quarta-feira, 6 de abril de 2011

A maldição dos gatos dourados, ou a seca de ouvir outra vez falar no mesmo



Eu sei! E eu sou a primeira a revirar os olhos sempre que o assunto é o mesmo, mas aquilo é um emanar de criatividade blogueira, meus Fofos! Perdoai-me!

Do que estou a falar eu? Claro, das lojas dos chineses! E, mais uma vez, trago-vos uma história que envolve, também e mais uma vez, o drama e o horror (a tragédia desta vez ficou de fora… bidas…).

Como se costuma dizer, uma desgraça nunca vem só. E vai daí que, quando vou para o trabalho, e no meio dos solavancos do autocarro e de obrigar as chavalecas a pedir licença para se sentarem ao meu lado, passo sempre por uma certa e determinada loja dos chineses. Sim , é claro que passo sempre, não é verdade, faço sempre o mesmo caminho… ok… podem, podem… podem fazer a inevitável piadinha (e muito usada pela minha banda natal) do: “Então, como está o teu trabalho?”, “ Está bom, está no mesmo sítio.”. Ai… pois… e vai daí (retomando o fio à meada) que essa loja tem sempre na montra, não uns manequins manetas, mas um gato. Um gato… mas um gato dourado! E que dá ao braço para cima e para baixo, de forma ameaçadora, como que a rogar uma praga se não olharmos para ele e dissermos olá, ou pior, se não entrarmos na loja e não comprarmos qualquer coisinha. Mas o pior, sim há pior, é que não é só um. Eles são vários, senhores, vários. E de vários tamanhos! Pequeninos, grandes! E todos dourados e com ar ameaçador! E movendo o braço para cima e para baixo sincopada e sincronizadamente (ou não fossem eles chineses, não é verdade)! Meeeeeeeeeedoooooooo, muiiiiiiiiiiiiiiiito meeeeeeeeeedooooooooo!!!!!

(Obrigada pela vossa atenção e aqui fica o meu compromisso de não voltar a tocar no assunto loja dos chineses nos próximos 10 posts)

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