terça-feira, 28 de dezembro de 2010

- Uhuuuuu!
- (Amanda-o agora ‘que ele não ‘tá a ver.)
- És um otário, Juvenal. Eu amo é o Fernando! Isto é pelo que me fizeste sofrêre!

Campeonato natalício

Acho que os meninos Jesus de pano pendurados nas janelas e varandas de Lisboa estão a pregar uma abada nos Pais Natal de látex que sobem escadas e rastejam pelas paredes dos prédios!

Cá para mim, os Pais Natal vão descer de divisão... Vamos a ver como se aguentam até à Páscoa...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A importância da Segurança Social

Passar um dia na Segurança Social à espera de ser atendida tem as suas vantagens. Descobri isso na 5ª feira passada (infelizmente... é sinal que passei um dia na Segurança Social! Enfim! Adiante!)

Apesar da seca que se apanha, esperar horas a fio tem as suas coisas boas! Ora vejamos:

- toma-se café nas calmas;
- fazem-se as compras do dia ou da semana em sítios onde normalmente não se conseguem fazer;
- encontram-se velhos amigos;
- joga-se no euromilhões com mais fé;
- dá-se de mamar aos bebés e põem-se as crianças a dormir;
- fazem-se telefonemas que há muito se anda para fazer;
- actualizam-se as notícias de todos os jornais e revistas existentes;
- ouve-se música;
- nascem namoros...

Como estão a ver, passar um dia na Segurança Social é do melhor que há! Eu, por exemplo, fiz mais de metade do que mencionei acima. Não iniciei nenhum namoro nem dei de mamar a bebé algum ou adormeci qualquer criança (embora estivesse cheia de vontade disso com um puto que não parava de gritar e correr e chatear toda a gente! ou a ele ou à mãezinha que ainda era pior que ele!)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

And when you think it can’t get any more weird…

Eu vi, com estes olhos que a terra há-de comer… espero eu, não é… hah… pois… vi com estes olhos… um puto de 15 anos a entrar no autocarro, encostar-se às portas de trás e… chuchar no dedo.

Meeeeeeeeeeeeedooooooooooooooo!

Qué frô?

Pois que a mim… pois que fui alvo esta semana de uma cena muito triste.

Este inverno resolvi começar a andar mais de perna ao léu e vai daí comprei um vestidinho. Vai daí também e encontrei, por acaso, numa loja dos chinenses uns collants magníficos que vim a descobrir que são polares (!). E pronto, a Bluedressed lá anda toda contente, trá lá lá, e regressa do trabalho como? De transportes públicos, claro. E o que faz? Senta-se, claro, porque está cansada. E o que é que vê à sua frente? Um Qué Frô, também sentado. E passado um quanto tempo o que vê a Bluedressed? O Qué Frô a inclinar a cabeça para o lado para ver se consegue ver as cuecas da Bluedressed… Oh… meu… Deus…

Eu disse-vos que era uma cena triste. Triste e infrutífera porque de certeza que não conseguiu ver nada, se bem que eu, às páginas tantas e pela falta de hábito, penso que estou de calças… e que sou um homem e sento-me daquela maneira meio deselegante como os homens se sentam: “Este banco é todo meu!” e, pimba, perna aberta! Qual esparregata! Sim, eu sei. Nem todos os homens se sentam assim. Vocês também, pá, não perdoam! Fogo, pá! Fogo!

Qué frô? Não… não qué… frô?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Good advice!

Porque é isto que temos de fazer, meus amigos, andar para a frente.

Sadly, esta excelente canção desta nobre colheita não foi single, pelo que apenas vos posso apresentar a música com uma foto do Grande Artista que, na minha adolescência, me tirava do sério.

E ouçam o que o senhor diz, meus Fofos, por favor! Porque as merdas acontecem... mas também desacontecem!


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ai, filha! Esta pulseira custou-te uma fortuna! Onde é que a compraste? Ou melhor, quem é que ta deu? Sim, porque tu não recebes para comprar um Cadillac destes, mulher! Tu a mim não me enganas! Quem é que tu andas a chular?
Já é a 3ª vez que esta puta desta borboleta me passa aqui à frente. Tou aqui tou a espirrar e ela ainda leva um sopapo que a amando contra a parede!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Algo se passa no meu prédio… ou então na minha vida… das duas uma.

Há já quatro anos que lá estou e quase sempre, quaaaaaaaaase seempre… há obras. Ou é no prédio ao lado, porque morreu a senhora (muito querida e simpática, tive muita pena) e então há obras porque vão arrendar a casa e vão para lá uns inquilinos barulhentos mas que arejam muito a casa mas só lá ficam 6 meses e agora é um consultório dentário, ou no andar de cima… consecutivamente… há 4 anos…

Consideradas bem as evidências, eu acho que está é algo errado na minha vida porque toda a gente faz obras em casa (alguns até permanentemente, pelos vistos) e eu népias, nicles batatóides… aaaaa… bem, não me vou aprofundar mais nas auto-análises porque depois faz-me lembrar os tempos da escola com as auto-avaliações e fico com pele de galinha. E eu gasto tanto dinheiro em cremes que não quero ficar com pele de galinha. Já agora, se estiverem interessados em tomar um banho de imersão relaxante e ao mesmo tempo hidrantante, falem com a LittleGirlBlue porque ela aconselha-vos umas coisas para se pôr na água que são um mááááximo… ooooooooouuuuça. Não, ela não comercializa, apenas indica… sem lucros… só boa vontade… mesmo… sim… isto ainda existe…

Já agora, e para terminar, e porque o mundo é demasiado pequeno e a gente nunca sabe, gostaria de enviar uma mensagem ao meu vizinho do lado: “Meu grande c***********************o, se tornas a chegar a casa às tantas da manhã… a bater a porta do prédio da forma como fazes… isto à uma; se tornas a ir passear o cãozinho… que me deixa pulgas em casa… às 6 da manhã…. batendo a porta como se fossem duas da tarde… isto à outra… vou ao SEF e chibo que vives amancebado com uma brasileira cota! F***********o da p********a dum c****************o!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Conversas da treta!

Ai o que eu adoro conversas de circunstância!

- "Bom dia! Como está?"
- "Bom dia! Tudo bem e a senhora?"

(Passados cinco minutos de sorrisinhos parvos...)

- "Ai este tempo! Está mesmo feio! A chover, que chatice!"
- "Pois, mas é o tempo dela."

(Passados três minutos...)

- "Este autocarro atrasou-se um bocadinho!"
- "Foi. De vez em quando prega-nos estas partidas."

(Mais três minutos depois...)

- "Ai, olhe o que chove!"
- "É verdade, e eu sem chapéu!"
- "Eu vá lá que me lembrei de o trazer! Já estava a sair de casa!"
- "Pois, vá lá!"

(A viagem parece uma eternidade e ainda há tempo para mais uma análise ao tempo...)

- "Parece que vai estar assim o fim de semana todo!"
- "Uma pessoa a querer passear e olhe..."

(A nossa paragem nunca mais chega...)

- "E a crise?!"
- "Ai a crise!..."

(E eis que finalmente estamos prontos para sair!)

- "Então bom dia!"
- "Bom dia também para a senhora! Felicidades!"
- "Obrigada! Igualmente!"

Epá, então não era melhor estarmos caladinhos, cada um na sua vidinha... Detesto estas conversinhas! Ainda por cima de manhã! Ainda o meu cérebro está na cama e a má disposição demasiado ao de cima...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ai o que eu adoro um bom romance!!!

Reza assim... (mais coisa menos coisa!)
A tia loura atira-se ao PT que por sua vez acha graça à loura mas não a tia, a do bairro! A loura do bairro não gosta não gosta mas não há vez que não espere por ele à hora de saída! O moreno entra mudo e sai calado mas é vê-lo em frente à tia loura a levantar pesos que aquilo até dá gosto! A morena cinquentona feia como a potassa mas que se acha uma moça de 20 anos atira-se também ao PT e atravessa-se à frente de gajas como eu que só querem mesmo é fazer exercício... O psicopata atira-se à PT que por sua vez gosta mais de falar de criancinhas e maternidade com a amiga que por acaso até é casada com o PT a quem a tia loura se atira e que por acaso até acha graça à loura do bairro! No meio disto há uma miuda sempre em sofrimento que ainda não consegui perceber por quem está apaixonada e um puto, todo apetrechado (ele é cintas e luvas e auriculares... confesso que a parte dos auriculares ainda não consegui mesmo perceber e antes que me digam que é para ouvir musica, digo-vos já que não é!)que está completamente apaixonado pelo espelho!
AH! Há ainda uma traveca que corre como uma bailarina mas é a simpatia em pessoa!!!
Ai o que eu adoro um bom romance!!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Onde é que tá? Onde é que a Tita pôs o caderninho? Ãh? Friiiiiiiiiiio! Tsá friiiiiiioo…moooooooooorno…

Dengue!

