Alguém me sabe dizer porque é que quando somos amigos dum casal e o rapaz resolve acabar tudo com a rapariga, passa por nós na rua e não nos fala?! Terá medo que lhe vá bater? Pedir explicações? Ou pior ainda, atirar-me a ele?!
Olha que coisa!
Sempre ouvi a minha Avó dizer que entre marido e mulher não se mete a colher! E se a minha Avó o dizia, é porque é verdade!!!
Há realidades que nós não conhecemos na totalidade até fazermos parte delas. Pois, lá isso é.
Quando decidimos fazer uma festa e convidar amigos, tentamos sempre criar um espaço em que todos se sintam bem e é curioso verificar como as pessoas interpretam esse mesmo ambiente. Há quem se sente ao pé da mesa, porque assim basta só esticar o braço e comer (discretamente ou não) o que lá se encontra, há quem prefira ficar em pé e... há quem abanque no sofá. Estes lugares podem ser rotativos (ocupados temporariamente, o que já não é mau, porque significa que as pessoas estão a circular e a conviver) ou podem ser cativos. Ora, estes lugares cativos é que são preocupantes. Geralmente são ocupados por pessoas que têm muito pouca vontade de estar na festa e de conversar com os outros. Os chamados enjoadinhos, os enchofrados. Pois eu tenho que assumir que me sentei este fim-de-semana nesse sofá. O sofá dos enchofrados. Sim, ele existe. E é uma seca!
Se eu soubesse que as camisolas de malha que a minha Mãe me fazia há mais de 20 anos atrás, iriam estar na moda outra vez nunca me teria visto livre delas!
Mas que raio, porque é que as camisolas de malha têm que ser tão compridas que me dão pelos joelhos?! Porque é que têm mangas tão compridas que se eu as atasse atrás das costas poderia estar internada em qualquer sítio?! Porque é que têm que ter fios dourados, prateados e qualquer outra coisa que brilhe?!
Eu sou mesmo muito despistada! Então não é que há coisa de um mês houve um evento importantíssimo a nível mundial de surf, pela primeira vez em Portugal no sítio que para mim é mais caro, e eu nem sequer fiz menção a isso?
Eu sou mesmo de uma ingratidão vergonhosa! Pois muito obrigada por terem escolhido aqueles “spots” maravilhosos com os melhores tubos da Europa. Agora, não venham com mais tangas de que trouxe desenvolvimento para a terra. Os lucros foram muito localizados mas, cá para mim, os prejuízos foram ainda maiores. E foram muito maiores porquê? Porque enquanto os lucros se centralizaram principalmente nos hotéis, os prejuízos, apesar de localizados nos Paços da Cidade, tiveram repercussões em todo o concelho. Sim, é verdade. Certamente já ouviram falar de um Tó Zé. Eu já, e da maneira mais ridícula. De manhã, em vez de ligar a televisão, ligo a rádio. Para meu espanto, ouço a menina das manhãs perguntar pelo dito senhor. A princípio não estava a fazer a relação mas, aha, depressa lá cheguei! Pois concerteza, o Tó Zé é o nosso Presidente da Câmara!!! O homem em vez de andar a assinar despachos e a tomar decisões, anda a dar apertos de mão aos surfistas e a engatar gajas da rádio!!! Então e as estradas para alcatroar, homem? (aqui tomo a liberdade de interpelar o Tó Zé directamente). Vê lá mas é se largas essa vida meia.... que tu sabes... e coiso, porque isto assim...
De qualquer forma, e porque não foi bem para isto que aqui vim, gostaria de, por fim, deixar uma palavra de agradecimento a um certo senhor de nome Yako, ou Yuri (or whatever his weird name is), pelos dois belos pares de óculos de sol que me ofertou. São bem giros e já estava a precisar. E nem parecem nada dessas vidas de surf e o raio que odeio. Muito agradecida e que corra tudo bem com o senhor!
Esta menina, pacata, pacífica e demasiado respeitadora, temerária grande parte da sua escassa vida, decidiu, juntamente com a sua colega bloguista, não perder tempo com tangas e partir logo para as ignorâncias. Volvido o meio do mês, aproximando-se a ameaça de o mês de ordenado em atraso tornar-se em dois e fartinhas disto tudo, decidimos, juntamente com o “mecito” de 37 anos que adora tordos e corta o cabelo no salão de umas moças, pôr mãos à obra. De facto, nós já temos toda uma estratégia de melguice/massacre do nosso “patrão” que, em última instância, resulta na GREVE, claro. Lembram-se? Pois concerteza!
Pois então eu digo-vos, meus amigos: a estratégia resulta. Melguem, massacrem, chateiem, reivindiquem, exijam o que é vosso. Não, não tenho nenhuma actividade política. Tenho é uma situação laboral precária.
Temos parco tempo de existencia. Sim, é verdade. E já estamos a tomar medidas radicais e ainda por cima de índole de exclusão. Não se admite. Mas, amigos, não há pachorra. A LittleGirlBlue e a Bluedressed decidiram excluir, eliminar, retirar, fazer desaparecer o link de um blog que seguiam. Pronto. É que teve de ser. É que não aguentávamos ir sempre lá e só ouvir falar de sexo e gajos surfistas.
Fica registado. As duas bloguistas são más, são radicais e não gostam de sexo nem de gajos surfistas. Adeusinho, au revoir, trudilú!
