quinta-feira, 8 de abril de 2010

Então mas... então mas...


Não, não se enganem pela imagem. Não venho falar de sapatos, venho falar, sim, de calças de ganga. E digo calças de ganga, porque se existe a palavra (neste caso composta) em português uso-a. Não tenho nada contra os “jeans”, assim como não tenho nada contra a “performance” e o “timing” ou até mesmo contra o “virar” qualquer coisa, mas a nossa língua é tão linda... Resolvi falar-vos do que se segue porque há fenómenos que não percebo. Talvez seja realmente uma gaja muito afastada da arte de concepção indumentária e de toda a sua perícia...

Então vou contar o que se passou. Este Inverno, fruto de algumas vicissitudes, precisei de ir comprar calças de ganga um número abaixo do habitual. No entanto, na esperança de recuperar o meu “regular shape”, comprei umas do número que seria o meu normal. Elas são de facto de formato diferente, mas não percebo uma coisa: por que é que as mais largas são mais pequenas em altura que as mais apertadas? Não deveria ser igual? Ou então ligeiramente ao contrário? Só porque são de formatos diferentes? Então, quer-se dizer, estão a dizer que todas as gajas anorécticas são altas e todas as magras (ou melhor, menos raquíticas) são baixinhas? Mau, mau! E eu, enquadro-me aonde? Serei eu uma aberração, por usar as calças mais apertadas mas precisar de fazer bainha? Vou investigar. Ou melhor, até me podem responder a esta pergunta, peço-vos é que tenham cuidado com a forma como me dizem, porque eu sou uma pessoa muito frágil e... depois... há traumas que ficam para o resto da vida...

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