Meus, amigos, meus amigos! Bom, bom, bom, bom! Vamos lá ver se a gente se entende, vamos já esclarecer uma coisa.

Eu venho por este meio expressar o meu repúdio e restabelecer a verdade relativamente a um facto.

Aqui há atrasado, houve um certo e determinado campeonato de surf numa localidade que sabeis que é para mim muito cara e acontece que sucedeu uma fatalidade a um senhor que praticava o surf. Sucede que ele morreu. E morreu do quê, perguntam vós? Especula-se que de dengue. :O Sim, dengue. Mas especula-se muito mais. Como notícia que é, tem de responder às perguntas fulcrais: quando e onde, não é verdade? Ora quando: no campeonato de surf; e onde: nessa bela localidade! :O

:O

Dengue? Oh… oh… meus anigos… então mas agora estão para aqui a insinuar que nós lá temos essas coisas? Que somoze todoz assim pouco… e depois há o dengue? Nós lá não temos disso. Temos o carapau, o safio, o cherne… dengue é que não! Isto há cada gente capaz de dizer cada coisa que eu… ai…

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Asneirada mas... em bom português!

Meus fofos, (como diz a Bluedressed e muito bem!)eu não tenho nada contra o facto de escreverem em paredes, postes de electricidade, seja lá o que for mas... por favor, já que vão escrever um monte de asneiradas pelo menos escreveu-nas bem!!!

Só hoje dei de caras com duas cenas fabulosas! Uma dizia, singelamente:
- "Foudasse"!
Ora, ou isto é muito mau português ou é um gajo do norte (sem ofensa!) a escrever tal e qual como fala!

A segunda dizia:
- "Sócrates, vai para a p**a que te pareu!"
Pareu?! O que é pareu?! Eu pareu só conheço aqueles trapinhos de levar para a praia e mesmo assim mal escrito! É que ainda por cima custa mais desenhar a tinta um "E" do que um "I"~!

Ai meus fofos... meus fofos... Indignem-se, refilem, gritem, façam uma revolução mas se vão escrever nas paredes pelo menos escrevam bem, tá?!

Goodbye my love, goodbye...

Depois de três anos, eis chegado o dia da separação! Isto parece uma novela mexicana mas não é. Eu explico...

Depois de três anos consecutivos a trabalhar ao lado da Bluedressed, chegou o momento de nos separarmos. Deixei de trabalhar com a Bluedressed, fui para outro local, tenho colegas novos.

Apeteceu-me escrever este texto especialmente para a Bluedressed. Apeteceu-me dizer que nunca tive uma colega de trabalho como ela! Confio no seu trabalho, nas suas decisões profissionais. Gosto da forma como vê o trabalho em equipa, como me tira dúvidas e me dá na cabeça quando faço asneira! Gosto de saber que é minha colega mas que não me lixa o trabalho todo nas costas! Gosto da forma como diz "nós" quando recebemos elogios ou quando nos chamam a atenção.
Se a Bluedressed fizer o meu trabalho, tenho a certeza que ficou bem. Basta olharmos uma para a outra para sabermos o que temos que fazer, o que estamos a pensar. Quando uma está com o trabalho atrasado, a outra ajuda; quando uma falta, a outra trabalha a dobrar; quando uma está mal disposta ou triste, a outra tenta animar...
E o que nos rimos?
E o que gritamos também?
Partilhamos o espaço, o tempo... os outros colegas... o desespero e as alegrias... o almoço... sabemos as passwords uma da outra... sei lá, podia estar aqui a escrever mais não sei quantas linhas que nunca iria conseguir dizer tudo o que quero.
É isso... nunca tive uma colega de trabalho como a Bluedressed!

Para além disto tudo tornámo-nos amigas! Aliás, este nosso blog, o nosso "mais que tudo" nasceu disso, da amizade. Nasceu de passarmos dias a fio sozinhas a falar de nós, das nossas vidas, a desesperar e a rir, a trabalhar... sempre as duas, sozinhas.
E agora tenho colegas novos... Perdoem-me! Parece que já estou a mostrar que não me agradam. Nada disso! Terão as suas qualidades com certeza... mas a Bluedressed é a Bluedressed!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

D. Joaquina… D. Joaquina…

Não me soa bem. Não… mas passo a explicar-vos. Depois de anos na ignorância, descobri que a variedade de peras da última árvore de fruto que ainda resiste naquele que foi outrora um povoado quintal (e agora está há coisa de uns poucos anos a tentar ser um jardim) é D. Joaquina!

Sei que tenho rosas Santa Teresinha, que tive uma ameixieira que dava frutos cujo nome metia assim também uma santidade qualquer, mas confesso que nunca prestei muita atenção a quando a minha avó referia estes nomes todos. Hoje lamento, mas paciência. Chavalices…

Contudo, no entanto, porém, confesso também (para quê gastar dinheiro em psicanálises se posso vir para aqui desabafar? Tenho que dizer isto da próxima vez que for à otorrino e ela me aconselhar uma psiquiatra) que fiquei um bocadinho triste, quiçá a roçar a desilusão. Ora porquê? Então?! Então?! Meus Fofos, Joaquina é nome de camareira! Ora qu’esta! Está bem que ainda lhe puseram o “Dona” antes, para tentar compor a coisa, mas a mim não me convencem. Ah, não! Não a mim! D. Berta… D. Carlota… D. Martinha… Isso sim seria estiloso.

Já me estou a imaginar a dar um jantar e a fazer a sobremesa maravilhosa com chocolate a envolver as ditas peras e as pessoas todas: “Oh!", “Ah!”. E eu a dizer de boca cheia (de orgulho, entenda-se): “Ah, é D. Bêrta”, “Ah! D. Bêrta? Que curiosíssimo!”. E depois eu acrescento, reguzijantemente: “Ê. Sabe, foi o nome que o meu tetravô deu a êsta variedade de pêra. Ele teve uma filha que, coitádá, êra muito dêbil e morreu muito nôva, e então ele baptizou assim a pêra. Desde então assim ficou. Ê uma coisa de família, tá a vêre?”.

Assim é que era! Chique!


quarta-feira, 20 de outubro de 2010


LittleGirlBlue - Parem lá com isso, se não ainda dou um tiro nos cornos… mas não nos meus!
Bluedressed- Ah bom! É que eu não te deixava fazer isso, punha-me à frente da arma!
LittleGirlBlue - (Isso agora foi bomito) É que eu não sou parva! Julgas, não?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os Prodigiosos

Porque esta música é fabulosa, porque o álbum é fabuloso, porque ela não me saiu da cabeça o dia todo!


Que Deus abençoe a descida das novas almas à Terra

Pois que já nasceu o novo rebento da família!





Isto é de facto um grande facto, tendo em conta que a actualização do saldo familiar estagnou há 25 anos… Confesso que está a ser muito engraçado acompanhar este processo todo. Já vi ontem fotos da mamã e do bebé e reparei numa coisa muito curiosa, que me vem sempre à mente cada vez que vejo fotografias que mulheres que acabaram de dar à luz.

Este estado de maternidade é muito curioso porque as mulheres perdem o pudor com o seu corpo. Estão de tal forma envolvidas e entregues ao filho que noutras alturas aquelas fotografias pareceriam assim mais adequadas para… certos e determinados calendários… Ele é fotografias com altos decotes, de perna à mostra… Eu acho que elas devem pensar: “Oh filhos, já estive 15 horas à espera que isto chigasse aos 10 cm, depois outro tanto a fazer força que até já estava toda dormente, finalmente o c*******ão saiu e agora querem que eu esteja preocupada em compor a camisa de dormir?”. Eu era o que pensaria, certamente. A LittleGirlBlue pensaria provavelmente o mesmo, mas com uns piiiiiiiiiiiiiiiiiiis pelo meio!

Brincadêrinha! A propósito, já lhe deram os parabéns?

Um "tapinha" não dói!

