segunda-feira, 17 de maio de 2010

Papa, olé, olé!



Agora que o Papa já não está em território nacional (na realidade, o que ia dizer era: “já bazou”, mas dada a personalidade, contive-me na expressão), vou contar-vos uma coisa que me chocou deveras. Claro, eu aqui também só venho reivindicar, não é verdade? Pois concerteza! Se quisesse dizer coisas fofas tinha um diário em que colaria pétalas de rosa e outras coisas que mais, mas adiante.

Quando o Papa chegou a Fátima, a população estava rejubilante, a gritar “Viva o Papa”, pois claro, têm todo o direito. Só que, às tantas, estava uma outra multidão a gritar “Papa olé, olé!”. Papa olé, olé? Ele, para além de Chefe do Estado do Vaticano e representante de Jesus Cristo na Terra (corrijam-me se estou errada, porque nem sequer rezar sei) é também ponta de lança… trinco… defesa central? Papa olé, olé! Eu não queria acreditar. Em primeiro lugar, ao pensar naquilo que o próprio Papa estaria a pensar ao ouvir aquilo e, depois, no ridículo da situação. Ok, o Benfica tinha ganho o campeonato há poucos dias mas… Futebol, até o futebol, num momento destes? É como naquelas situações em que queremos dizer uma coisa e acabamos por dizer outra, fugindo-nos a boca para a verdade. Olhem… bidas…

E só para acabar, perdoem-me. Em entrevista a uma rapariga que estava no santuário, após a missa do Papa no dia 13, a jornalista perguntou o que ela tinha achado de uma mensagem em particular. Ela hesitou, disse que já não se lembrava, mas que o discurso tinha sido muito profundo. Pois, secalhar o Papa falou um bocadinho mais baixinho e ela não conseguiu ouvir… aquela parte…

Ai… bidas…

Sem comentários: