quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A minha boca é um túmulo!

Ai meus Cridos! Ai meus Cridos, que eu não ando com imaginação nenhuma para escrever coisas para vocês. Eu ter assuntos até tenho mas sabem como eu sou, não sou moça para falar assim de qualquer coisa de qualquer maneira…

Ora, para não correr o risco de contar nada desinteressante, vou dizer mal de alguém. É sempre uma coisa por que toda a gente se interessa. Ora deixa cá ver… vou dizer mal… bem, em primeiro lugar, tem de ser de uma pessoa que não saiba do blog… depois, deve ser de uma pessoa que eu odeio mesmo, que é para o post sair muito irado. Por isso, vou começar a pensar… Ah, já sei! Esta é fácil. Vou dizer mal da minha vizinha da frente! Aaaa… vizinh… bem, bem… aqui em Lisboa… não pode ser, porque não está a viver ninguém lá… a velhota foi viver com a filha… Ahah! Mas já o genro dela… Há duas semanas estava um papel na porta, do tribunal (não confundir com A porta do dito), a querer a cabeça do homem! Já para não falar que diz que há fuga de gás! O risco que eu estou a correr! E o susto que eu apanhei, quando cheguei a casa um certo e determinado dia e vi a porta vedada com aquelas fitas! Apeteceu-me logo gritar: “Assassíno, como pudeste? Uma senhora tão boa!”. Senti-me uma autêntica figurante nos CSIs e tal… e coiso… “Elementar, meu caro Watson”, diria o Sherlock Holmes ao companheiro (note-se que hoje em dia seria mais “Dah!”), “Nem mais, Hastings”, exclamaria Poirot, reguzijando-se com o pensamento num arroz à valenciana… Mas olhem… quando olhei melhor para a treta da fita, qual PJ, qual PSP… nem Polícia Municipal sequer… era a Lisboa Gás. Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhh!!! Pior, pior! Não morreu a velha porque deu de frosques antes que a coisa piorasse para o lado dela, mas posso lixar-me eu! (Agora, como habitual, acabo com uma moral da história desapropriada e ilógica) Isto, isto… nem nos mais antigos podemos confiar. Não admira que o genro lhe tenha saído assim… fresco!

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