‘Tão a ver aquela velha imagem do homem de cerveja na mão a levantar-se do sofá para pregar uma valente chapada na televisão que insiste em ter a imagem para baixo e para cima? Garanto-vos que aquela chapada resulta!
Eu acho mesmo que os electrodomésticos apreciam um estabefe ou outro de vez em quando... nada para magoar ou deixar marca. Assim... só um “tapinha”!
Falo por experiência própria. Quer dizer, não sou eu que gosto dum “tapinha”! Calma, amores, calma! São mesmo os televisores, os computadores, as máquinas d ecafé, o tabelier do carro... por aí, estão a ver?

Tenho um relógio despertador na mesa de cabeceira de que gosto muito. Daqueles a imitar os antigos, com aquele tique-taque irritante que não deixa dormir quem não está habituado e com aquelas campainhas que quando tocam acordam o prédio inteiro menos a mim!
Adoro-o, o problema é que que como funciona a corda, passa mais de metade do tempo parado porque, pensava eu, a corda estava estragada!
Então não é que no outro dia lhe preguei um estabefe de tal maneira bem assente que ele caiu ao chão e só não se partiu todo por obra e graça do Espírito Santo, e agora funciona que é uma maravilha?! Meus fofos, nunca mais se atrasou! Dou-lhe corda de manhã e à noite está certíssimo! E mais extraordinário ainda, no outro dia de manhã continua certo!!!
Agora digam-me lá se um estalo bem dado não faz bem? É como nas crianças, se for bem assente nunca mais se esquecem e também nunca mais repetem a gracinha!
Eu sei que isto tudo parece um bocado hardcore mas aqui também já somos todos adultos e pouco dados a mariquices! Quem for, aguente-se, que quem manda aqui sou eu e a Bluedressed!
Já estou mesmo a ver, qualquer dia, lá tenho o portátil de leather, a televisão de chicote na mão e o frigorífico com bolas tailandesas na prateleira dos ovos!!!


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ATM, meu bem-querer

Do mesmo autor de “Por êintre as montánhas moBedêiças”…

A sua mais recente obra “Já fui a séite e está tudo em conformidade”


Muitas bóultas eu já dêi
Pelas caixas déista cidade
A séite eu já fui
E dêizes-me: “Está tudo em conformidade”

Minha razôm já perdêi
Meu dinhêiro encraBado
Se me apareces à freinte
Aí está tudo lixado

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Eu disse àguele gajo guê… eu disse ò… “Tu esgusas de vir gobigo borgue eu zei buito bei ode zao as esgadas e eu zou bei grescididha bra ir zozidha e zei descer as esgadas zozinha. Du és dao grido e duca olhas bra bi. Borguê? Bor... guê… Rafaeeeeelll

Iú tókin tu mi?

Na realidade até estava mas não devia.

Pois que eu incorri num grave erro mas, confesso, até que me soube bem. Se há coisa que eu odeio é “gentxi mitxida à sinóbi”, principalmente gaijas, pá. Gaijas, então… ouve…

Vai daí que a Bluedressed precisou de ir comprar uns [dji:nz] porque uns que ela tinha romperam-se assim no joelho de lado a lado e dirigiu-se àquelas lojas que há nos centros comerciais que não são assim nem para a classe média borra-botas nem para a elite, tá a ver? Aquelas lojas assim no meio-meio. Então cheguei lá e tal, olhei para os preços, puxei das etiqueta, ai que horror, que calças tão… tão… eh pá… não há o meu número! Dirijo-me a outras., vejo o preço… eh pá, que calças tão… tão… feias… e lá encontrei umas de que gostei, chose two (was desperately in need) e lá me dirigi aos Bestiários. Vejo duas senhoras, uma grávida e outra a alcançar à grávida uns sapatos com uns saltos para aí de 9 centímetros mas isso é lá com ela e secalhar ela até é uma mulher precavida, gostou deles e resolveu comprá-los antes que eles desaparecessem, apesar de só os poder usar daqui a 2 meses… e então a Bluedressed vê a outra que lhe deu os sapatos à grávida sa lá, tá a ver e pergunta: “Posso?” e a outra responde: “Por mim… não trabalho aqui!”. Toin! “Ah, peço desculpa”. “Mas podia, dá ares!”, respondeu a grávida. Eu como sou, à uma, uma sinhuara e, à outra, já lhe tinha pedido desculpa, virei as minhas costinhas e fui experimentar as calças que me assentaram como uma maravilha.

Mas, confesso, até me soube bem confundir a outra como empregada, mas também confesso que fiquei lixada com a responda da outra barriga de balão. Bidas… isto há no mundo muita gente que também sabe responder à letra. Temo-nos que aguentar à bronca!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

E se eu não estivesse tão rouco ouvias já aqui um sermão que havias de ver! Malandro!
És pouco bom, és! Êh! Hêh! Hêh!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

- Tem xixi?
- Não, filho. Tenho a meia rota. Disparate!

O meu caminho

O ombro amigo!
O caminho faz-se caminhando
É dando que se recebe
Mais que uma casa, um lar
Sonho de ontem, realidade de hoje
Mais perto daqueles que precisam



Oh, sim! Nestas palavras encontra-se o conforto, encontra-se a compreensão. Mais! O leitor identifica-se com elas, criando um laço ainda mais estreito com a mensagem… e com o mensageiro (uuuuuuhhhhhhhhh!)… todos nós já sofremos, mas com estas palavras percebemos que estes caminhos e carreiros sinuosos também já foram percorridos por outros antes e nós e, certamente, por outros depois de nós. Não estamos sós, não sofremos sós. Basta olharmos para o lado e vermos alguém, um amigo, um irmão.

Não tenham medo de proferir bonitas palavras, não tenham medo de exprimir o que sentem, pois o Senhor, ai, perdão, pois o terror sairá de dentro de vós!


NB 1: As frases apresentadas são títulos de artigos de uma revista incrivelmente interessante que foram inadmissivelmente copiadas e transpostas para este espaço. Um espaço de partilha, de reflexão, de ponderação, um ponto de partida para o amadurecimento, crescimento (loooooooooooooooove and a haaaaaaaaaaaaaaaaard coooooooooooooooooooooock).

NB 2: A expressão que se apresenta entre parêntesis na NB 1 foi abusivamente retirada de uma faixa de um certo álbum de uma determinada cantautora (santinha). Não foi da minha autoria e refuto qualquer dedução, ilação ou difamação de ser… perverted… ãh… eu ‘tou-bos a bêare!

domingo, 10 de outubro de 2010

É à vontade do freguês!

É só para vos informar que se precisarem de ajuda, seja ela de que tipo for, eu tenho a solução! Ora então vejamos:

O Astrólogo Médium Mestre Bamba diz que não há problema sem solução e são tantas as dificuldades que ele resolve que eu nem vos vou maçar com a descrição de todas! Mas convém dizer que só pagam depois do resultado!

O Professor Abdallah (não parece nada nome à filme americano, não senhor…) garante êxitos em 48 horas, para o caso de estarem com pressa.

O Professor Mestre Soares também ajuda a resolver uma carrada de problemas mas, atenção, se és homem o Mestre garante “amarração” mas olha que demora 8 dias! Enquanto que a da mulher é mais despachadinha! 7 dias e pimba, já está!

O Professor Fofana dá facilidades de pagamento, é conhecido por grandes personalidades do mundo inteiro e garante o sucesso onde os outros falham! Eu aposto neste! Parece-me o mais vantajoso e se o Tony Blair, a Madonna e o Marco Paulo me garantirem que o Professor é mesmo bom, não penso duas vezes! Embora o Professor Mestre Aidara faça consultas à distância todos os dias e isso dá-me imenso jeito…

O Professor Mestre Riallo trabalha com cola, athim e tartaruga africana (nem quero pensar no que será usar uma tartaruga africana (ou outra qualquer!) nestas “bidas”!)

Há também o Astrólogo Mestre Dabo Vidente… Muito bom para o caso de terem a casa assombrada!

O Professor Mamadu é “dotado de dom hereditário” (nada de piadas fáceis, por favor…)

Para terminar em beleza, apresento-vos uma senhora, a Astróloga Parapsicóloga Airy (bonito nome!) que “ajuda e aconselha com honestidade absoluta qualquer que seja o seu problema”. Para o caso de ainda não terem percebido do que padecem há sempre esta senhora!

Espero que vos tenha ajudado.