E foi de vez, e foi de vez! A fotografia explica na perfeição o que se passou no Sábado, com o espectáculo dos Depeche. Simplesmente genial. Não vou mandar bitates sobre se a voz do Dave estava péssima ou óptima, se ele se está a salvaguardar mais ou não... Amigos, o homem tem 47 anos, um passado do caráças de anos de drogas duras... para quê especular? É perda de tempo. Assim como é perda de tempo alegar outras coisas em comparação com outros artistas. São pouco faladores mas presentearam-nos com o “One Caress”, uma canção do “Songs of Fatih and Devotion”, de 1993, para se redimirem dos contratempos que aconteceram. Uma coisa é certa (ou melhor, várias): é sempre difícil escolher um reportório consensual quando se têm 28 anos de carreira; as músicas que eles trazem nunca apresentam roupagens muito divergentes do original e apanhámos a tourné já na 2ª leg, isto é, mais em formato “best of” do que de promoção do álbum e com uma duração (relativamente) mais pequena.
Eu adorei, obviamente. Sabia do que estava à espera e foi isso mesmo que obtive. Eles nunca desiludem.
Para terem uma ideia do que estou a falar, aqui vai um excerto daquela que, para mim, foi a maior surpresa da noite:
Gosto do Júlio Pereira! Gosto muito! Para além de ser um exímio instrumentista, músico e compositor, nutro por ele uma simpatia especial desde miúda!
Lá em casa, ele era ouvido. Mais tarde, foi júri num concurso de teatro nacional que envolvia escolas e no qual participei com colegas e uma professora de português fantástica, que nos levava a fazer coisas diferentes numa escola onde nada de especial se passava. O Júlio Pereira gostou da música da peça que apresentámos! Fiquei lisonjeada! (Só para saberem, como resultado final, ficámos em segundo lugar!)
Infelizmente, o Júlio Pereira tem andado desaparecido. Eis senão quando, este senhor resolve fazer uma digressão pelo país! Que bom! Hoje, vai ser o espectáculo no CCB! Não vou poder lá estar mas gostava que muita gente estivesse presente! Pelo Júlio Pereira, que merece! E por todos nós, que merecemos ouvir música boa e de muita qualidade!
Ao Júlio Pereira, muito sucesso! Que corra como deseja! Que seja muito aplaudido, sempre!
Será só impressão minha ou já não há rapazes que digam: "As moças têm um salão."? É que se é só impressão, melhor... Se há, juro que há muito tempo que não ouvia um "moço" da minha idade, referir "gajas com um cabeleireiro", desta forma!
Redescobri há poucos dias um dos meus álbuns favoritos de sempre! Por este rio acima, do Fausto. Não sei porque estive tanto tempo sem o ouvir sendo que é um dos álbuns da minha vida! Quando era miúda, ouvia vezes sem conta O Romance de Diogo Soares, que conta a história do Grande General, chamado o Galego, o homem dos olhares fatais! Em vinil, no gira-discos antigo do Pai, com o volume quase no máximo, a fazer com que os meus pais me perguntassem porque é que eu ouvia tantas vezes a mesma música... Não sei porquê, ainda hoje não o sei. Por este rio acima é como um livro, que nos conta histórias, deixando-nos o prazer de imaginar os cenários, os cheiros, as cores... É uma adaptação genial da Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, é um desenrolar de acontecimentos, sugerindo outras eras, outros locais. Ao Fausto, os meus parabéns! Novamente! Para vocês fica aqui o vídeo do celébre Romance de Diogo Soares. Aconselho vivamente a ouvirem o álbum!
Todos nós temos aquelas caixinhas, baús ou gavetas em que colocamos lá para dentro coisas que não sabemos onde pôr. Sejam elas porque não precisamos mais, não gostamos ou provocam-nos tanto embaraço que queremos que desapareçam da nossa vista.
Ora, há poucos dias aconteceu-me algo semelhante. Não que eu tenha a caixinha do embaraço, tenho, sim, a caixinha do passado, mas estava eu muito bem a passear pelo perfil cibernético da minha prima quando me deparei com uma fotografia. Ah pronto! Ah pois é! O efeito que essa fotografia teve foi igual ao de quando abrimos a tal caixinha, baú ou gaveta e descobrimos: “Eh pá, mas eu ainda tenho isto?”. Trata-se de uma fotografia muuuuuuuito antiga, de há 13 anos atrás, e estão lá todos os primos... Nunca a tinha visto e foi tirada num momento muito especial. E foi muito engraçado recordar aquele momento em particular e, mais generalizadamente, lembrar-me de como a minha vida era na altura em que ainda era uma estudante do Secundário, com fortes determinações, total desencaixe do meio em que me inseria e uns quantos quilinhos a mais. E mais uma vez profiro sempre a mesma exclamação: “Estou melhor agora”. Olha, ainda bem...
Tenho que partilhar mais uma coisa convosco. Para além das minhas vicissitudes com rímeis e mais não sei o quê, aconteceu-me agora outra... com o creme facial.
Fui à farmácia comprar o dito creme, com um peso nos ombros por ir gastar aquela pipa de massa, e, depois de escolhido (é sempre o mesmo há anos), peço uma confirmação à senhora que lá estava. Ela diz que sim, é esse, e depois pergunta-me: “E usa anti-rugas?”, “Não”, respondo eu, pensando para comigo: “Oh não, chegou a hora...”. Não bastava já a pergunta, veio a exclamação: “Ah, mas devia!”. Pronto, morri ali! E morri a seguir quando foi a altura de pagar. Isto já vão duas vezes. Só não morri uma terceira porque lhe disse para ela não se esticar quando perguntou pelo creme da noite. Estive para lhe dizer: “Ouça lá, então estou eu de greve não sei quantos dias por causa de certos e determinados problemas que tenho na minha vida e agora quer que eu espatife tudo aqui neste estabelecimento?”. Ele há gente que não compreende!
Devia ser obrigatório, certos e determinados homens de 50 anos, darem cursos de formação a outros certos e determinados homens de 30, de como se ser interessante...
Há gente muito parva!!! 
