor que por cá passou ontem, mas esteve a minha casa, coi-tadinha! Esse “tornado relative” até levantou umas quantas telhas da casa do meu vizinho (não sei é dizer quantas propriamente, tenham lá paciência, não é...) mas da minha népias. Por isso, posso dizer que sou “tornado friendly”, já que tive a oportunidade de ouvir dizer que tal aconteceu, mas não sofrer as consequências. Isto não há nada como ter os impostos em dia!



segunda-feira, 12 de abril de 2010


“Sabes lá, mulher, é que a outra não estava nada à espera!”
“Ai, filha, mas a do rés-do-chão não me tinha contado nada disso!”
“Então pois não. Ela é coxa mas não é parva, porque para estas coisas sabe ela desenrascar-se muito bem. E o meu marido é que viu isto quando chegou a casa.”
“O teu marido?”
“Sim.”
“O Albino?”
“Sim!”
“Mas ele não tinha saído de casa?”
“Aaaaaahhhh... Ai, é verdade, nunca mais me lembrei de te perguntar. E a tua cunhada? Ainda anda fugida no Brasil?”
“Então pois claro que anda. Largou o marido e fugiu com uma tipa qualquer. Quer dizer, veio a saber-se que é uma tipa qualquer, porque o que ela disse a toda a gente é que foi tratar de uma tia.”
“Para o Brasil? Mas a família dela não estava emigrada na Suíça?”
“Olha que agora a tãtã és tu. Oh filha, ela anda fugida por causa das dívidas que cá tem!”
“Ah!”

Estes dois homens... Conhece-os? Eles precisam da sua ajuda. Eu cá não me comprometo com nada, mas vocês é que sabem...

domingo, 11 de abril de 2010

Portanto, se eu passar por ti na rua e não te ligar nenhuma, tu chama-me! Mas com calminha porque com os nervos em franja como eu ando, sou capaz de te pregar uma berlaitada!
"Antes um filho bicha, que um filho de cabelo pintado!!!"

by PU

Ninguém respeita o Pai Natal!!!

Estou aqui em sofrimento, a pensar que já não há respeito nem pelo Pai Natal!
Então não é que, quatro meses depois do Natal, eu ainda consigo descobrir Pais Natal, daqueles insufláveis, que se vendem nas lojas dos chineses, espalhados por tudo quanto é sítio?!

Em Benfica há um Pai Natal pendurado numa árvore... parece um pára-quedista (palavra composta por justaposição! Uma Bluedressed dá muito jeito para estas coisas do português...) a quem a aterragem correu muito mal!
Hoje dei de caras com outro Pai Natal agarrado a uma parede duma casa em Marvila tal qual uma osga ao sol...
E já vi outro noutro sítio qualquer, já não me lembro é onde...

Acho muito mal!!! Então um senhor daquela idade... para já não devia andar por aí a desmultiplicar-se em vários! Depois, deveria era estar a fazer companhia à Sodona Mãe Natal que se aborrece naquele frio da Lapónia só com o Rudolfo e a Dona Rudolfa! Bom, andam por lá uns duendes ou lá que bichos são aqueles que fazem os brinquedos para as crianças... mas são muito irrequietos, ao que consta!



p.s. – prometo que vou tomar os comprimidos...

quinta-feira, 8 de abril de 2010


Eu vi-oj, eu vi-oj cô êstej meus olhej ca terra há-de cober. Elej vierao assi devagarido e havia buitas luzej e aquilo fazia u barulho que parecia o botor do carro do beu sogro, quado tida falta d’óleo.

Proíbido ultrap... não! Trânsito proib... Ai! Veloc... Aaaaaaaiiiiiiiii!!!!!!!!!

Então mas... então mas...


Não, não se enganem pela imagem. Não venho falar de sapatos, venho falar, sim, de calças de ganga. E digo calças de ganga, porque se existe a palavra (neste caso composta) em português uso-a. Não tenho nada contra os “jeans”, assim como não tenho nada contra a “performance” e o “timing” ou até mesmo contra o “virar” qualquer coisa, mas a nossa língua é tão linda... Resolvi falar-vos do que se segue porque há fenómenos que não percebo. Talvez seja realmente uma gaja muito afastada da arte de concepção indumentária e de toda a sua perícia...