Ah! E gostava de ressalvar que estes anúncios de mestres, professores e afins estão em apenas duas páginas de jornal! Páginas, não folhas!... Só são mesmo batidos por aqueles anúncios daquelas senhoras jeitosas, bem constituídas, simpáticas e muito prestáveis, sempre muito encaloradas que gostam de dar os seus números de telefone ao público em geral…

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O Ginásio

Finalmente inscrevi-me num ginásio! Digo finalmente porque há anos que ando a dizer o mesmo: “que devia ir para o ginásio”, “que devia fazer exercício físico”, “que só me fazia era bem”... Enfim, as lenga-lengas de quem fala, fala e não faz nada!

Desta foi de vez!!! E estou muito contente com isso! Sempre pensei que mal metesse os pés numa passadeira, tinha três ataques e lá teriam que chamar o 112 e a polícia e não sei quê! Mesmo antes de carregar no botão do start, mesmo antes da máquina começar a funcionar lá estaria eu estendidinha no chão! Mas não!!! Ali estou eu, de pedra e cal, a andar, cada vez mais depressa, sem me sentir mal, a rir e a conversar! Conclusão: afinal não estou assim tão mal!

Por outro lado, uma das minhas desculpas para não me inscrever era o facto de ter que me deslocar sempre imenso para, já cansada, conseguir finalmente chegar ao ginásio. Tramei-me! Tramei-me porque o Sr. A. resolveu abrir um ginásio mesmo ao lado da minha casa! Quando digo ao lado é mesmo ao lado, ‘tão a ver? Tipo uma porta ao lado... tipo 3 metros ao lado...

E o que eu pensava que era uma chatice aquele ambiente cheio de rapagões, todos grandalhões, aos urros e aos gritos, a levantar pesos que ninguém no seu estado normal quer levantar, carregados de garrafas com líquidos intragáveis, com músculos nos braços mais largos que as minhas duas pernas juntas?! Ora toma que te enganaste outra vez! É verdade que já dei de caras com um ou dois, mas é gente pacífica que ao fim de cinco minutos já desistiu de urrar porque ninguém tem coragem de os acompanhar! Afinal é diferente! Afinal há pessoas muito mais velhas que eu, miúdos novos e acima de tudo, pessoal que só se quer sentir bem e passar um bom bocado! É verdade que às vezes lá aparece uma rapariguinha que passa o tempo a correr na passadeira e a falar ao telefone sobre o namorado da amiga e o que fez e deixou de fazer mas pronto, eu acho que ela vê demasiados episódios do Sexo e a Cidade...

Gosto muito do ambiente! Para além de ter um personal trainer jeitoso, simpático e que se preocupa comigo, o Sr. A. trata-me por “poderosa” e convida-nos para tomar café! O pessoal novo é tratado por “tu” e, por mais que isso pudesse ser considerado ofensivo, não o é. Sentimo-nos mais integrados, como se estivéssemos no meio de amigos a relembrar as aulas de educação física no preparatório!

Ainda por cima não vou ao ginásio sozinha! Levo comigo a Bluedressed e o P.! Ah pois é, bebé! E que bom que é!

Entretanto, estou a pensar ir um destes dias a uma aula de yôga. Depois conto-vos como foi! Prometo que conto e logo vos digo se me aguento naquelas posições esquisitas. Se não passo a ter um braço permanentemente para trás das costas, uma perna a fazer um ângulo de 180 graus e se a cabeça ainda se mantêm entre os ombros ou já anda a saltitar de pé em pé...



P.S. – eu gostava mais de ter posto aqui uma fotografia do Jean-Claude van Dame mas pronto...
Zabudákebidu pufavidedá mapássuzu zazú kukêma pulu!

(tradução: aaaaahhh... zabu... zaar... zabêba... zacuma... já começa bem! Ora, zaar...)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

4037! 4038! 4039...


PARABÉNS!!!

Parabéns Bluedressed! Parabéns a mim!!! Parabéns ao nosso menino, ao nosso mais que tudo, ao nosso rebento!!! Calma que eu e a Bluedressed não temos nenhuma criancinha! Modernas mas nem tanto!

Estamos de Parabéns!!! E perguntam vocês porquê e perguntam muito bem!!! Estamos a comemorar a visita 4037!!! É verdade...

Estou mesmo a ver as vossas caras e a pensarem: mas esta gaja é parva ou quê? Mas a que propósito é que vão comemorar 4037 visitas?! Se fossem 4000! Ou 5000!!! Isso é que fazia sentido! Ou comemorar um ano de blog! Isso sim, era de se comemorar e fazer uma festa! Mas não, estas malucas resolvem comemorar uma data que nada tem de especial!

Pois bem, meus amores, podiamos... por acaso até podíamos porque o blog é nosso e ninguém manda em nós! Pois podíamos mas não queremos! Queremos (4038) comemorar o que nos apetecer e quando nos apetecer! Tal como um dia destes vimos cá partilhar com vocês o aniversário de 1 ano, 4 meses e 7 dias de vida do nosso menino!

Portanto... venham dar-nos os parabéns!!! Venham saltar connosco! Se tens entre 18 e 22 anos e queres juntar-te (4039) a nós (ai desculpem! Não era isto que queria dizer...)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Máje vôcê téme ume côrraçau muto quênt. Fáje êssa cárra porrquê? Oh! Váije chorrárre? Acháje-me fêiô, é isse?
Ê chegue-me a ele e disse: “Venhêm cá esses osses, hómên!”

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

“Oh, I beg your pardon, Miss. Please, after you!”
“Oh, pardon, monsieur. Non, non, après vous!”

(Estes maganes! Ê bén vi a perninha esticada pra ê caíre! Pensas o quê? Tanse!)

Eu nasci, tu nasceste, ele nasceu. Todos nós nascemos. Vamos lá ter calma, pessoal!

Fruto de circunstâncias familiares (e podem acreditar, não pensem que isto aconteceu ou está a acontecer a mim, como tal, é mais uma estratégia para nos ludibriar acerca dos meus factos pessoais, ãh!), tenho contactado com algumas questões relacionadas com a natalidade, pré-natalidade, neste caso. As inúmeras idas ao médico, os inúmeros exames. De facto, tenho vindo a perceber: 1º, que a ciência está muuuuito evoluída, ouve; 2º, que uma gaja já é mãe antes de o bebé estar cá fora. Mas para “serious statements” terei que fazer outro post, ou então não, porque a Bluedressed não é cá gaja de dizer coisas fofas, fazer “ooooh” e bater com a mão no peito. A Bluedressed é, sim, gaja para lançar reptos, levantar questões! Calma, calma.

Bem, aaaa... o que realmente gostaria de dizer é o seguinte: eu concordo que haja um acompanhamento rigoroso, consciente e controlado, tanto da futura mamã (oooooooh! Such a sweet word!) como do bebé (cutchi, cutchi). Não concordo é com o facto de este controlo levar à supervisão exagerada, sufocante, conduzindo as pessoas à obsessão ou à loucura, com o pânico de não estarem a cumprir os padrões médicos estitpulados.

Meus amigos, se uma pessoa não tiver a cabecinha no lugar, fica obcecada e maluca! Eu apoio todas as medidas que conduzam à segurança da mãe e do feto, ao zelo pela sua saúde, mas os padrões são isso, são elementos construídos para as pessoas se regularem. Se está tudo bem, para quê lançar o pânico? Nós também não nascenos? Não estamos bem? E nossas mamães também!

Calma, meus fofos, tende calma. Falam em depressão pós-parto? Pudera! Uma gaja já anda aflita não sei quantos meses antes!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Que nojo!!!

As ruas de Lisboa estão um nojo! Que vergonha! Que tristeza!

Eu adoro Lisboa! É a minha cidade e adoro-a! É linda! Sinto saudades dela quando estou longe, de vez em quando tenho de ir para a Baixa, para o Chiado, passear nas ruazinhas de Alfama e da Bica! Não tenho dúvidas nenhumas que é uma cidade linda e sem ela a minha vida não tem tanta graça! (E não, não estou em diva melancólica...)

Mas como está suja a minha cidade... As ruas cheias de lixo, os passeios pegajosos e mal cheirosos... Não me venham dizer que é porque não chove!!! Não se atrevam! Porque chover, choveu muito o inverno passado (demais para o meu gosto!) e com a água que gastam a “regar” as estradas enquanto a relva seca porque alguém (ir)responsável não consegue ver que quem passa de carro é que leva com a água e o verde fica a 3 metros para a esquerda ou para a direita, bem podiam lavar as ruas!

