terça-feira, 3 de maio de 2011

Chambre, zimmer, room

Há já algum tempo que parece que os autarcas se começaram a preocupar com o bem-estar dos seus munícipes. Ele é espaços verdes a dar com um pau nas localidades e, a enfeitar esses espaços verdes, máquinas de circuitos: bicicletas, cenas para os braços e outros entreténs para enervar os pais ao verem os filhos a quererem empoleirarem-se lá.

Mas a ideia desses circuitos e dessas maquinetas (que eu uso com uma perna às costas, sim! Porque já levantei uma barra olímpica de 20 kilos!) é a transversalidade, ou seja, dar para o menino mas também para o velho chato que, lá por ser velho mas estar rijo que nem o ferro, acha que pode passar à fente de todos nas filas para os transportes.

E foi isso mesmo que vi. Não vi cá em Lisboa, vi numa outra localidade, mas deparei-me com uma senhora, nos seus 60 ou 70 anos, na jiga-joga dos braços! Adorei! A sério, fiquei muito contente porque pude constatar naquele momento que estavam a cruzar-se duas realidades distintas e quase intocáveis: uma maquineta esquisita em pleno jardim (à beira mar plantado, literalmente) e uma senhora de saia e lenço na cabeça que, secalhar, a encontraria com mais facilidade, achava eu, na arte da sedução dos chambres!

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