Então vou contar o que se passou. Este Inverno, fruto de algumas vicissitudes, precisei de ir comprar calças de ganga um número abaixo do habitual. No entanto, na esperança de recuperar o meu “regular shape”, comprei umas do número que seria o meu normal. Elas são de facto de formato diferente, mas não percebo uma coisa: por que é que as mais largas são mais pequenas em altura que as mais apertadas? Não deveria ser igual? Ou então ligeiramente ao contrário? Só porque são de formatos diferentes? Então, quer-se dizer, estão a dizer que todas as gajas anorécticas são altas e todas as magras (ou melhor, menos raquíticas) são baixinhas? Mau, mau! E eu, enquadro-me aonde? Serei eu uma aberração, por usar as calças mais apertadas mas precisar de fazer bainha? Vou investigar. Ou melhor, até me podem responder a esta pergunta, peço-vos é que tenham cuidado com a forma como me dizem, porque eu sou uma pessoa muito frágil e... depois... há traumas que ficam para o resto da vida...

quarta-feira, 7 de abril de 2010



Vocês tenham cuidado comigo, ãh? Tenham cuidado comigo porque eu estou-vos a ver. A todos... um por um... a ti, àquele senhor ali atrás... àquela senhora com a saia presa na cadeia, à outra da meia rota, sim, a si! Oh, oh! Eu... cuidado!

Acertei? Acertei? Eh pá, caraças, bateu na careca do velho!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ò psssttt, pssssttttt........... psssstttt!!!!

Quando quero chamar alguém, mesmo que não conheça, digo sempre qualquer coisa como: “Olhe, desculpe” ou “Faz favor”... Qualquer coisa desse género. O que nunca me passou pela cabeça foi chamar alguém, ainda por cima que conheço, com um estalar de dedos ou, pior ainda, com uma assobiadela!

É que hoje, no meu local de trabalho, ouvi alguém chamar outro alguém, com um estalar de dedos! Não percebo! Não percebo, primeiro, porque não somos assim tantos e toda a gente se conhece; segundo, ninguém tem o direito de enganar ninguém porque, ao ouvir o estalar dos dedos pensei que, das duas uma, ou tínhamos uma formação de sevilhanas e ninguém me tinha avisado, ou então tínhamos empregados no refeitório, pessoal que eu nunca lá tinha visto! E ao dizer isto, não estou a dizer que se deva chamar um empregado, seja ele qual for, com um estalar de dedos, mas como já vi tanta coisa...

Enfim... adiante! Pior que isto, só ouvir um senhor daqueles grandalhões, com ar de casadérrimo e bom pai de família, a passear os seus rebentos e a esposa pela praia ou mesmo por um centro comercial, e de repente, ouvi-lo a desatar a assobiar! É que sendo eu uma moça que gosta de animais, nomeadamente de cães, fico logo toda contente a pensar que vai aparecer aos pulos, cheio de alegria e de rabo a abanar, um cão, gigante, cheio de pêlo, a fazer uma festa monstra aos donos e a todos quantos passem por ele! Ora, pois... Temos pena mas não é isso que aparece! É apenas uma criança de ar infeliz e com ar de quem fez asneira e sabe que vai levar um estabefe ou dois mas mais envergonhado ainda por o seu paizinho, armado em bom, o ter feito passar a vergonha de ser chamado como se chama um cão!




p.s. - se quiserem podem colorir a imagem...

“Vamos atrás deles, vamos atrás deles! Eheheheh! Corre mais depressa, Elias!”
“Não consigo, oh chefe!
“Consegues, consegues. Queres ver como consegues?”
“Ai, oh chefe, o que é que foi isso?”
“És mesmo muita burro. Não disse que te ia pôr a correr mais depressa, oh Elias? Não olhes é tanto para o lado porque ainda acabas todo... Aaaaaaaaaiiiii!!!”
“Todo quê, oh chefe? Vá, diga lá agora. Todo esborrachado, não é? Ahahahah! Hah... hah... hah.... aaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiii...!”

É para comprar! Vamos lá ver! 5 euros, 5 euros dois pares!