Não me digam que a culpa é dos lisboetas! Quer dizer... é, em parte, admito. Não somos propriamente o povo mais limpinho, lá isso é verdade. Há quem não consiga esperar dobrar uma esquina para pôr o lixo no caixote... o pessoal gosta de cuspir no chão (povo de machos à séria!)... levantar a tampa do caixote do lixo e meter, efectivamente, lá dentro o saquinho do lixo deve dar cabo das cruzes... e o mal que faz à coluna pôr as embalagens ou as garrafas dentro dos vidrões?! Bem, ui! Até a mim me doeu só de falar! Já para não falar nos cocózinhos dos nossos amigos de quatro patas cujos donos devem ter problemas de enxaquecas e baixarem-se para apanhar o “presente” do seu amigo, é altamente perigoso!!!

Sei isso tudo mas andar na rua e sentir que cheira mal... já ter nojo de andar de sandálias, andar a torto e a direito a desviar papéis e folhas de jornais, embalagens de bolachas e pastilhas, maços de tabaco e, acima de tudo, olhar para a frente e ver a cor escura e nojenta que a bonita calçada portuguesa adquiriu nos últimos tempos, é triste! Sentir os pés a colar numa espécie de gosma viscosa, castanha e preta, é triste!

Por favor, limpem as ruas de Lisboa! (Credo, isto parecia um slogan de campanha autárquica mas garanto-vos que não é!) E nós, pessoal, vamos lá a ser um bocadinho mais civilizados que já temos idade para isso, tá?!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Por êintre as montánhas moBedêiças,
seinto meus pés a afundare!
Por êintre as montánhas moBedêiças,
lá estás tu a querêir-me lixare!

És tu que quêires as coisas
mas dizes para eu as fazêare.
Se tudo der para o tuorto,
sou eu que me Bou f***re!

Lágrimas nôu chorarêi,
Ai nôu, nêm um bocadêinho
Pois pessuoas como tu
Bêm para mim de carrêinho!


Este poema é composto por três quadras com o esquema rimático ABAB, ABCB e ABCB.

Reparem como a erudição e o brejeirismo andam a par nestas magníficas quadras, a forma mais popular de versejar. É a prova de como dois expoentes conseguem conviver, a par da concretização escrita de variações fonéticas.

O tema versa sobre uma situação comum do quotidiano, denotando-se igualmente a interpretação e repercussão exercidas sobre a voz que profere as palavras.

Please! Get laid!

Não se assustem! Tenham calma porque não me estou a dirigir a vocês! Simplesmente é uma coisa que me apeteceu gritar no Domingo à noite, quando estava a ver televisão.

Eu estou numa fase em que devoro a Sic Mulher (meu Deus, nunca pensei dizer isto. Eu devoro a Sic Mulher... oh não...). Enfim, preconceitos ultrapassados...

Eu vejo, no dito canal, um certo e determinado pUgrama, que repete umas trezentas vezes (vezes que, dessas todas, vejo umas cento e vinte e só ao fim-de-semana), pUgrama esse que se dedica às artes decorativas, remodelativas e bricolativas. Não é que eu tire muitas ideias daquilo, mas confesso que não tenho grande disponibilidade para ver filmes noutros canais, videoclips da Lady Gaga noutros canais ou programas sobre catástrofes iminentes, noutros canais. Vai daí vejo este programa que agora tem um novo apresentador, que antes bailava e agora dedica-se à televisão, e tem também uma decoradora que agora tem umas enormes madeixas louras.

E vai daí que este Domingo o apresentador dançante e a decoradora loura não paravam de babar um para o outro. Meu Deus, até me fazia aflição! Só me apetecia gritar para a televisão: “Get laid! Pleeeaase!”. Coitadinha. É que ela já vem babando há alguns programas. Isto deduz a minha mente: ora sete vezes sete quarenta e nove e vão dois, mas como eu não sou muito boa a matemáticas... comigo é mais.... botânica... hah! Bem, já me estou a esticar. Por isso, esta é hoje a mensagem que tenho para transmitir. Se algum de vós os conhecer, façam-lhes lá um arranjinho. Sei lá... Ah, já sei. Por exemplo, façam como o candidato do pUgrama anterior: simulem a falta de bateria e deixem os dois sozinhos no meio do nada, sei lá... mas dêem-lhes uma ajudinha, se aquilo não desengatar entretanto, porque eu sou uma moça muito sensível e estas coisas começam a constranger-me e depois deixo de ver o pUgrama e depois eles perdem uma espectadora e depois eu venho para aqui dizer que isto me aflige e sabe Deus se isto vos aflige a vocês também e depois eles já não perdem só uma teleespectadora perdem uns trezentos ou quinhentos! Não dá, não dá!

Sejamos amigos, ‘bora lá, meus Fofos. Eu não posso fazer mais do que isto. Quer dizer, sempre posso ligar para a produção, mas imagine-se que eles não querem expor o romance assim publicamente já? Ou não querem de todo? Estrago-lhes a vida?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pedinchice!...

Meus Fofos,

Este blog é da LittleGirlBlue, é meu... no fundo, é de todos nós. Desta forma, é com toda a satisfação que aqui anuncio a forte adesão que o nosso CABB tem tido! Às vezes não é fácil deixarmos os nossos filhos, por nós gerados e criados, tomarem as suas asas e partirem... seguirem os seus caminhos... pelo vento suão... pela nortada...

Poesia adiante... após grande debate com a nossa LittleGirlBlue, cedi... meus Fofos... eu cedi... eu abri o meu coração, o nosso menino CABB estará pela primeira vez a ser alimentado, nutrido, pela sua madrinha. Para comprovarem da veracidade do que digo, seguem alguns excertos do nosso debate:


“Bluedressed, ò Bluedressed, deixa o Ricardo Ribeiro entrar no nosso CABB!!! vá lá!!! Ele é bom rapaz!!!! Simpático e coiso! Bem educado e tal! Não sejas má pra mim ohohohhhh... ai desculpa, esta não é dele! Gosto dele!!!”

“Oh LittleGirlBlue tu sabes que isto os critérios... isto os critérios... eu mal conheço o rapaz. Vi-o só uma vez assim ao de longe. Já sabes como eu sou... eu... tenho de pensar... não sei bem... Vamos ver, vamos ver.”

“Tu és uma grande preconceituosa!!! Tu ouve-me lá bem isto!!! Ouve!!! E diz lá que não sentes um pimpilar... um rufar dentro de ti... um... um... ai... um... sei lá... um ou vários!!! Os que te apetecer!”

“Um pimpilar? Um gongo? Oh! Oh meu Deus! E... e não é que estou a começar a sentir alguma coisa? Oh!”

“Eu não te disse Bluedressed da Conceição?!”



(Eu sabia que a Bluedressed não ía resistir! Gajaqueégaja não resiste a um vozeirão daqueles e a um bom pimpilar!)


Do que eu gosto é de motoristas de autocarros!

Eu gosto de motoristas de autocarros! Gosto! São simpáticos (a grande maioria...), são as pessoas com quem passo mais tempo logo de manhã e antes de tomar café (e não é toda a gente que me aguenta de manhã cedo e ainda por cima antes dum café...), dão imenso jeito e geralmente até são bem giros, o que sabe bem assim logo pela fresca!

Portanto, eu gosto dos motoristas de autocarros e por isso perdoo-lhes alguns disparates. Uma acelaradela fora de sítio, uma conversa mais demorada com outro motorista, um ou outro atraso... perdoo. Agora o que não dá para perceber é porque é que alguns conduzem tão mal! Será que tiraram a carta por correspondência? Fizeram o exame numa estrada deserta, sem paragens, sem pessoas e sem carros?

É que eu não gosto nada de ter a sensação de que na terceira travagem em menos de dois minutos, vou sair disparada pela janela! Não gosto, pronto! Se ainda fosse aquela coisa de cair para cima do gajo giro que está ao nosso lado, ou pisar a velhota que está sentada... “Ah, e tal, desculpe lá! Muita curva muita travagem... desculpe lá!” Pronto, isso ainda compreendia mas quer dizer... não exageremos!

Ensinem estes rapazes fofos e simpáticos! Expliquem-lhes que não é a acelerar e a travar desenfreadamente que se conduz um autocarro! Que o pessoal não quer partir o pescoço nem nada disso!
Vá lá, calminha! Calminha que eu até gosto de vocês! Calminha que devagar se vai a Londres!*



* Piadinha roubada ao Tobias Monteiro/Mariza na peça As Vampiras Lésbicas de Sodoma!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Morcegada!

Nesta altura do ano é vê-los aos magotes, todos juntos, todos amigos, todos uma grande família! E todos vestidinhos de igual, principalmente! São os morcegos!!! Ahah!!! Enganei-vos! Não, não são os morcegos! São o pessoal que começa o novo ano escolar na universidade. Veteranos! Ou nem tanto...

Não me levem a mal! A sério, não me levem a mal porque primeiro, não vale a pena estarem a chatear-se com isso e segundo, eu não vou criticar ninguém nem dizer mal disto ou daquilo, por mais estranho que isto possa parecer... Vou até fazer uma sugestão!

Nunca tive um espírito muito académico, é verdade! Aquela coisa das praxes e os rituais que as envolvem, são coisas a que nunca achei graça, nunca dei importância e sempre achei que não era a forma, pelo menos para mim, de me sentir integrada e de conhecer pessoas.

Não gosto de tunas e muito menos de fardas, embora tenha que admitir que há alguns trajes que me despertam a atenção... consistem em saias, camisinhas e coletes, casacos e capas… a parafrenália do costume mas, o que tem graça é que quem veste as saias são os rapazes! É vê-los, todos grandalhões, com ar de maus, a beber jolas e a falar grosso... de saia!!! É assim a modos que sui generis e ao mesmo tempo excitante! Ou não... Bom, adiante! Voltando ao que estava a dizer, decididamente a minha veia académica deve ter ficado algures perdida numa vida passada! É assim... bidas!!!

Mas, como comecei por dizer, só aqui vim fazer uma sugestão. Por favor, arranjem um traje de verão para este pessoal!!! Principalmente para as raparigas! A sério! Elas bem podem dizer que não mas como é que alguém aguenta camisa, colete, casaco e ainda a capa com este tempo?! Por favor... Já para não falar daquelas collants (eu a-bo-mi-no collants!!!) e saia travada de fazenda?! Minhas meninas: estão 30 graus lá fora!!!

Para além disso, aproveitem e façam um renovação do design da coisa! É que sapatinhos desses já nem a minha avó usava há 20 anos atrás!!!

- E depois vou ao supermercado comprar água.
- Pensava que era bolos.
- Não! Eu não me meto nessas coisas, ‘que eu não sou drógada!

Menos, “fáxavor”!

Bom, podia vir para aqui discutir a utilidade das caixas multibanco mas isso seria um verdadeiro disparate! Isso eu não discuto mas posso discutir outras coisas.

Eu até simpatizo com o bonequinho do multibanco. Tem um ar um bocado parvo mas isso também muito boa gente tem e não é por isso que deixamos de gostar dela, não é?!

O que eu não percebo mesmo é a utilidade daquela senhora anã que está dentro da caixa multibanco (como diz o meu amigo G.), que nos ordena em alto e bom som para retirarmos o nosso dinheiro! Ora vejamos:

1º - se eu vou a uma caixa multibanco e peço para levantar dinheiro, tenho a certeza absoluta que não me vou esquecer dele na máquina!

2º - se for para algum invisual saber que o seu dinheiro já está à vista, esqueceram-se com certeza que a pessoa não vê! E não que não ouve! Ò senhores, a pessoa é cega! Não é surda! Não é preciso uma gritaria daquelas!!!

3º - Eu não tenho muito dinheiro. Ora, se não tenho muito dinheiro, se alguém me roubar o dinheirito que estou a levantar eu não vou ficar muito feliz! Nada feliz mesmo! Sendo assim, não tenho vontade nenhuma de estar a chamar a atenção para esse facto!

Agora pergunto eu: como é que eu posso passar despercebida com a tal senhora anã que está enfiada dentro da máquina, aos gritos, a dizer: “Por favor, retire o seu dinheiro!” Não é preciso minha senhora! Agradeço muita a sua chamada de atenção mas dispenso! Portanto... menos, minha senhora! Menos!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Uma dúvida existencial...

Às vezes assaltam-me dúvidas existenciais! Por exemplo: porque é que cada vez que toca um telemóvel o pessoal vai todo à procura do seu mesmo sabendo que não é o seu que está a tocar porque o som não é nem vagamente parecido?!

Então com as mulheres é certinho com’ó destino! Lá desatam todas a abrir as malas, a revolver o seu interior, a meter a mão lá dentro e, em desespero, a tirar tudo de lá de dentro, a espalhar por todo o lado toda a traquitana (im)pensável! E quando nem mesmo assim se consegue encontrar o maldito do telemóvel (entretanto, o que verdadeiramente estava a tocar, já se calou!), atiram-se as tralhas para o colo (o nosso e o dos outros...), espalham-se pelas mesas de cafés, pelos bancos dos transportes públicos, em cima da cama... enfim, em qualquer lugar!

Tudo isto para depois dizermos: Ah! Afinal não era o meu...
“Ai, eu já não consigo comer mais!”
“Ai, nem eu..”
“E a mim só me falta este bocadinho…”
“Oh, caraças! Foi mesmo ao lado. Já acabaste? Vá, despacha-te lá a comer isso!”
“Aha! Acertei, acertei! Eheheheh! Sou mesmo boa nisto!”
“Vá, dá-me aí o teu pacote, é a minha vez.”
“Eh pá, foi por pouco!”

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Roncos do Diabo

Porque são do melhor que se faz em Portugal, eis... Roncos do Diabo!!!

Meus Fofos, eu não consigo deixar de expressar a minha incondicional fascinação por esta música, por este álbum, por esta voz. Ouçam o 'High Violet' dos 'The National', por favor!

'Bloodbuzz Ohio' aqui vos apresento. E estão perante o mais recente membro do CABB, Clube das Amantes de Baixos e Barítonos. Oh, se estão! Mas, não sei porquê, cheira-me que não vamos ficar por aqui.

"Há gente que fala tanto, tanto, tanto ao telefone... (pausa para respirar fundo) que faz autênticas TESES de doutoramento ao telefone!"


by LittleGirlBlue

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Prima da tia da vizinha da amiga da minha mãe...

Eu hoje venho aqui falar duma coisa que me anda a atormentar e quanto mais eu penso mais eu cismo, como é que gente tão socialista desiste de fazer o socialismo... ai meus fofos (como diz a Bluedressed) desculpem lá, enganei-me! Esta ideia é de outra história! É do Sérgio Godinho! (ou Sérgio Gordinho, como o chamava o meu irmão quando era miudito! Agora já não é... miudito! Nem é miudito nem chama o Sérgio de Gordinho! Bom... adiante!) Estava eu a dizer que esta frase é duma musica muito antiiiiiiiiiiga e que eu adoro: Venho Aqui Falar!

Bom, mas não era do Sérgio Godinho que eu vos vinha aqui falar. Só vim aqui falar duma coisa que me anda a atormentar! Passo a explicar...

Não gosto, é que não gosto nada, mas mesmo nada, desta ideia que se vem desenvolvendo entre alguns serviços da nossa praça de que somos todos uma grande família! Olhem, #$&*% (depois da hora de deitar as crianças eu explico esta simbologia... se for preciso...)!!! Que ideia parva!!! Mas a que propósito é que instituições bancárias têm a lata de dizer a outra pessoa, num mail profissional, se eu sou colega dela?! Ou prima? Ou irmã? Ou vizinha? Ou simplesmente se lhe vendo o pão ou passeio o cão?! Eu sou eu, ela é ela! Ou não?!

Mas há mais! Há pois há!!! Que parvoíce e falta de bom senso é a de uma rede telefónica que nos trata por tu quando temos a infelicidade de levar com a mensagem de voice-mail?! Mas donde é que eu conheço aquela senhora?! Andou comigo na escola, foi? Querem ver que somos parentes e eu não sei?!

Eu sou uma rapariga moderna, “prá frentex”, despachada, liberal e aceito quase tudo! Mas nestas coisas sou muito chatinha! Chamem-me o que quiserem! Antiquada, que não sei quê... que sou assim e assado... Tenho pena mas esta promiscuidade entre a minha pessoa e as instituições é coisa que não me agrada! Não sou prima da senhora da dita rede telefónica e nem quero saber os pormenores das contas bancárias deste e daquele apesar de serem meus pais, amigos ou primos!

Vamos lá a ter um bocadinho de discernimento! Ou internem-me que estou a ficar velha!!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Não fui eu, eu juro que não fui eu...

Mas podia ter sido! Muahahah!

terça-feira, 31 de agosto de 2010



Ai que linda!
Pareces a Maria Madalena! Mas em sexy!!!
Sim, que já não há cu para aquele ar sofrido!!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Há mar e mar…

Há o Braz & Braz, há o mar e mar e há o traz e trás. Qual a diferença? Meus amigos, pensem, pensem antes de escrever. É que chegam lá e é tão feio ter preguiça. “Traz” é do verbo trazer, é a 3ª pessoal do singular do Presente do Indicativo, meus fofos, e “trás” é uma preposição que significa “atrás, depois de”. Imaginem isto como uma mnemónica: se o verbo trazer tem um “z”, então traz é o verbo, se não tem, então é a preposição. Exemplos: “Traz o meu casaco, se faz favor” e “O carro bateu por trás”. Et voilà!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

“Adeus! Adeuzinho, irmão!”
“Então aquele gajo vai por ali?”
“Eh pá, é que nem ‘tou pra me chatear mais, oh Isaías.”

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ah… Ah! Afinal era isto! Pois… pois, eu realmente assim ao longe não consegui ler, não. Pois é… pois é. Está na hora… está na hora.

Lei da Física para Pedreiros

Ora bem… não sei muito bem como começar, porque vou abordar um tema um tanto ou quanto sensível. Bamos lá bere se a coisa não me corre mal.

Vou falar de piropos. Todos nós gostamos de ouvir uns piropos mas nós, gajas, principalmente, quando os ouvimos, e por muita graça que achemos à sua originalidade, não nos vamos desmanchar. Deus nos livre de dar a entender que achámos piada à graçola. Eu, pelo menos, funciono assim. A maior parte das vezes, dá-me uma vontade enorme de vomitar, não só pelas coisas que dizem serem de uma falta de imaginação, como também os homens que os dizem serem feios, porcos e… bem, conseguem imaginar o resto. E para além de serem isso tudo, são também burros. Cá vem a hora do repto (com licença): oh meus grandes labregos, que vocês mal saibam ler e escrever, isso é lá com vocês, e também não exijo que saibam a teoria das leis da Física de cor, mas então vocês não sabem que um carro em movimento, e quando se grita de lá de dentro, com o carro em movimento portanto, a pessoa que está parada, do lado de fora, não consegue perceber? Burros, pá, burros! É que correm o risco de ficar sem a cabeça (que espetam para fora para vomitar a sua macheza [! Dah!]) e ainda por cima é um esforço em vão.

Olhem, eu nem vou comentar mais nada. Eh pá… ouve… Bidas…

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Por ser para ti, eu faço o jeitinho!

Parece que a saga do João ainda não acabou. Ontem lá lhe disse que tinha posto o post no blog e hoje ele vem-me dizer que ficou contente com o resultado, apesar de não ter gostado de algumas coisas (especulações abusivas e caluniosas, disse) que eu escrevi sobre si. Eu lá lhe pedi desculpa.

Bem, esclarecidas as coisas, ele pediu para eu colocar outro vídeo. Lá lhe fiz cara feia outra vez e disse-lhe que eu não gosto de maçar os meus caros seguidores bloguistas com o mesmo assunto assim de seguida. Mas, pronto, eu acho-o fofo e ele argumentou que é um vídeo de uma prestação ressente, de há um mês e pouco atrás. Eu perguntei-lhe do que era e ele respondeu: “Tosca”. “Oh diabo!”, pensei para comigo. Pronto, meus Fofos. Eu sei que já vos falei aqui da “Tosca”, mas eu também não quero estar sempre a dizer que não ao João. Compreendem, não compreendem? Para além do mais, eu acho que ele merece o gesto que estamos a ter.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ai João, João!

Tenho sido nos últimos tempos abordada por uma pessoa que me tem dado algo que pensar. Ele soube disto do nosso blog, mais concretamente do clube por mim fundado, o CABB, e anda a fazer-me a cabeça. Eu expliquei-lhe que a admissão não é rígida mas que tem de cumprir, no mínimo, como é óbvio, a premissa de se ser pelo menos barítono. Ele ficou um bocadinho triste por eu ter dito isto porque julgava que ele tinha qualidades suficientes para eu abrir uma excepção. Eu, sinceramente, fiquei um bocadinho de pé atrás por ele ter ficado logo triste tão depressa porque gajoqueégajo não fica logo assim. Mas pronto, eu pensei e resolvi ceder. Afinal, concordo com ele, quando diz que a sua voz tem uma cor escura a cair para o barítono, não é, de facto, o típico tenor. Depois, tem ar de muito gajo, outra condição fundamental para a admissão no clube por isso, pronto, lá cedi. Mas eu adverti-o logo: “Tu não abres muito o jogo a certo e determinado nível, mas eu aviso já que no clube só são idolatrados gajos muito gajos. Não há cá amuos nem birras nem outras coisas. Sim porque eu estou de olho em ti.”. Por fim, porque eu gosto de ser amiga das pessoas, pedi-lhe: “Pronto, já que queres fazer parte do clube, podes escolher a peça.”. Coitadinho! Pela primeira vez vi-o levantar aquele ar meio fechado e taciturno que tem e esboçou um ligeiro sorriso. Escolheu o “Gott! Welch Dunkel hier!", do Fidelio, de Beethoven. Eu esbogalhei os olhos e disse: “Ah, Beethoven! Ando a aprender umas coisas sobre ele!”.

E pronto. Ele agradeceu-me, foi-se embora e pediu-me para eu lhe dizer quando pusesse o post no blog. Vou avisá-lo agora. Pronto. João, já pus, espero que gostes e não te preocupes porque eu vou ser dicreta relativamente a certos… assuntos…




PS: Pedi a opinião à nossa LittleGirlBlue e ela diz que o João não… quer dizer, é…

domingo, 15 de agosto de 2010

O Gang dos Gatos

Tive uma semana de férias altamente (as férias deram-me para ser radical! Radical e jovem! Bom, adiante...) Ora, estava eu a dizer que tive uma semana de férias altamente! Há anos que não acampava e fiquei com a certeza de que é uma cena que curto mesmo fazer (Ya! Decidi que este texto vai ser todo em “modo” jovem! Pelo menos, jovem de quando eu era jovem... enfim!) Portanto, gosto mesmo bué de acampar! Só que das últimas vezes que acampei não reparava em certas coisas mas agora... agora que os mergulhos para a piscina começam a ser mais escassos, que a falta disto ou daquilo já se faz sentir e que o barulho depois da meia noite já incomoda, agora reparo em cenas mesmo parvas!

1º num parque de campismo cheio de plátanos há uma cota (denominada carinhosamente por nós como a “cota das folhas”!) que tem uma máquina daquelas de “enxutar” folhas (Sim, que aquela m***a não as aspira! Manda-as para a tenda do vizinho ou para o meio do caminho mas isso não interessa nada!) e todos os dias lá está ela agarrada à maquineta a mandar folhas para todo o lado!

2º entra-se no bar... encostamo-nos ao balcão e o empregado pergunta: “querem alguma coisa?” Claro que dá vontade de dizer que não, só lá fomos mesmo para dizer “Olá”!

3º há cães que fazem menos barulho que os seus donos!

4º que há pessoal que se dá ao trabalho de ir até à piscina logo às 9 da manhã para marcar lugar na cadeirinha no melhor spot da relva! Ah! Para só lá voltarem depois das 5 da tarde! E estão de férias... convém não esquecer...

5º que no Parque de Campismo onde estive quem lá mandava era um gang de gatos!!! ME-DO!!!


E como o gang dos gatos me ameaçou... retiro-me! Se me lembrar de mais alguma cena, volto cá!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Leve lá a bebidinha e não me chateie mais!

Meus caros amigos, deixem-me vir aqui desabafar com vocês! (Sim, o Blog é meu e da Bluedressed e posso fazer o que eu quiser mas eu gosto sempre de ser simpática...)

Conseguem imaginar o que é irem a um daqueles “fast food” num centro comercial e pedirem uma sandes? Até aqui... parece-me básico!

Agora, imaginem o empregado a perguntar-me qual é a bebida que quero e eu a responder que não quero nenhuma bebida, só a sandes! Conseguem? Claro que sim! É uma cena fácil!
Agora imaginem o empregado a explicar que eu tenho direito a uma bebida, a insistir em qual é a bebida que eu quero e eu a responder de novo que não quero bebida nenhuma, que só quero a sandes...

Agora... agora sim... vai ser mais difícil... imaginem o empregado a dizer-me que “tenho” que levar uma bebida!!! Ò meu amigo, eu não quero bebida nenhuma!!! Nem Coca-Cola, nem Fanta, nem Sprite, nem Água do Luso! Quero uma sandes pura e simples! Sem bebida! A seco!!!
Ele insiste... e eu a passar-me! Contei até 10... ou mais! E disse-lhe com muitos bons modos que ou ele me vendia a sandes e só a sandes ou eu me chateava!

Por amor de Deus! Se eu quero uma sandes é uma sandes! Não é uma sandes e uma bebida! Não quero nenhum “menu”! Quero uma sandes!!!

Mas porque é que programam aqueles putos e não lhes ensinam que há pessoal que gosta de comer sandes a seco?! Por favor... A sorte dele foi não ser de manhã e eu estar de férias!!


P. S. – Acho que os senhores da Coca-Cola, da Fanta, da Sprite e da Água do Luso já deviam patrocinar o nosso blog!!!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Estes gajos, pá, estes gajos! Dizem que são barítonos e tal, mas é só conversa pras gajas porque dar a cara, que é bonito, não dão! Cobardolas!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

“Ah! Ah!”
“Sim, é o jogo dos cubos”
“Ah!”
“… com o alfabeto.”
“Ah! O meu fi…”
“O seu filho não é o génio que está a pensar, minha senhora, porque aqueles cubos foram ordenados pela educadora que há três semanas estava a tentar ensinar isso ao seu filho.”
“Ah…”
“Mas agora há uma série de ferramentas, minha senhora. Acompanhamento psicológico, aulas suplementares… jogos didácticos… Ele chega lá!”
“Oh, oh…”
Hello! This is Miss Bluedressed again, and guess what? Exactly! Grammar and syntax lesson! Vá lá, não sejam assim! É lógico que sentiram saudades! Hoje vamos falar de uma coisa muito engraçada que se chama… Advérbio de modo!Maravilhoso, não acham? Eu adoro os advérbios de modo! Eu e aquelas pessoas que adoram um discurso muito rebuscado que me faz adormecer. Mas isto não é exclusivo desse tipo de discurso, atenção, estou só a exagerar.

Para começar, o que é um advérbio de modo? Nada mais simples: é toda a palavra que acaba em “mente” – intensamente, completamente, casualmente.

O que tenho a dizer sobre estas palavras tão simpáticas? Apenas duas coisas. A primeira é que nunca levam acento, mesmo que o adjectivo de que derivam leve. Ex: lógico – logicamente, notável, notavelmente. A segunda coisa é a seguinte: imaginem que estão a descrever uma coisa e querem usar mais do que um advérdio de modo (se alguém é suficientemente [lá está ele, o advérbio de modo] maluco para o fazer). Estão a descrever um vestido (coisa de gaja): “O vestido era elegante e sobriamente discreto”. O que é que eu fiz? Usei dois advérbios de modo, mas apenas no último acrescentei o “mente”; no primeiro, usei-o na sua forma mais pura, ou seja, o adjectivo.

Recapitulando: “Ele ligou-me e eu rapidamente fui lá” (sem acento), “Aquilo era tão estúpida [uso do adjcetivo] e absurdamente ridículo que fui-me embora”.

Na Rota dos Fósseis

No Posto de Turismo...

- Boa tarde!
- Boa tarde amigos!
- Olhe, nós sabemos que existe por aqui uma praia fluvial, como é que lá chegamos?
- Ah, amigo! Isso é fácil! Tem aqui a parte de trás junto à Igreja, é muito bonito!
- Sim, sim mas... nós queriamos mesmo era a praia fluvial!
- Ah, pois, é fácil, é fácil! Vou-lhes mostrar! (saca do folheto informativo...) está a ver aqui? É a Rota dos Fósseis!
- Ahhhhhh....
- Ora, seguem a Rota dos Fósseis! É um bonito passeio, vai ver!
- Sim, mas... água! ‘Tá a ver? Praia fluvial!
- Ah! Isso é só com o percurso pedestre!
- Então mas não dá para ir de carro?
- Dar dá! Mas a Rota dos Fósseis...
- Ok... mas e se nós quisermos ver só a praia?
- ‘Tá a ver a Rota dos Fósseis?
- Ò amigo, sim!!! Mas como é que se vai para a praia fluvial?!
- Ora... deixe cá ver.. Segue a Rota dos Fósseis... a pé... encontra os moinhos..
- Desculpe lá, mas isso dá para fazer de carro?
- Quer dizer... a Rota dos Fósseis... (entretanto, eu quase a desfalecer...) há-de chegar lá abaixo e está lá o Sr. D. para lhe dar indicações!
- Mas...
- Ah! Não! Espere!!! O Sr. D. está de folga!!! Olhe, a Rota dos Fósseis...
- Ò amigo, pode parar por aí! Olhe, obrigadinho e boa tarde!!!


Conclusão: da próxima vez que for a P. G. e quiser seguir a Rota dos Fósseis já sei... é que ‘tou mesmo a ver! Mesmo, mesmo a ver:

- Fósseis?! Nãããã!!! Só praias fluviais! Aqui, só praias fluviais!!!


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

“Oh minha senhora, a senhora não tem vergonha de andar assim? Aleijadinha e com o umbigo à mostra?”
“Seu ordinarão! Vergonha é roubar e ser apanhado, seu gatuno!”
“Não faças isso, Mariusz! Não faças isso!”
“Eu vou… eu…”
“Não, não, NÃO! Ela não te quer, Mariusz. Ela casou com ele! Essa, essa… Netrebka…”
“Oh…”
“Mas eu estou aqui, Mariusz, eu estarei sempre aqui…”
“Oh…”
“Eu… eu… eu amo-te, Mariusz…!”

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vê alguma diferença entre estes dois homens? É simples: o segundo é bicha, o primeiro não.

Pipocas, algodão doce, farturas e carrinhos de choque!

É Verão. Tempo de praia, piscina, sol, festas populares e farturas. Passeios pelas feiras, ficarmos malucos com as pechinchas que vemos e entusiasmados com os berros que os ciganos nos atiram para os ouvidos. É, é tempo disso tudo.

E é tempo também do quê? De uns belos espectáculos de grandes artistas da música ligeiro-popular. E o que é que eu faço? Vou ver um, pois concerteza.

Aquilo corre bem, e tal, a brejeirice faz parte do jogo, as músicas são o que são mas também é preciso ter jeito para escrever aquilo, os trocadinhos manhosos, as graçolas implícitas… Até está a ser engraçadinho. Lá aparece o gelado de framboesa, a senhora que tem insónias e só consegue dormir lá para as 3 da manhã (não, não estou a falar de ti, LittleGirlBlue), a garagem da vizinha, aquele senhor que diz que cozinha muito bem graças à panela de pressão (na altura em que a música foi escrita ainda não havia a Bimby…), aparece tudo. E eu sei-as todas! Todinhas!

Só que às páginas tantas a coisa começa a descambar. É o que dá os à-vontades… Ele há gente que uma pessoa dá uma ponta do dedo e querem logo a mão toda. Tudo começa com o teclista do dito artista a atirar, arremessar descontroladamente, piscadelas a tudo o que é gaja (e, por sinal, no meio daquele bombardeamento também acerta em mim). Há outra, vejo quarentonas que o tempo fez o favor de inchar e desdentar, de cigarro na mão, a dançar freneticamente como se não houvesse amanhã e depois… depois vem a parte mais suculenta! Meus amigos, vejam só! Homens a atirarem-se a outros homens, nas barbas das mulheres destes últimos. E o pior é que estes últimos, com as mulheres ao lado (senhoras de respeito, com os seus 50 anos e que usam ganchos com gatinhos), estão a gostar da conversa! Oh meu Deus! Isto eu não vi, foi o que me contaram, é a modos que um diz que disse. Mas a fonte é seguríssima, podem acreditar. Mas isto é mesmo assim, porque a gente está nesta vida é para se divertir e também já é uma da manhã e a senhora já está é com sono e com a consciência pesada de ter perdido as 3 novelas da TVI, por isso não deve dar por nada.

Sabem o que vos digo? Viva o nosso povo, viva a nossa cultura popular, a sardinha assada, os churros e as farturas! Bem bom! Hey!